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ARQUITETURA E DESIGN




Fotografia: Patrícia Almeida


Fotografia: Patrícia Almeida


Esquisso: João Mendes Ribeiro


Imagem: Atelier João Mendes Ribeiro


Imagem: Atelier João Mendes Ribeiro


Imagem: Atelier João Mendes Ribeiro


Fotografia: João Mendes Ribeiro


Fotografia: João Mendes Ribeiro


Fotografia: João Mendes Ribeiro


Fotografia: João Mendes Ribeiro


Fotografia: Rodrigo César


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VASCO PINTO


Há um princípio bem conhecido, mas não infalível, que diz: mais vale uma boa síntese que um milhão de análises. A história da arquitectura podia bem ser um dos territórios de sentido desta proposição, se ela não anulasse uma boa parte da espessura e fecundidade intrínseca de momentos intersticiais normalmente indecisos. As sínteses remetem normalmente para momentos e objectos mais estáveis ou mais heróicos, que assentam numa clareza, essencialidade e fortaleza de carácter que os faz por si só marcos distintos, afirmativos e reconhecíveis, ainda que por vezes também fáceis, retóricos e redutores. O facto de vivermos num destes momentos críticos, ao mesmo tempo controversos, prolixos e nebulosos, ou na melhor hipótese, liminares, facilita em certa medida a tarefa de reconhecer os autores, os percursos e os objectos singulares. João Mendes Ribeiro é um destes casos. Lentamente, foi acumulando uma obra transversal, de uma coerência extrema, a ponto de ser hoje uma das figuras centrais da arquitectura erudita (1) de expressão portuguesa.

A transversalidade da obra de João Mendes Ribeiro transpõe largamente o campo strictu senso da arquitectura para áreas periféricas como a cenografia, onde é actualmente uma das referências mais sólidas e estimulantes, o desenho de espaços efémeros e expositivos, a arte pública, a instalação e o design, campo só eventualmente “menor” onde vou buscar o objecto metafórico, ou mais propriamente metonímico, desta minha síntese: a mala-mesa de João Mendes Ribeiro. Nesta minha abordagem a uma obra alargada - que vai da reabilitação de espaços e edifícios patrimoniais (Pátio da Inquisição e Laboratório Chimico, ambos em Coimbra) até ao desenho de edifícios/paisagens/objectos/imagens tão impressivos e marcantes, como a Casa de Chá em Montemor-o-Velho, o “condutor de espaços” (2) para o castelo de Rivoli, em Turim ou as cenografias para Propriedade Privada e D. João - pode parecer redutor eleger para ponto de partida e de chegada um objecto tão elementar e bem identificado como a mala-mesa. Para esta síntese mínima esta escolha pode parecer irónica ou exagerada, mas é, pelo menos convicta e intencional, para não dizer arriscada. Numa obra abrangente como a de JMR, em que nunca deixa de ser perceptível o referencial da arquitectura moderna, e como queria Gropius “do puxador à cidade”, é sedutor ver onde me poderá levar este género de indução crítica, que se permite falar de tudo a partir de muito pouco. Há outra razão para esta escolha, a obra de JMR começa a estar amplamente difundida, documentada e comentada, tanto pelo próprio como por terceiros. Começa, por isso, a tornar-se difícil não repetir comentários já feitos, na minha mais que provável falta de imaginação para encetar caminhos completamente novos. Bom, talvez não seja assim e talvez não esteja tudo dito, e valha a pena esta sincera homenagem a um objecto singular, que é, ao mesmo tempo um dos símbolos mais reconhecíveis da obra de JMR e porque não, e a partir de Paisagens Invertidas (3), da própria arquitectura portuguesa.

