Links

ARQUITETURA E DESIGN




Casa das Artes, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Projecto Burgo, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Edifício de Habitação na Maia, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Casa do Cinema Manoel de Oliveira, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Museu Grão Vasco, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Casa das Histórias, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Marginal de Matosinhos, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Metro do Porto, Avenida dos Aliados, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Manuel Montenegro.


Estádio Municipal de Braga, Eduardo Souto de Moura. Fotografia: Hisao Susuki.

Outros artigos:

2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-02-24


MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA

MANUEL MONTENEGRO


O desafio que me foi proposto e encontra resposta neste texto chega num momento difícil para se escrever sobre Eduardo Souto de Moura. O autor e a sua obra foram incessantemente dissecados nas últimas semanas a propósito, primeiro, da notícia da atribuição do prémio Pritzker e, depois, da cerimónia da sua entrega. Para evitar reproduzir, uma vez mais, o que foi já repetido à exaustão, refugiei-me na transcrição, completada, da leitura que fiz da obra dele quando tive o privilégio de acompanhar Juhani Pallasmaa, um dos elementos do júri do prémio, durante a sua visita ao Porto, em Fevereiro de 2011. [1]

Este texto procura, acima de tudo, convencer quem ainda não o fez a visitar a obra de Eduardo Souto de Moura [2] e a construir a sua própria leitura, porque uma visita vale mais que mil palavras.


"Eduardo Souto de Moura, 2011 Laureate" [3]

O prémio Pritzker foi instituído pela Fundação Hyatt, de Chicago, em 1979, por sugestão de Philip Johnson, primeiro receptor e grande responsável pela credibilização inicial do galardão, hoje frequentemente descrito como o "Nobel" da arquitectura. O processo de selecção do premiado parte de uma consulta a profissionais ligados à área da arquitectura (não só arquitectos, como também políticos, críticos, historiadores, etc.), completada pelas nomeações que qualquer arquitecto pode submeter [4], sobre as quais um júri [5] delibera no início de cada ano. O júri é, desde 2005, presidido por Peter Palumbo [6], e foi, nesta edição, constituído por Alejandro Aravena, Carlos Jimenez, Glenn Murcutt, Juhani Pallasmaa, Renzo Piano, Karen Stein e Martha Thorne.

O prémio de 2011, antecipadamente anunciado pelo portal de arquitectura Scalae [7] a 28 de Março, e rapidamente confirmado pela Fundação Hyatt, causou alguma surpresa nos meios da disciplina menos familiarizados com a obra do galardoado, que apenas recentemente iniciou a construção dos primeiros projectos fora de Portugal. Autores mais mediáticos como David Chipperfield, Steven Holl, Toyo Ito, Peter Eisenman ou Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio, eram candidatos mais óbvios, pela publicidade associada às suas realizações mais recentes, mas o júri preferiu, uma vez mais, como já em 2009 (Peter Zumthor), 2002 (Glenn Murcutt) ou 1992 (Álvaro Siza), destacar uma prática sustentada de resistência ao (i)mediatismo da cultura contemporânea, estruturadora de propostas de continuidade com a história milenar da nossa área disciplinar, numa síntese equilibrada da tríade vitruviana que aparece gravada no reverso da medalha oferecida ao premiado [8].


"How would the painter or poet express anything other than his encounter with the world", Maurice Merleau-Ponty. [9]

Juhani Pallasmaa, membro do júri do prémio Pritzker desde 2009 e admirador confesso da arquitectura portuguesa [10], visitou-nos pela terceira vez no final de Fevereiro de 2011. Proferiu duas conferências – a primeira na Escola de Arquitectura da Universidade Católica Portuguesa, em Viseu, onde fez uma pré-apresentação do seu último livro – The Embodied Image, Imagination and Imagery in Architecture – e a segunda na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde fez uma análise dos doze principais temas utilizados para o desenvolvimento dos seus projectos [11]. Ambas as apresentações permitem estabelecer pontes entre este membro do júri e Eduardo Souto de Moura. Em Viseu, Pallasmaa desenvolveu a tese já referida em textos anteriores, da imagem, construída através de todos os sentidos, como o fundamento da epistemologia arquitectónica, entendimento que aparenta ser partilhado por Eduardo Souto de Moura no seu processo de projecto.

