Links

ARQUITETURA E DESIGN






" data-lightbox="image-1">
Diagrama de "dissociação de limites"


René Magritte. 1964




Outros artigos:

2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



CONSIDERAÇÕES SOBRE TEMPO E LIMITE NA PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DA ARQUITECTURA

JORGE SPENCER


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura (1)


“ eppure io credo che, se ci fosse un po’ pìu de silenzio,
se tutti facessimo un po’ de silenzio...
forse qualcosa potremo capire! “

Federico Fellini

A especificidade do conhecimento disciplinar da Arquitectura expressa-se não só no que parece ser mais evidente, nomeadamente nas várias matérias que o conformam, mas de um modo igualmente importante, nos processos de formulação e desenvolvimento que lhe estão associados. Na abertura do seu ensaio “L’illusion de la fin ou la grève des événements” , Baudrillard(2) questiona-se sobre a possibilidade de um ponto de desvanecimento da História, servindo-se de uma citação de Elias Canetti(3):

“ Uma ocorrência dolorosa: a de que a partir de um ponto preciso no tempo, a história deixou de ser real. Sem se aperceber disso, a totalidade do género humano de repente teria saído da realidade. Tudo o que sucedesse a partir daí já não seria em absoluto verdade, mas não nos poderíamos aperceber disso. A nossa tarefa e o nosso dever consistiriam agora em descobrir esse ponto e, até que déssemos com ele, não nos restaria outro remédio senão perseverar na destruição actual.”

Neste sentido, interessa-nos aqui reflectir sobre alguns aspectos do processo de produção da arquitectura contemporânea, nomeadamente sobre o fenómeno de compressão dos tempos actualmente associados à sua concepção, realização e recepção (consumo), questionando-nos sobre a possibilidade de nos encontramos nesse ponto de desvanecimento, e estarmos a viver uma mudança de paradigma na produção da Arquitectura, da qual decorrerá uma alteração igualmente paradigmática da especificidade e do entendimento do lugar da Disciplina e dos seus fautores. Parafraseando Canetti e face aos preocupantes sinais de desagregação disciplinar com que o presente cada vez mais nos brinda, creio que, se não reclamarmos de um pouco mais de tempo (... e de silêncio!) para reflectir sobre o sentido da nossa prática, outra coisa não faremos que não seja contribuir pare esse mesmo processo de desagregação.

Para um enquadramento histórico da evolução dos modos de produção da Arquitectura, servir-me-ei aqui mais uma vez da classificação proposta em 1973 por Broadbent(4), que identificava quatro modos de produção da Arquitectura, os quais embora se possa considerar que perduram até ao presente, correspondem de um modo sedimentar a uma determinada evolução histórica desta produção. Simplificadamente, eram eles os modos Pragmático, Icónico, Analógico e Canónico.

De acordo com o primeiro modo de produção arquitectónica, que aquele autor classificou como Pragmático, o projectista utilizaria os materiais de construção que tem à mão, utilizando-os elementarmente de modo a adequá-los à resolução das necessidades básicas com que se confronta. O segundo modo, o Icónico, embora com o mesmo carácter empírico, corresponderia a uma produção de objectos referidos a modelos, que se constituíram em nome de um saber instituído por uma longa prática anterior de construções bem sucedidas. Já o modo Analógico era definido por Broadbent com um carácter que representa uma evolução em relação aos modos anteriormente descritos. Seria um processo em que novas formas visuais, ao invés de se gerarem à custa da reprodução fiel de modelos existentes, são criadas através de diversos tipos de analogias. Para além do sentido mais evidente e metafórico normalmente atribuído a este processo analógico, interessa aqui referir o modo como os desenhos em si mesmos são utilizados e entendidos como análogos de realidades prospectivas referidas ao universo da arquitectura e da construção. O fascínio que o desenho propriamente dito exerce sobre os projectistas, ao desenvolver uma ideia de padrão e regularidade, permitindo questionar uma relação com uma ordem superior e transcendente, expressou-se muitas vezes sob a forma de traçados regrantes. É esta forma de projectar, apoiada em parâmetros ou cânones de diversa natureza, tendo em vista a obtenção de ideais de proporção e harmonia, que é descrita como modo Canónico.
Como sabemos, é sobretudo a partir da Renascença, desde a descoberta em 1414 de uma cópia manuscrita de De architectura de Vitrúvio, que se assiste ao desenvolvimento de um grande número de tratados de arquitectura que definem regras e modelos canónicos para a composição e projectação dos edifícios. Este modo deve no entanto ser entendido para além da sua origem clássica, pois num sentido lato a sua utilização perdurou até hoje em dia na prática dos arquitectos, desde os ensaios com o Modulor propostos por Corbusier no séc. XX, até à utilização, por exemplo, de qualquer simples grelha ou artefacto gráfico intencionalmente utilizado pelo projectista para orientar ou estruturar decisões de projecto.