Se tivesse que resumir numa palavra o trabalho de João Mendes Ribeiro, escolheria a palavra serenidade, sabendo bem, que a serenidade é hoje uma qualidade dúbia, uma espada de dois gumes e um presente envenenado. Duvido que o João alguma vez se importe com isto, na busca incansável da beleza, ainda e sempre, essa cintilação de verdade eterna a iluminar o universo da arte. Alexandre Alves Costa tem razão quando refere a obra de JMR, como “escandalosamente artística” e Jorge Figueira acrescenta que “apesar de manter uma ética de arquitecto, sem assumir arrogância e distância de artista… a suprema ironia de JMR - e o João não é um arquitecto irónico – é trazer a artisticidade da arquitectura moderna para cima do palco” (4). Deste emaranhado de razões, fica-nos a ideia de uma vontade de elevação da prática arquitectónica a um ideal de beleza que resvala claramente da arquitectura, enquanto prática de mediação e de cedência, para o território da obra de arte. A cenografia, permite-lhe em parte esse espaço de experimentação e liberdade, mas essa vontade, eventualmente mais rigorosa e menos arriscada, não deixa de parte outras obras e projectos de mais grave arquitectura. Para JMR, o prazer estético (voluptas) é o nível mais alto a que pode (e deve) aspirar, numa lógica ainda albertiana, a obra de arquitectura, depois de estarem atingidos as conveniências de ordem construtiva e programática (necessitas) e a adequação à dignidade e conforto da actuação humana (comoditas). Este apego a uma ordem explicativa de referência clássica e racionalista, ajuda a explicar a filiação de JMR entre a derivação mais miesiana da arquitectura moderna aprendida na Escola do Porto, universo formal que funde com a influência de artistas plásticos, designers e arquitectos contemporâneos de pendor minimalista, como Judd, LeWitt, Morrison, Chipperfield ou Pawson. Daqui a “essencialidade”, “eficácia”, “elegância”, “abstracção” e “alegria” que Manuel Graça Dias (5) infere da obra de JMR e a “neutra excepcionalidade” que refere Ana Tostões (6). Outras qualidades, que se adivinham, serão a delicadeza e a sensibilidade. Entendo-as como uma forma de profundo respeito e quase reverência, pelos espaços e edifícios onde actua, incutindo-lhes uma marca pessoal autêntica e contemporânea, contemporaneidade entendida como rigor projectual que permite restabelecer a dignidade e o nexo de temporalidade na obra de arquitectura.

“Em Anjos, Arcanjos, Querubins e… Potestades, num palco vazio, cada personagem transporta uma mala. A mesa oculta transforma-se a partir da mala, cuja súbita metamorfose exercita os movimentos dos bailarinos. A mala é também uma caixa que contém dois bancos, utilizados pelas personagens para se sentarem comodamente à mesa. Com estas mesas constrói-se uma longa bancada onde se encena uma espécie de ‘última ceia’, cuja montagem e desmontagem assume a extensão do próprio corpo, condicionando e exacerbando os movimentos dos bailarinos.” (7)

A primeira versão da mala-mesa surgiu em 1998, para Anjos, Arcanjos, Querubins e… Potestades, coreografia de Olga Roriz para o grande auditório do CCB, retomando a colaboração e cumplicidade de JMR com a Companhia Olga Roriz, que vinha de Propriedade Privada (1996) e Start and Stop Again (1997). Propriedade Privada recriava a partir de um conjunto de caixas desdobráveis, uma série de habitáculos modulares, num momento eloquentíssimo de “cenografia como experimentação arquitectónica” e da definição de um “objecto múltiplo” (8), que é sucessivamente exterior e interior, recriando tanto o universo da rua como os espaços íntimos. A urbanidade e conflito de Propriedade Privada, davam lugar em Anjos, Arcanjos, Querubins e… Potestades à expressão da “tradição e religiosidade do Portugal profundo” (9), num registo fortemente memorial e autobiográfico. Olga Roriz relembra com entusiasmo o momento em que “o João apareceu na sala de ensaios com a mala na mão”, que abriu e desmontou, transformando numa mesa, “parecia mesmo a mala de piqueniques do meu pai” (10). Efectivamente, um dos aspectos interessantes da mala-mesa, é que, à parte a surpresa, toda a gente parece já a ter visto nalgum lugar e com uma configuração qualquer, é ao fim e ao cabo a recuperação de um objecto arquetípico, aqui reinventado pelo desenho de JMR. A utilização no espectáculo, perfazia uma longa mesa para um banquete. Nesta versão, a mala funcionava ao alto e era mais alta, desdobrando-se no sentido do comprimento e formando uma mesa mais longa, com tampo mais espesso e apenas quatro pernas, em vez das oito actuais. Do seu interior, surgiam bancos desmontáveis de uma versão que difere ligeiramente da actual pela divisão do assento em dois elementos. Olga Roriz reutilizaria posteriormente a mala-mesa em mais três criações: F.I.M. [Fragmentos, Inscrições, Memórias] em 2000 no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, nos momentos I e II de Felicitações Madame de 2005 e em A Sesta, registo videográfico e performance produzidos para a representação oficial portuguesa na 11ª Quadrienal de Praga em 2007. A primeira aparição da mala-mesa como suporte expositivo aconteceu em 2001, integrada na mostra Inventário do Património Edificado de Origem Portuguesa, apresentada em El Jadida (Mazagão), Marrocos. Nesta primeira deslocação ao estrangeiro, a mala foi reinterpretada sem bancos de apoio e numa configuração e dimensões próximas das actuais. Da versão anterior, divergia apenas no facto de cada elemento dispor de mais duas pernas ao meio, compensando a maior esbelteza do tampo. Também mais finas, todas as pernas rebatiam agora no sentido da largura da mesa, para quatro caixas, dispostas nas extremidades de cada metade da mala. Na exposição de Marrocos, as mesas ficavam dispostas em duas linhas simétricas de seis elementos justapostos, dispondo cada uma, de dois candeeiros de secretária que iluminavam painéis transportados no espaço interior da mala. A segunda viagem da mala-mesa, já no modelo actual com oito pernas e dois bancos rebatíveis, foi a Berlim, integrada na exposição Paisagens Invertidas, promovida pela Ordem dos Arquitectos e apresentada no XXI Congress of World Architecture em 2002, na entourage de um auditório modular e um conjunto de outras caixas-malas para fins específicos. A mesma exposição itineraria em 2003, ano internacional da arquitectura por algumas cidades portuguesas. A última digressão internacional da mala-mesa foi à Quadrienal de Praga, em 2007, como suporte da exposição João Mendes Ribeiro -Arquitecturas em Palco/Architectures on Stage. A exposição era composta de vinte malas-mesa, integradas num pavilhão de painéis modulares forrados a tela branca. Ao lado, foi construído um pavilhão negro que enquadrava o auditório modular de Paisagens Invertidas, reutilizado para exibição do filme A Sesta de Olga Roriz, uma fábula, em que personagens com cabeças de animal encenam um piquenique campestre que se socorre das mesmas vinte malas-mesa expostas. Nesta dupla referência, objectual e encenada, a mala-mesa torna-se protagonista, signo e símbolo, verdadeiro emblema metafórico para o trabalho exposto. Vencedora da medalha de ouro para a melhor obra de cenografia, a exposição de Praga seguiu para Barcelona, S. Paulo, Lisboa, Porto, Aveiro e Coimbra…

