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PRÉMIO SECIL DE ARQUITETURA ATRIBUÍDO À SEDE DA EDP EM LISBOA E ARQUIPÉLAGO NOS AÇORES

2020-01-14




O XII Prémio Secil Arquitetura foi atribuído ex aequo à Sede Corporativa da EDP, em Lisboa, e ao Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, Açores, segundo um comunicado esta segunda-feira divulgado.

O júri do concurso, presidido por José Neves, vencedor da anterior edição do prémio pela obra de reabilitação e ampliação da Escola Básica Francisco de Arruda, em Lisboa, deliberou pela primeira vez atribuir o prémio ex aequo a dois espaços, selecionados entre um conjunto de 12 obras finalistas de “arquitetura de qualidade exemplar”, distinguindo os cinco arquitetos responsáveis pelos dois projetos, refere o comunicado da Secil.

Manuel Aires Mateus e Francisco Aires Mateus, autores do projeto de arquitetura da sede da EDP, e Francisco Vieira de Campos, Cristina Guedes (Menos é Mais Arquitetos) e João Mendes Ribeiro, autores do projeto Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, são os cinco arquitetos galardoados com o Prémio Secil Arquitetura.

Este prémio, “reconhecido como uma referência da arquitetura portuguesa”, é atribuído desde 1992 pela empresa cimenteira e visa distinguir “a excelência na arquitetura nacional”.

“A arquitetura de cada uma destas obras responde notavelmente às suas próprias circunstâncias, ambas prestando grande atenção ao contexto e salvando ou refazendo o que nele de melhor encontraram: a ruína de uma antiga fábrica de álcool, no caso do Arquipélago, e a memória dos boqueirões e a relação transversal entre a cidade e o rio, no caso da EDP”, assinala um comunicado do júri do concurso.

O documento salienta que as duas obras fazem com que “programas intrincados e sistemas estruturais sofisticados ou processos de construção e reabilitação complexos pareçam simples”.

O júri do concurso adianta que as duas obras “levaram longe as possibilidades construtivas, estruturais e formais do betão: o betão branco pré-fabricado, no caso da EDP, e o betão negro de lava executado in situ, no caso do Arquipélago”, além de que oferecem “espaços de vida coletiva surpreendentes, em continuidade com os tecidos em que se inserem, sem deixarem de os transformar positiva e profundamente”.

Integraram também o júri do XII Prémio Secil Arquitetura João Carlos dos Santos (Ministério da Cultura), Ricardo Carvalho (Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Críticos de Arte), João Rodeia (designado pela Secil) e Manuel Correia Fernandes (designado pela Ordem dos Arquitetos).



Fonte: Observador