É evidente que a referenciação destes modos, como qualquer processo de classificação, corresponde a uma enorme simplificação daquilo que sabemos ser o complexo processo de concepção da Arquitectura. Mas face a este quadro, e apesar da diversificação atrás exposta, será para nós suficiente desde já poder afirmar que a primeira grande alteração de paradigma na produção da arquitectura se dá com a introdução, do Desenho como suporte operativo da concepção. Na verdade, é sobretudo através da sua utilização e nomeadamente do esquiço como meio de antecipar o resultado pretendido, que o conceito de Projectar se transforma naquilo que perdurou até aos nossos dias, e que a própria figura do arquitecto como trabalhador de “mãos limpas”, de intelectual, ganhou os contornos que, sem alteração de maior, chegaram praticamente até ao final do séc. XX.
No entanto, em qualquer um destes paradigmas impõe-se um tempo a que chamarei o “tempo da mão”. Este tempo, associado a uma certa artesania, contribuiu para uma permanência que se processa tanto no processo da concepção/projecto como no da realização/construção. Associado a este tempo e por razões que ultrapassam já as dos meios de produção, reconhecemos nos objectos arquitectónicos uma permanência também nas suas dimensões materiais, simbólicas e significantes, que os fenómenos de aceleração introduzidos pelos mecanismos da sociedade de consumo vieram destruir.

Para a estruturação do argumento que pretendo desenvolver, resumiria a diferenciação que estará na base dessa nova mudança de paradigma que procuro evidenciar, através de uma análise baseada nas seguintes vertentes: Concepção, Realização (construção), Recepção (interpretação/uso).

Segundo o paradigma anterior (clássico?) da produção da Arquitectura, teríamos então um tempo de Concepção baseado num conhecimento tácito e empírico associado à sua transmissão numa relação mestre/discípulo (da formação ao exercício da profissão) e num “tempo da mão” associado aos próprios meios operatórios e operativos de suporte da concepção. O fenómeno de uma certa centralização do trabalho no mestre/auto, não deixa de participar no condicionamento da clássica “lentidão” do processo de concepção.
Mas, também na vertente da Construção, este é um momento claramente marcado pelo carácter artesanal dos processos do acto de construir, no qual a inclusão de um saber de artífice na execução da obra e dos detalhes, obrigava a um tempo de construção que no início não poucas vezes excedia até a vida de muitos dos seus agentes.
De algum modo, a dificuldade na execução, tanto na concepção como na construção, introduzia incontornavelmente o tempo como factor potenciador da inscrição dos elementos em presença. Acresce o facto de que este é um momento histórico no qual o enquadramento das transformações sociais e culturais se constituía ele mesmo num referencial de relativa estabilidade e permanência, conferindo uma dimensão sincrónica ao tempo associado a estas vertentes da produção, construção e obsolescência (material, funcional e significante) do objecto arquitectónico.

Analisemos agora as alterações produzidas por esse impressivo fenómeno de aceleração e compressão do tempo que se abate gradualmente, sobretudo a partir da Revolução Industrial, sobre o processo de produção e recepção da Arquitectura. Introduz-se assim aquilo a que, por oposição e para simplificação do discurso, chamarei agora o “tempo da máquina”, que nos nossos dias é indissociável não só da mais recente Revolução Tecnológica, como também de uma lógica avassaladora imposta pela nova “Sociedade de Hiperconsumo” de que nos fala, por exemplo, Gilles Lipovetsky no seu mais recente ensaio(5).