O que tem afinal este objecto de tão especial? Será afinal tão só um produto de design (11), ou seja, uma forma repetível que não implica um lugar específico, como admiti no princípio? Não será antes uma micro-arquitectura de cena ou ainda uma obra de arte? Prefiro deixar esta classificação aberta e referir alguns aspectos pertinentes que podem ajudar a formar juízos sobre a categorização em causa. Comecemos pelo domínio do concreto: a mala na sua materialidade e geometria próprias. Construtivamente, há um aspecto que gostaria de realçar que é um certo sentido de verdade, perceptível nas ligações entre as placas que a constituem, claramente assumidas e facilmente inteligíveis. Porque a tentação não é esconder, mas trazer à superfície, qualquer carpinteiro faria facilmente um novo objecto a partir de um modelo fornecido. A escolha do material, o contraplacado (de bétula), essa “madeira tecnológica”, e a sua clara distinção entre folha e secção, reforça essa identificação, e revela outro aspecto que não é menos importante, o primado da forma (esse lado mais abstracto da realidade) sobre a matéria. Rigor, geometria, escala e proporção são aspectos fundamentais da obra de JMR. Se já se prefigurava na Casa de Chá esta obsessão, a recentemente inaugurada Casa das Caldeiras, em Coimbra, projectada com Cristina Guedes é, por si só, uma prova cabal nesta matéria. No processo de sedimentação da mala atrás descrito percebe-se claramente este sentido evolutivo, desde a primeira versão para Anjos, Arcanjos, Querubins e… Potestades até ao modelo actual, mesmo que isso tenha obrigado a fugir ao modelo arquetípico da mesa, das quatro para as oito pernas. A este respeito, devo acrescentar que a duplicação do número de pernas, dá origem a uma interpretação lógica perfeitamente razoável se se considerar que a mesa é composta por duas metades, cada uma com quatro pernas e com a área adequada a um utilizador individual (um por banco). Deste entendimento, deriva o corolário lógico de que o modo correcto de associação entre várias mesas é no sentido da largura (como em Praga e Berlim) e não no do comprimento (Marrocos e A Sesta), ordem lógica que fica mais indecisa se se considerar o efeito poderosamente dinâmico das imagens e fotografias de A Sesta.

Em termos funcionais, mas também ontológicos, a mala-mesa não foge de um dos conceitos chave em JMR, o de multiplicidade, multifuncionalidade e multioperatividade. Se a cenografia é o reino destes objectos mutantes, que chegam a assumir uma pluralidade de formas e identificações, os casos extremos são as cenografias para Propriedade Privada, O Bobo e a Sua Mulher Esta Noite na Pancomédia, Uma Visitação, D. Juan e, já agora, no sistema de painéis móveis para o CAV (Pátio da Inquisição, Coimbra). Enquanto nos dispositivos de cena mais complexos, os graus de liberdade são muito amplos e intercambiáveis, permitindo pela acção da luz variações quase infinitas, a mala-mesa limita-se a uma estrita dualidade de acepções, aberto/fechado, ligado/desligado, mesa ou mala. Mais do que dualidade, isto remete para a ideia de bivalência e digitalidade, quando a ideia poética por trás das máquinas e dispositivos de cena de JMR é francamente analógica, são máquinas encenadas e low-tech, inteligentes e sensoriais, mas intencionalmente primitivas, que não dispensam (antes procuram) a mão humana e remetem para uma temporalidade própria, que é a do espectáculo (12). “São máquinas um pouco tristes, máquinas intermédias” (13).

