O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.
CRISTINA ATAÍDE / BRUNO CÔRTE
Who Am I? Who Are You? / Arquivo Botânico
GALERIA DIFERENÇA
Rua S. Filipe Nery, 42 C/V
1250-227 LISBOA
22 MAI - 26 JUN 2021
Inauguração: 22 de Maio, Sábado, 16h
Who Am I? Who Are You? de Cristina Ataíde
Cristina Ataíde nasceu em Viseu. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Escultura pela ESBAL, Lisboa. Foi diretora de produção de Escultura e Design da Madein, Alenquer de 1987 a 1996 que fundou juntamente com José Pedro Croft, António Campos Rosado e João Taborda e onde trabalhou com Anish Kapoor, Michelangelo Pistolleto, Matt Mullican, Miguel Branco, Jorge Martins, entre muitos outros artistas. A sua obra é feita muitas vezes em viagem e as preocupações com natureza e sua preservação é uma das constantes do seu trabalho e pesquisa. A estética relacional está cada vez mais presente nas suas intervenções publicas.
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Arquivo Botânico de Bruno Côrte
Na exposição Arquivo Botânico, o artista Bruno Côrte convida a um passeio na memória da natureza. A natureza é o mundo dele. Sempre o foi, desde a sua infância na Ilha da Madeira. O artista observa as plantas. Regista-as em monotipias, leves e amplas como paisagens. Da imensidão da vegetação recolhe fragmentos vivos. Constrói um arquivo onde guarda a memória das plantas e das flores. Depois de se apoderar dos elementos naturais, abre a mão. Deixa a vida seguir o seu curso natural. No diálogo entre os vários tipos de registo expande-se a memória.
Lut Caenen (Excerto do texto do catálogo)
Bruno Côrte tem formação em pintura e ilustração pela Universidade da Madeira e AR.CO, respectivamente, começando a expor em 1998. Em 2001 vence o primeiro prémio do II Concurso Regional de artes Plásticas, na Casa das Mudas, Ilha da Madeira com Landscape Study e em 2003 vence o segundo prémio no mesmo concurso com duas fotografias de grande formato. Foi seleccionado em 2003 para o III Prémio de Escultura City Desk, no Centro Cultural de Cascais, onde apresentou a peça Guarda-Folhas. Em 2008 vence uma bolsa de viagem ao Japão atribuída pela Bienal de Cerveira de modo a prosseguir com um projecto de pesquisa em torno da paisagem, um tema que tem vindo a ser pesquisado e explorado de diversas formas, quer na pintura, instalação e mais recentemente com a fotografia. A utilização de espaços fechados para a realização de plantações e uma evidente reinterpretação da natureza têm sido aspectos relevantes no seu trabalho, onde se destaca Landscape Room, no Teatro Municipal, Funchal, 2002 e Private Underground, no Museu de Arte Contemporânea, Funchal, 2003.