Na conferência "O que aprendi com a Arquitectura?", que preparou para o 80º aniversário da revista Casabella e repetiu na Casa da Música a 22 de Janeiro de 2009, Eduardo Souto de Moura elaborou uma narrativa das suas principais fontes de inspiração no acto de projectar (de Z a A, de forma sistemática pois "a História da Arquitectura começa no momento actual, porque o que nos interessa são os nossos problemas, e depois andamos para trás para entendermos porque é que estamos assim" [12]). Expôs a "Lei da Imitação" [13] que lhe regulou trinta anos de prática, através da qual dialogou com a História da Arquitectura [14], desde a utilização do Palace Hotel de Brasília (1957), de Óscar Niemeyer (o edifício que, assumidamente, mais imitou ao longo da vida) que, aliado ao Sanatório de Alexandria (1938), de Ignazio Gardella, deu origem ao Edifício de Geociências da Universidade de Aveiro, passando pelas instalações de Donald Judd, em Marfa, que deram origem às Casas do Golfe de Ponte de Lima, até ao primeiro projecto para a Case Study House de Charles e Ray Eames que deu origem à Casa de Cascais.

No Porto, Juhani Pallasmaa explicitou a relação entre a teoria e a prática no seu trabalho, através da abordagem aos seus projectos, explorando a fenomenologia arquitectónica construída por todos os sentidos [15], a partir do guião que estrutura nos seus textos utilizado para desenhar com a mesma intensidade um puxador ("o cumprimento que nos oferece um edifício") ou o Centro Kamppi de Helsínquia [16], numa relação com o trabalho de projecto com muito em comum com Eduardo Souto de Moura e característica da arquitectura do Porto.

Nesta viagem, Juhani Pallasmaa visitou a Casa das Histórias, em Cascais, o Museu Grão Vasco, em Viseu, a Estação Casa da Música do Metro do Porto, a Torre do Burgo e o conjunto Quinta da Avenida, no Porto, e a Marginal de Matosinhos. Discutiu-se a impressionante capacidade de sistematização do projecto, desde o mais pequeno detalhe até às regras de implantação dos edifícios, construindo respostas coerentes às solicitações de todas as escalas, programas, e contextos, sempre revelando a persistência de um método sólido, cuidadoso e surpreendentemente desenvolvido muito para além das limitações impostas pela forma, escala e linguagem das primeiras duas décadas de prática, revelando uma grande capacidade de reinvenção perante cada circunstância e o problema que ela levanta, à imagem de Fernando Pessoa, autor frequentemente citado por Eduardo Souto de Moura.


"Saber interpor-se constantemente entre si próprio e as coisas é o mais alto grau de sabedoria e prudência." Álvaro de Campos, Livro do Desassossego.

A leitura resumida da obra de Eduardo Souto de Moura, que partilhei com Juhani Pallasmaa, foi construída como a tensão de dois contrários, dois heterónimos, que se manifestam em permanência desde o início da sua prática, e cujo equilíbrio variou ao longo do tempo, consoante as oportunidades apresentadas por cada projecto.

A primeira fase poderá ser entendida entre as suas primeiras obras e a "crise" aberta nas Casas de Tavira (1991) e da Serra da Arrábida (1994) [17] e definitivamente confirmada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira (1998), marcando o início da segunda fase, que ainda prossegue, em estabilização.