Voltemos à mala e tentemos decifrar a sua personalidade profunda. Mesas desmontáveis sempre existiram e existirão sempre, mas o que suscita todo o significado poético não é tanto a sua portabilidade, mas a sua transmutação numa mala. Fase e oposição de fase: o objecto simbólico da transitoriedade versus o objecto simbólico da convivialidade e da estabilidade. Não me esqueço que a mesa nasceu para um espectáculo sobre “o pulsar do povo português” (14), país de partidas e de “odes marítimas” em que as relações se continuam a fazer teimosamente à mesa. Andamos assim à volta de um “objecto fetiche”, do símbolo de um autor e da metáfora de um país. E se, numa altura em que se volta a falar da internacionalização da arquitectura portuguesa (15), a contemporaneidade fosse uma mala de contraplacado?


Vasco Pinto
Vasco Pinto (Coimbra, 1972) frequentou o 6ºano da licenciatura em Arquitectura da FCTUC. É, desde 2001, um dos responsáveis do projecto XM, espaço de promoção e divulgação da cultura arquitectónica em Coimbra. Participou na edição de JMR 92.02 - João Mendes Ribeiro Arquitectura e Cenografia e Stop and Start Again - João Mendes Ribeiro cenografias.


NOTAS

(1) O termo erudito é aqui obviamente uma provocação, como se houvesse um real construído por diferentes ordens de objectos, desde a arquitectura de autor até aos meros exercícios técnicos, especulativos ou negligentes que determinam, mais do que aquela, as cidades e o território. Esta oposição entre a “grande” Arquitectura e a “outra” arquitectura é um dos temas implícitos no retrato da arquitectura portuguesa presente em Paisagens Invertidas.
(2) Expressão que se vulgarizou para a projecto de JMR apresentada ao concurso Rizalita Mecanizzata al Castelo di Rivoli e que aparece tanto no comentário de Susana Ventura em JMR 92.02 – João Mendes Ribeiro Arquitectura e cenografia, XM, 2003, como no texto introdutório de Ana Tostões para João Mendes Ribeiro – Obras e projectos, ASA, 2003.
(3) Exposição Paisagens Invertidas, promovida pela Ordem dos Arquitectos e apresentada no XXI Congress of World Architecture em 2002, comissariada por Ana Vaz Milheiro e Jorge Figueira.
(4) Jorge Figueira, no debate com Manuel Graça Dias e João Luís Carrilho da Graça no Teatro da Cerca de S. Bernardo, Coimbra, 15-2-2009, organizado no âmbito da apresentação em Coimbra da exposição Arquitecturas em Palco.
(5) V.A., JMR 92.02 – João Mendes Ribeiro Arquitectura e cenografia, XM, 2003.
(6) V.A., João Mendes Ribeiro – Obras e projectos, ASA, 2003.
(7) V.A., João Mendes Ribeiro – Arquitecturas em Palco / Architectures on Stage, Almedina 2007, pág.102.
(8) Idem, pág 88 e 98.
(9) Mónica Guerreiro, Olga Roriz, Assírio & Alvim, 2007, pág.190.
(10) Olga Roriz, na conferência de apresentação da representação portuguesa na Quadrienal de Praga, Teatro D. Maria II, 4-6-2007.
(11) A mala-mesa com 2 bancos OR na sua acepção enquanto produto comercial é editada e representada pela marca ZTDA.
(12) João Mendes Ribeiro: “Os registos da realidade inscritos no cenário correspondem, normalmente, a um registo temporal e deliberadamente neutro. Esta neutralidade permite reforçar a ideia de que a representação se centra entre o passado que todos carregam e o presente do acto teatral”, in Arquitecturas em Palco / Architectures on Stage, 2007, pág.98.
(13) Jorge Figueira, Coimbra, 15-2-2009. Diz Jorge Figueira: “O que é interessante no trabalho de JMR é o seu carácter intermédio. [os objectos de JMR] não são completamente figura e não são completamente fundo. Não são neutrais, nem disputam a cena. São para-arquitecturas, objectos intermédios.”
(14) Arquitecturas em Palco / Architectures on Stage, 2007, pág 101.
(15) Referência à exposição Arquitectura: Portugal Fora de Portuga, comissariada por Ricardo Carvalho, de 9 de Março a 9 de Abril na Galeria AEDES-Pfefferberg, Christinenstrasse 18-19, Berlim.