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"O ORNITÓLOGO" EM PRÉ-ESTREIA NO MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO

2017-03-27




O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e a Petrobras apresentam a partir do próximo dia 27 de março Mostra Petrobras de Cinema Brasileiro, com 106 filmes, entre longas e curtas metragens, a serem exibidos na Cinemateca do MAM em 52 sessões ao longo de 27 dias, com entrada gratuita. De sucessos de público a filmes experimentais, de infanto-juvenis a aclamados pela crítica, os filmes têm em comum terem sido beneficiados pela política de investimento da empresa. Haverá duas pré-estreias: “O ornitólogo” (Portugal/França/Brasil, 2016, 117’), de João Pedro Rodrigues com Paul Hamy e Xelo Cagiao, no dia 29 de março às 19h, e o documentário “Martírio” (Brasil, 2016, 162’), de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tita, no dia 12 de abril às 18h40. A Mostra exibirá ainda as versões restauradas de “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1968), de Glauber Rocha, “Quem é Beta? Pas de violence entre nous” (1972), de Nelson Pereira dos Santos, “Carnaval em Lá maior” (1956), de Adhemar Gonzaga, e “O homem do pau brasil” (1980), de Joaquim Pedro de Andrade.

O curador da Cinemateca do MAM, Ricardo Cota, destaca que “a Mostra Petrobras de Cinema Brasileiro ratifica dois aspectos importantes da Cinemateca: em primeiro lugar, reforça seu compromisso com a preservação do cinema brasileiro, com a exibição de cópias recentemente restauradas. Em segundo, exibe o cinema brasileiro contemporâneo, cuja força demonstra-se pelo grande número de produções recentes e sobretudo pela apresentação de filmes ainda inéditos no circuito comercial”.

Em 1994, a partir da BR Distribuidora – depois ampliado com o Programa Petrobras Cultural – teve início o apoio sistemático da Petrobras ao cinema brasileiro, exercendo papel fundamental na retomada da produção cinematográfica. A maior parte dos filmes da Mostra Petrobras de Cinema se concentra nos anos 2000, como “Aquarius” (2016), de Kleber Mendonça Filho, “Tatuagem” (2013), de Hilton Lacerda, “Erva do rato” (2008), de Júlio Bressane, e “Abril despedaçado” (2001), de Walter Salles.

“O apoio ao cinema nacional é a atuação de patrocínio cultural mais longeva da Petrobras. São 22 anos e mais de 500 títulos entre longas e curtas-metragens, incluindo uma contribuição pioneira junto ao cinema de animação. Esse histórico faz da Petrobras uma das principais responsáveis pela retomada do cinema brasileiro, atuando em todos os elos da cadeia produtiva do setor audiovisual”, diz Diego Pila, Gerente de Relacionamento Institucional e Patrocínios da Petrobras. “Nos últimos meses, vimos projetos patrocinados por nós participando da programação dos principais festivais de cinema do mundo, alcançando grande repercussão interesse das mais diversas plateias sobre a produção de cinema feita aqui no Brasil”, completa. A política da empresa abrangeu iniciativas de formação, patrimônio e reconhecimento criativo, além do mercado formal do cinema. Além de fomentar a realização de documentários, restauração e produção de filmes infanto-juvenis, foram feitos esforços de descentralização da produção e da consolidação dos canais de distribuição, com incursões inovadoras junto ao circuito tradicional e à web.

A Mostra Petrobras de Cinema Brasileiro, uma iniciativa que a Cinemateca pretende tornar anual, será complementada com uma exposição de fotos e documentos.