"Uma linguagem clara, simples, pragmática, para reconstruir um país, uma cultura" [18]

Eduardo Souto de Moura nasceu no Porto em 1952. Estudou na Escola de Belas-Artes do Porto durante um período conturbado em que o currículo académico sofria frequentes variações e se investia mais no discurso do que no desenho. A aprendizagem do projecto era feita, principalmente, nos ateliers de arquitectura, onde se procuravam soluções concretas para o problema da habitação social e do direito à cidade. No caso particular de Eduardo Souto de Moura, a aprendizagem complementar aconteceu no atelier de Álvaro Siza onde, entre 1975 e 1979, participou, com vários colegas da Escola, nos projectos SAAL do Barredo e da Bouça.

Ainda enquanto colaborador de Álvaro Siza, iniciou prática própria afirmando, também "por pudor" [19], a sua independência dos códigos formais do seu mestre, procurando modelos que permitissem resolver, de forma absoluta, as tensões duais que quase sempre identifica nos problemas de projecto com que se enfrenta.

Nos primeiros projectos, aborda o objecto arquitectónico como uma composição neoplástica, antepondo, sempre em tensão, novo e antigo, tradição e modernidade, natural e artificial, cheio e vazio, método que afina e repete durante as primeiras duas décadas de trabalho, num exercício que, de forma algo redutora, pode ser caracterizado pelo redesenho da mesma "casa", em diferentes contextos, sempre para o mesmo "cliente" [20], um primo tímido (e mais sensato) do "cliente" que Mies van der Rohe perseguiu principalmente a partir das casas pátio de 1931-34.

Nos equipamentos, como o Mercado de Braga, revela-se a preocupação de estudante revolucionário pelo direito à cidade através da procura da definição do lugar público, onde a matéria disponibilizada pelas pré-existências de uma periferia em transformação é estabilizada e completada pela reintrerpretação de um arquétipo, a Stoa grega, à luz do que Aldo Rossi fez no bairro Gallaratese de Milão, representando uma permanente atenção à importância fundamental da articulação da forma arquitectónica com o espírito do sítio, característica fundamental da arquitectura mais culta do Porto. Esta abordagem é ainda mais exacerbada com a proposta para a Casa das Artes (concurso que lhe valeu a possibilidade de estabelecer uma prática independente), onde, em favor do equilíbrio do desenho de conjunto do jardim existente, anula de forma radical a presença da nova construção, contrariando, na linha do texto de que foi co-autor para a exposição "Depois do Modernismo" [21], a validade do Pós-Modernismo como solução formal para a crise do Moderno e para a construção do país [22], facto destacado pelo júri do prémio Pritzker como profundamente revelador da maturidade que já exibia desde as primeiras obras.

A partir deste início auspicioso, Eduardo Souto de Moura estruturou a procura sistemática de uma gramática formal de extremo rigor conceptual, ancorada nas referências que sempre soube cultivar para todas as suas obras, provenientes tanto da arquitectura, como da literatura, pintura ou escultura e na reinterpretação exaustiva da tradição construtiva nacional, melhorada pelas possibilidades introduzidas com a pormenorização industrial, que ajudou a introduzir e desenvolver na arquitectura portuguesa, sempre subvertidas para transformar a realidade numa hiper-realidade mais adequada à retórica arquitectónica pretendida, à semelhança da lição retirada de Mies van der Rohe.

Exemplos desta abordagem podem ser vistos na fachada do Edifício de Habitação na Maia, onde cerca de dois terços dos estores revestem paredes de tijolo, no Edifício de Habitação da Praça de Liége, onde parte da janela cobre as costas dos armários dos quartos, ou em grande parte dos seus edifícios, onde recorre a artifícios como platibandas recuadas, para que a laje de cobertura "desapareça" da fachada ou aparente ter a mesma espessura que as dos restantes pisos ou fachadas. Em nenhuma obra esta abordagem é levada ao extremo como na pormenorização do projecto Burgo onde, como corolário de toda a simulação, os topos do corpo baixo que, para manter a coerência da ideia, não podiam seguir a regra geral do conjunto, são desenhados como uma sugestão de verdade, uma secção construtiva caricaturizada do edifício, reveladora da preocupação em apresentar uma hiper-realidade facilmente apreensível, uma aparente contradição com o desejo de uma arquitectura "natural", como as construções vernaculares ou industriais reveladas em várias entrevistas. A abordagem da arquitectura a partir do discurso sobre a construção foi, durante grande parte da sua prática, assumida como a única válida, porque cientificamente mensurável, facto compreensível como reacção ao contexto da sua formação na Escola de Belas-Artes do Porto.


