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O seguinte guia de eventos é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando conferências, seminários, cursos ou outras iniciativas. Envie-nos informação (press-release, programa e imagem) dos próximos acontecimentos. Seleccionamos três eventos periodicamente, divulgando-os junto dos nossos leitores.

 


TERCEIRA SESSãO PúBLICA

UM ATLAS COM CAMINHOS PARA QUE O MUNDO NÃO SE FECHE




ADEPAC
Lg de S. António s/n
6060-511

08 JUN - 08 JUN 2025


CONVERSA-PERFORMANCE: Domingo, dia 8 de Junho de 2025, pelas 17h, na ADEPAC, em São Miguel de Acha (Idanha-a-Nova)


UM ATLAS COM CAMINHOS PARA QUE O MUNDO NÃO SE FECHE
Terceira Sessão Pública

Terceira sessão pública — e última deste ciclo — do projeto artístico Um atlas com caminhos para que o mundo não se feche. Juntam-se agora à equipa artística e Residência os músicos Bernardo Addário e Edgar Valente do projeto Bandua.




Um…Dois versos: Ó subalimentados do sonho! / a poesia é para comer — Di-lo a poeta de São Miguel, nos Açores, que tão bem soube revelar o Espírito Santo em seus aspetos outros. Em São Miguel de Acha, percorremos os CAMINHOS po-Éticos do ATLAS com uma poeta nativa. Vamos novamente com-versar em torno de uma mesa, no dia de Pentecostes, há muito simbolicamente celebrado com um bodo. Nos Açores coroa-se uma criança; em São Miguel de Acha coroar-se-á a pureza, que toma aqui o sentido de nos reconhecermos em tensão co-criativa com o MUNDO, de tão absortos no jogo — A criança e a criação deste sempre foram íntimas.

Conversar-se-á per-formativamente; isto é, através das formas, também musicais, com os Bandua; os músicos residentes Bernardo Addário e Edgar Valente com raízes na Beira-Baixa. O nome deste projeto musical refere-se à divindade pré-cristã cultuada na Raia, a quem eram atribuídos os dons de enlaçar os homens e/ou da proteção nos CAMINHOS — Cruzar-se-ão CAMINHOS Alter (= Outro) Nativos. Os Nativos Outros desenham-se nesta mesa enquanto as alternativas de um Território pensado a partir de um tempo muito antigo que retorna em imagens; para lá do desenho da sua atual raia. Do limite da mesa far-se-á um limiar…O Aberto enquanto a queda para fora do tempo, num bodo ecuménico — do grego oikoumenikós, para toda a Terra habitada, não fosse Ser sinónimo de habitar.

Bandua é também uma outra forma de dizer bandhu, palavra cujo percurso tomado na família das línguas indo-europeias nos fez chegar sentidos outros, como camarada…Mas, fundamentalmente, bandhu diz-nos dessas ligações da ordem do Ser que em si mesmas dão sentido às coisas, encontrando-se íntima e poeticamente no cruzar das diferentes expressões artísticas — Pela Vida que as atravessa. Uma pauta musical tem cinco linhas, os Bandua começaram por cantar Cinco Sentidos…E eis que Fios Sinestésicos já trans-bordam os inesperados CAMINHOS do ATLAS, desde sempre a aconte-SER.

Madalena Folgado (diretora artística)



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UM ATLAS COM CAMINHOS PARA QUE O MUNDO NÃO SE FECHE é um projecto de Arte e Sociedade com direção artística de Madalena Folgado, com raízes em São Miguel de Acha, que investiga o ABERTO enquanto a queda para fora do tempo, pelas co-incidências da Vida, isto é, no desdobrar da (est)ÉTICA do cair juntos.

A cocriação do ATLAS apoia-se em três momentos de residência artística que culminam numa conversa-performance com um dos três músicos que integram a equipa multidisciplinar do projeto.

Neste que é um Território por excelência musical, serão abordados temas como a surdez — o ab-surdo e o surdo mundo —, dado a conhecer um tema musical publicado no Cancioneiro de Música Tradicional de São Miguel de Acha, reencontrado misteriosamente num filme dos anos 80 de um famoso cineasta alemão e serão ainda mapeadas no ATLAS constelações de objetos e histórias do quotidiano da população local, recolhidos junto da mesma nos dias precedentes pelos artistas residentes.