No que se refere à primeira vertente – Concepção – essas alterações devem-se desde logo ao advento de novos meios de produção, expressos inicialmente na banalização da utilização do papel e posteriormente na simplificação dos meios de reprodução. Depois, devem-se também aos princípios da divisão social do trabalho na própria área da concepção, de que, na sua dimensão mais expressiva, é exemplo pioneiro a prática corporativa dos gabinetes norte-americanos do princípio do século XX(6). Finalmente, a introdução sucessiva de princípios de industrialização na construção, faz com que o próprio projecto se envolva progressivamente com uma sistematização e indiferenciação de muitos dos detalhes utilizados, o que permite uma enorme racionalização dos tempos de concepção e produção dos projectos. A adopção em massa dos meios informáticos que hoje tão bem conhecemos, com todas as consequências daí decorrentes, para o melhor e para o pior e que agora me coíbo de desenvolver, é tão somente o último elo deste processo de aceleração que tenho vindo a enfatizar.
Mas também na segunda vertente que referimos – Construção – a aceleração produzida pela inexorável lógica de industrialização capitalista, e progressivo afastamento dos artífices do processo de construção, produziu uma crescente indiferenciação nos detalhes, de que se ressentiu inevitavelmente a qualidade global da construção que em consequência dessa precarização, salvo situações de excepção, conduziu a uma aceleração da chegada do momento de obsolescência.
No que se refere à terceira vertente em estudo – Recepção (interpretação/validação e uso) – os fenómenos de extraordinária e progressiva aceleração no consumo atrás citados provocam finalmente, uma absoluta dessincronia entre os vários níveis de obsolescência, (material, funcional e significante) que venho referindo.
Assim, contrariamente ao paradigma anterior, no qual a dimensão material e até a validação simbólica de um objecto arquitectónico era frequente sobreviver em muito a sua dimensão funcional, deparamo-nos, cada vez mais, com edifícios cuja função permanece válida face a um contentor ou a uma imagem tornados obsoletos por via desta vertigem de consumo e indiferenciação e precarização da construção.

Sem querer assumir um discurso apocalíptico sobre o fim da Arquitectura, já por outros tantas vezes em vão anunciado, e apesar da impossibilidade de recuo histórico, não deixa de ser para nós arquitectos fundamental reflectir sobre o momento que vivemos, no que se refere às actuais condições de produção e recepção da Arquitectura. Assim sendo, aquilo que me proponho fazer, é especular sobre a possibilidade de que, no caso da produção e recepção da Arquitectura, este “vanishing point” de que nos falava Baudrillard se processe antes num intervalo formado pelo que eu passo a designar por “dissociação de limites”.

Numa metáfora simples, todos nós ao provarmos, por exemplo, algum fruto actualmente produzido segundo técnicas que aceleram extraordinariamente o tempo do seu crescimento, constatámos que, por detrás de uma mesma aparência, não reside já a memória completa em todas as suas vertentes concretas e perceptivas que preservamos ainda do seu referente “natural”. Ou seja, antes de, por via da técnica, termos atingido o limite físico do possível, ultrapassámos já algures um outro limite, onde a realidade global e perceptiva desse fruto correspondia ainda à memória que dele tínhamos.

Se retomarmos de novo o território da Arquitectura, a primeira das linhas definidoras deste intervalo ( ver diagrama em anexo ), será portanto a de um hipotético limite concreto, físico, para a possibilidade de compressão no tempo da sua produção e recepção ( linha ? ). Na realidade, tal como na metáfora do fruto “natural” e do seu alter ego tecnicamente acelerado, é inevitável considerar que, embora esse limite tenda para o infinito, em algum momento a curva hiperbólica de compressão que o representa atinja um ponto que não será fisicamente possível ultrapassar.
No entanto, a questão que pretendo aqui suscitar também para a Arquitectura, é a de que chegados a este limite, teremos já ultrapassado um outro ( linha ?), a partir do qual o objecto arquitectónico já não poderá ser definido como tal, à luz dos conceitos que a cultura e a crítica da arquitectura os têm dominantemente tratado, no âmbito do paradigma clássico que procurei circunscrever. Nesta perspectiva, o que pretendo portanto afirmar, é que, ultrapassado o limite sincrónico onde o tempo condicionado pela técnica ainda se articulava “naturalmente” com o tempo do pensamento disciplinar, será no intervalo desta "dissociação de limites que situa grande parte da produção da arquitectura contemporânea. E a propósito da produção situada neste intervalo, na sequência da metáfora que utilizei anteriormente, apetece parafrasear Magritte dizendo “ceci n’est plus une pomme” ...