(O problema d)a obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica

A linguagem que amadureceu de forma sistemática durante as primeiras duas décadas de trabalho foi posta em causa pelo próprio, do mesmo modo que se iniciou, "por pudor", ao tomar consciência dos efeitos que a cópia acrítica do seu trabalho – os "micro-ondas na paisagem" – estava a causar no território português [23]. A "crise" que daí nasceu, já claramente antecipável a partir da Casa da Serra da Arrábida, e caracterizada pela crescente preocupação com a validade do "contrário" de Fernando Távora ou da "arbitrariedade" de Rafael Moneo, levou ao questionamento dos códigos formais estabilizados e ao início de uma pesquisa sistemática de novas estratégias para a resposta aos mesmos problemas (e a outros que, intencionalmente, se ignoraram [24]), num processo que pode facilmente ser comparado com os ocorridos com Le Corbusier, quando transita gradualmente das Villas puristas para o brutalismo, ou com a transição de Álvaro Siza, quando migra de Alvar Aalto para Adolf Loos, sem nunca o abandonar [25].

O próprio Eduardo Souto de Moura terminou a conferência "O que aprendi com a Arquitectura?" a confessar a transição recente da sua paixão maior, a Casa Farnsworth de Mies van der Rohe para a Casa Sarabhai de Le Corbusier, lembrando Távora e perseguido pela persistência da memória da leitura do livro O elogio da sombra, de Junichiro Tanizaki, que exalta as matizes introduzidas na compreensão do espaço oriental pela penumbra, algo que reconhece, com pesar, estar ausente das suas preocupações nas primeiras duas décadas de trabalho.


"Os produtos da Natureza são superiores aos da Arte." Cícero, Da Natureza dos Deuses.

A transição para uma nova linguagem coincidiu com o trabalho em projectos de grande dimensão e complexidade que, ao contrário das Casas, o obrigam a enfrentar-se com a cidade [26] e ao desenvolvimento de uma grande capacidade de sistematização, transferida de forma bastante directa para a gramática utilizada nas obras. São exemplos evidentes o Edifício de Habitação na Maia ou o projecto Burgo, onde se assiste a um esforço de resolução de todo o edifício com o recurso a um "único detalhe" [27] ou, o caso das intervenções do Metro do Porto, em que se define o mínimo denominador comum de estratégias e elementos (materiais, remates, infra-estruturas, etc.) que resolvam todas as situações colocadas pelo projecto, de modo a ser possível coordenar, de forma sistemática, respostas simultâneas de vários ateliers de arquitectura associados, num conjunto equilibrado e de forte identidade urbana, capaz de agregar e definir o espaço público de uma região muito diversa.

A par dos novos programas, a consciência das limitações auto-impostas nas duas primeiras décadas de trabalho levou a uma espiral de experimentação com diversos temas voluntariamente ausentes das primeiras obras, das quais, pela alteração radical de paradigma, a introdução da janela [28] e da composição de alçado merecem destaque. A partir das experiências inicias com as Casas de Tavira e da Serra da Arrábida, o exercício de composição tridimensional do alçado (em que a questão do pensamento sobre a profundidade e constituição da parede se tornou uma particularidade quase obsessiva), ganha presença determinante em obras como a Casa do Cinema Manoel de Oliveira ou o Conjunto Quinta da Avenida.

A abordagem neoplástica desaparece em favor de uma aproximação gradual e sistemática a um método de projecto mais próximo de Álvaro Siza, com quem nunca deixou de trabalhar [29], passando o foco principal da sua atenção da definição do cheio (os planos e a sua ausência [30]) para a definição do vazio. É legítimo pensar que Eduardo Souto de Moura está a entrar na sua própria pós-modernidade, questionando o projecto unitário que definiu nas primeiras duas décadas de trabalho, agora munido de um arsenal sólido que lhe permite enfrentar todos os desafios e, sem "pudor", regressar à Casa de que nunca verdadeiramente saiu.


"Preparer au lierre et au temps une ruine plus belle que les autres", Apollinaire. [31]

As difíceis condições da prática contemporânea da arquitectura favorecem abordagens sólidas e sistemáticas, como a que Eduardo Souto de Moura depurou durante trinta anos de prática. À imagem de um lutador de Sumo, imagem transmitida pelo próprio na conferência "O que aprendi com a Arquitectura?" e secundada pelo eng. Rui Furtado na apresentação da exposição "Eduardo Souto de Moura, Concursos" [32], aproveita as oportunidades apresentadas pelos desequilíbrios dos adversários para, de forma maquiavélica [33], expandir os limites da prática da arquitectura, sempre procurando suportes sólidos para a aparente arbitrariedade que caracteriza a diversidade das suas abordagens actuais.

Não deixa de ser entusiasmante observar que, num período de consagração, a braços com uma enorme quantidade de trabalho e permanentemente felicitado pelo sucesso evidente do seu método de projecto, Eduardo Souto de Moura seja consciente do perigo da exaustão do mesmo [34] e, numa violenta reacção contra si mesmo, se questione e encontre novos caminhos para a sua arquitectura. Na sua produção mais recente, são-nos oferecidas releituras cultas dos arquétipos da nossa cultura, melhorados pelas possibilidades introduzidas pela utilização criteriosa da tecnologia. Será esta a mais importante conclusão a retirar desta óptima notícia, para procurar soluções para a crise que todos os dias nos envolve...

"Resta-nos a mudança, como quer dizer a palavra crise em grego. Resta-nos decifrar o significado dos dois caracteres chineses que compõem a palavra crise: o primeiro significa perigo, o segundo oportunidade. Em África e noutras economias emergentes não nos faltarão oportunidades, o futuro é já aí. Trabalhar na transmutação, na transformação, na metamorfose é obra própria nossa [35]." [36]


::::

Manuel Montenegro
Nasceu em 1981 no Porto, cidade dos Pritzker. Estudou na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde foi monitor das unidades curriculares de Projecto e de Construção e é assistente na unidade curricular de História da Arquitectura Moderna.

::::


NOTAS


(1) www.tv.up.pt/videos/AaA0DAoF

(2) www.tinyurl.com/6zlaxms

(3) www.pritzkerprize.com/laureates/2011/announcement.html

(4) Gordon Bunshaft auto-nomeou-se em 1988 e recebeu o prémio ex aequo com Óscar Niemeyer.

(5) www.pritzkerprize.com/about/jury.html

(6) Proprietário da Casa Farnsworth de Mies van der Rohe (entre 1972 e 2003), das Casas Jaoul de Le Corbusier e da Casa Hagan de Frank Lloyd Wright. Foi o promotor responsável pela construção do no.1 Poultry de James Stirling, no centro de Londres, após uma tentativa falhada do seu pai, nos anos 60, de construir no mesmo local o projecto Mansion House Square de Mies van der Rohe.

(7) www.scalae.net

(8) www.pritzkerprize.com/media/_downloads/2011mediakittxt.pdf p.26.

(9) in PALLASMAA, Juhani - The Eyes of the skin. John Wiley and Sons. Sussex, 2005, p.14.

(10) www.tv.up.pt/videos/AaA0DAoF — entre 1:30 e 1:55.

(11) Continuous line, Penetration, Circle/Arc, Joint, Touch, Matter/Colour, Scale, Light, Landscape, Stairway, Column, Time.

(12) Esta frase foi o enquadramento inicial que Eduardo Souto de Moura apresentou na referida conferência.