Desde logo se coloca portanto a própria questão da designação e redefinição destes novos produtos(7). De entre os vários autores que de algum modo se têm confrontado com esta questão(8), citaria aqui a contribuição de Peter Eisenman, quando distingue Arquitectura de Infraestrutura(9). Eisenman sugere que é a perda da dimensão crítica contemporaneamente associada aos objectos de arquitectura por via do seu processo de mediatização que os transformam em meras infraestruturas (para este facto não é indiferente a perda do lugar específico e o território global para que remetem, bem como, diria eu, os seus próprios autores, que se envolvem cada vez mais activamente na sua promoção). Para Eisenman, através da História, a Arquitectura sempre conteve uma dimensão crítica por via da transgressão das ideologias existentes. Embora em certa medida a Arquitectura seja considerada como estando animada pelo espírito do tempo, segundo ele, a sua dimensão crítica sempre se construiu na resistência a esse Zeitgeist. Foi essa a dimensão transgressora de objectos como a biblioteca Laurenziana de Miguel Ângelo ou o convento de La Tourette de Le Corbusier, face aos respectivos tipos então existentes. Ora, ainda segundo Eisenman, os media, estando aliados à sociedade de consumo, estão também contra a ideia de transgressão, contra a ideia de qualquer mecanismo ideológico associado à Arquitectura. Na verdade, a ideologia não é interessante para os media, pois eles consomem e regurgitam qualquer coisa que tente resistir. Qualquer mensagem com conteúdo ideológico [crítico] será exactamente contra o funcionamento dos media(10).
No entanto, permito-me acrescentar ainda à sugestão de Eisenman a ideia de que a dimensão simbólica, através de todas as formas de expressão plástica, formal e imagética que possam contribuir para os processos de sedução inerentes ao consumo, participa obviamente do quadro de funções acomodadas por estas novas infraestruturas, na própria lógica iconográfica de uma sociedade de (hiper)consumo, ela própria agente deste fenómeno de aceleração e compressão do tempo que temos vindo a referir.
Eisenman consuma a distinção anterior através de uma definição das noções de Perícias (skills) e de Disciplina. Para ele, as Perícias correspondem aos instrumentos e às técnicas necessárias para fazer a Arquitectura; já a Disciplina refere-se às ideias que constroem o discurso. Sem as Perícias, não nos podemos expressar; sem a Disciplina não podemos ter uma dimensão crítica. Quanto maior for a Perícia, mais difícil será ter Disciplina. Sem Disciplina é impossível fazer Arquitectura transgressora. Para Eisenman então, a Perícia permite construir o conhecido, a Disciplina permite construir o possível(11) .

Esta questão das perícias que aqui trago, entendida na sua dimensão técnica, é indissociável das capacidades dos meios de produção colocados hoje em dia à disposição da Arquitectura nas três vertentes que temos vindo a considerar, (Concepção/Construção/Recepção), pelo que é à luz desse entendimento do papel que as novas tecnologias desempenham neste fenómeno de aceleração do tempo de produção e recepção da Arquitectura que poderíamos atender, uma vez mais, à reflexão forçosamente mais generalista de Baudrillard. Diz ele: “A aceleração da modernidade, técnica, de acontecimentos, acessória, mediática, a aceleração de todos os intercâmbios, económicos, políticos, sexuais, conduziu-nos a uma velocidade de libertação tal, que saímos da esfera referencial do real e da história. Estamos “libertos” em todos os sentidos do termo, tão libertos que saímos de um espaço tempo determinado, de um horizonte determinado no qual o real é possível porque a gravitação ainda é suficientemente forte para que as coisas se possam reflectir, e portanto ter alguma duração e alguma consequência.(12) (sublinhado nosso)

Em claro contraponto àquele processo, e também a propósito da produção da Arquitectura, Vittorio Lampugnani, no seu “Elogio à Lentidão”(13) fala-nos de um processo lento e sedimentar, do qual como nos recorda, resultava uma qualidade no projecto por vezes já difícil de encontrar: a de densidade. Densidade de conceitos, de ideias e de implicações. Na verdade, cada vez mais, apoiada pelo desenvolvimento das Perícias, a pressão para a redução dos prazos de concepção (e construção) é tal - a ponto de cada vez mais arquitectos a banalizarem, considerando-a “natural” - que tem sido inevitável constatar a diminuição do lugar da Disciplina, daí resultando a gradual perda de densidade a que se referia Lampugnani(14).


Devemos então permanentemente reclamar desse tempo não só da mão, como também do pensamento que constrói a Disciplina, pois, de novo como dizia Baudrillard, “certa lentidão (quer dizer, certa velocidade, mas não demasiada), certa distância, mas não demasiada, certa libertação (energia de ruptura e de mudança), mas não demasiada, são necessárias para que se produza esta espécie de condensação, de cristalização significativa dos acontecimentos a que chamamos história, esta espécie de explicação coerente das causas e dos efeitos a que chamamos o real.”(15)

Para uma cultura economicamente periférica como a nossa – e face aos contornos actuais do fenómeno da arquitectura contemporânea, massivamente divulgada nas revistas da especialidade e com tanto eco nas escolas de Arquitectura –, a ser certo que nos encontramos neste intervalo paradigmático provocado por aquela “dissociação de limites” que procurei estabelecer, talvez este apelo à lentidão, à crítica disciplinar e à memória, seja não a mera expressão de um conservadorismo nostálgico, mas sim uma oportunidade e um modo de resistir a novas formas globais de colonialismo cultural e não só.
Mas isso serão contas de um outro rosário...


Jorge Spencer, arquitecto
Professor auxiliar na Faculdade de Arquitectura | UTL


Referências no texto:

(1) Este texto foi escrito em Agosto de 2007 a partir de uma palestra proferida em Julho de 2005 na Livraria Eterno Retorno, no Bairro Alto em Lisboa.

(2)Jean Baudrillard, L’illusion de la fin ou la grève des événements (versão castelhana: La ilusión del fin. La huelga de los acontecimientos. pág.9).

(3)Elias Canetti (Bulgária, 25 Julho1905 –Zurique, 14 de Agosto1994), Nobel de Literatura em 1981.

(4)Cf. Geoffrey Broadbent, Design in Architecture : Architecture and the Human Sciences.

(5)Cf. Gilles Lipovetsky, Le Bonheur Paradoxal (versão portuguesa: A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade do Hiperconsumo)

(6)Veja-se a este respeito a dissertação de doutoramento de Pedro Ravara: "A consolidação de uma prática: do edifício fabril em betão armado nos EUA ao modelo europeu", no capítulo 5 referente à prática do arquitecto Albert Kahn. (Lisboa – FAUTL, 2007).

(7)Recordemo-nos como no campo das Artes, durante o séc. XX surgiram novas designações como “instalação” ou “performance” para designar formas de expressão artística que já não cabiam nas designações tradicionais de Pintura, Escultura, etc., arrastando nesse processo uma própria redefinição dos limites e contextos da produção da Arte em geral.

(8)Vejam-se a este respeito os contributos dados pelas obras da socióloga Saskia Sassen.

(9)Cf. Peter Eisenman, Eleven points on Knowledge and Wisdom.

(10)Idem, ibidem.

(11)Idem, ibidem.

(12)Jean Baudrillard, Op.cit. pág.9.

(13)Vittorio M. Lampugnani, Elogio della Lentezza.

(14)A este respeito e no quadro das excepções, posso citar o exemplo do português Siza Vieira, que tem utilizado justamente o poder que em parte lhe é conferido pela mediatização da sua obra, para reclamar o tempo necessário ao exercício da “Disciplina”.

(15)Jean Baudrillard, Op. cit. pág.10.


Bibliografia

Baudrillard, Jean, L’illusion de la fin ou la grève des événements, Paris - Éditions Galillée, 1992 (versão castellana: La ilusión del fin. La huelga de los acontecimientos. Madrid – Anagrama 1997)

Broadbent, Geoffrey, Design in Architecture: Architecture and the Human Sciences, Londres – John Wiley and Sons, 1973.

Eisenman, Peter, “Eleven points on Knowledge and Wisdom”, Anywise, MIT Press, 1996.

Lampugnani, Vittorio. M., "Elogio della Lentezza"Domus nº744 - Dezembro de 1992

Lipovetsky, Gilles, Le Bonheur Paradoxal, Paris- Editions Gallimard,2006 (versão portuguesa: A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade do Hiperconsumo, Lisboa - Edições 70, 2007.)

Spencer, Jorge, Aspectos Heurísticos dos Desenhos de Estudo no Processo de Concepção em Arquitectura, Dissertação para Doutoramento em Arquitectura pela FAUTL, 2000.