(13) Na conferência, Eduardo Souto de Moura refere o tratado Lois de L'imitation de Gabriel Tarde, a que chegou através de Aldo Rossi, e onde se expõe, resumidamente, que a imitação é o fundamento da estrutura social. Rossi sustenta que é a única maneira de aprender arquitectura.

(14) "É assim que eu faço! (...) A arquitectura não sai da cabeça dos arquitectos, porque senão sai mal!"

(15) Pallasmaa visa abolir a hegemonia da visão – vd. PALLASMAA, Juhani - The Eyes of the skin. John Wiley and Sons. Sussex, 2005, p.10.

(16) O maior edifício da Finlândia.

(17) Já é possível intuir a tensão na Casa da Quinta do Lago (1984), onde alguns espaços se libertam da rigidez do prisma da casa crescendo acima da laje de cobertura como sólidos geométricos.

(18) Do discurso de aceitação do prémio Pritzker 2011.

(19) idem.

(20) O "cliente" é sempre o próprio, como nunca se cansa de repetir.

(21) Lisboa, 1983. Texto assinado por Adalberto Dias, Alcino Soutinho, Alexandre Alves Costa, Álvaro Siza, Domingos Tavares, Eduardo Souto de Moura e Sérgio Fernandez.

(22) "Não era certamente o Pós-Modernismo, na altura em voga, que nos poderia resolver a questão. Construir meio milhão de casas, com frontões e colunas seria uma perda de energia". Eduardo Souto de Moura no discurso de aceitação do Prémio Pritzker.

(23) vd. "Regresso a Casa. Una conversación con Eduardo Souto de Moura" in Souto de Moura 2005 2009, Madrid, El Croquis Editorial, 2009, p.13.

(24) "As minhas primeiras casas – neo-plásticas, sem janelas, entregues à estratégia positivo-negativo – só se centravam em algumas questões" in "La Naturalidad de las Cosas. Una conversación con Eduardo Souto de Moura" in Eduardo Souto de Moura 1995-2005, Madrid, El Croquis Editorial, 2005.

(25) Transição que, segundo António Madureira revelou no almoço com Juhani Pallasmaa, se operou após a visita que Álvaro Siza fez à obra de Alvar Aalto. Eduardo Souto de Moura era colaborador de Álvaro Siza durante esta transição.

(26) vd. "La Naturalidad de las Cosas. Una conversación con Eduardo Souto de Moura" in Eduardo Souto de Moura 1995-2005, Madrid, El Croquis Editorial, 2005.

(27) Em aparência, pelo menos, porque todas as excepções construtivas sempre requerem os necessários ajustes pontuais.

(28) Que até aqui era a "não parede", o vazio entre planos, e passou a ser um meio de enquadramento da paisagem.

(29) Concurso para o Museu de Helsínquia, Centro Comercial do Chiado, Pavilhão de Portugal na Expo'98, Pavilhão de Portugal na Expo'2000, Pavilhão Serpentine, Metro de Nápoles, etc.

(30) "O importante é que a arquitectura fosse construção". Do discurso de aceitação do prémio Pritzker 2011.

(31) Citado por Eduardo Souto de Moura para caracterizar a abordagem ao seu primeiro projecto construído. Vd. AAVV. Eduardo Souto Moura – Editorial Blau, Lisboa, 1996, p.37.

(32) www.tinyurl.com/62xo4jn

(33) No sentido nobre da expressão, tal como exposta em O Príncipe.

(34) Refere que "A solução já se estava a repetir como uma anedota (...) saía com demasiada facilidade", vd. "La Naturalidad de las Cosas. Una conversación con Eduardo Souto de Moura" in Eduardo Souto de Moura 1995-2005, Madrid, El Croquis Editorial, 2005.

(35) HELDER, Herberto – O Corpo. O Luxo, A Obra, Lisboa e etc., Lisboa, 1978, citado por Eduardo Souto de Moura no discurso de aceitação do prémio Pritzker 2011.

(36) Do discurso de aceitação do prémio Pritzker 2011.