ROCK GALLERY
S/ tÃtulo, 2005, C-print, 20 x 20 cm
S/ tÃtulo, 2005, C-print, 20 x 20 cm
S/tÃtulo, 2005, C-print, 20 x 20 cm
S/tÃtulo, 2005, C-print, 20 x 20 cm
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
Exposições anteriores:
2010-06-18
Joana da Conceição - Australia
2010-04-15
Dani Soter - Do começo ao fim
2010-01-16
Jorge Lopes - very contemporary
2009-11-12
A KILLS B - Dimensão Radial
2009-09-04
João Gonçalves - Do Subterrâneo Opaco
2009-05-13
Ana Leonor - Quando uma cozinha sonha II - Pintura
2009-03-21
Francisco Janes - o concÃlio
2009-01-29
inferno: apareceu em rio tinto
2008-11-15
Tatiana Macedo - Boys need yoga too
2008-09-17
Cristina Robalo
2008-06-11
Tiago Borges - Futurism vs. We Are The World
2008-04-28
Nádia Duvall
2008-03-25
Marta Sicurella - RIF, 2007
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Marta Sicurella - RIF, 2007
Marta Sicurella, natural de Parma (Itália), 6/1/1978 Formação: Licenciada em LÃnguas e Literaturas Modernas (português/espanhol). Curso Básico e Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co, Centro de Arte e Comunicação Visual. Entre Janeiro e Julho de 2005, residente à l’École Nationale de la Photographie de Arles, França. Curso de formação profissional de Photoshop do Cenjor, Lisboa. 2008, Curso de Fotografia "Programa Criatividade e Criação ArtÃstica" da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Colecções: BES Art, Fundação PLMJ Quando para lá de um muro, o que nos absorve é apenas um azul intenso de céu e esse ecrã lumÃnico se sobrepõe a tudo pela sua imensidão vazia mas avassaladora, é quase certo que estamos no sul. Quando as paredes são de cal, os pátios se sucedem aos terraços e a tez é escura, asseguramo-nos de que estamos no sul. RIF é o nome duma zona montanhosa ao norte de Marrocos, por onde a artista viajou em Agosto de 2007. Sabemos estar diante de impressões de viagem, que não vemos como documentos porque o olhar que as isola é formalmente poético e desinteressado: deslumbrado com as cores, com as esquinas, com a passagem por algumas pessoas e com as surpresas triviais de certos caminhos. É o sob o signo da deambulação e da entrega ao imprevisto e à possibilidade de errar (no duplo sentido da palavra), que surgem estas imagens. Para a artista, que não fotografava há algum tempo e cujo trabalho fora sempre mais calculado e quase sempre encenado ou preparado, a decisão de fotografar sem racionalização prévia equivaleu a uma experiência de libertação e de maior expressão da intimidade: aquela que os olhos estabelecem com outros sentidos perante os territórios novos que, de repente, os interpelam em viagem. Talvez a viagem seja, por isso, a condição privilegiada por tão grande número de fotógrafos – o desafio permanente de decifração e fixação que uma mobilidade e mudança voluntárias mas também permanentes lhes colocam. Mas esta entrega espontânea à surpresa dos lugares não varreu das imagens elementos que existiram sempre no universo criativo da artista: a quietude de um lugar estranhamente iluminado; o trabalho subterrâneo e secreto da sombra e da obscuridade ou de um qualquer privilégio restrito de luz; o intervalo entre os gestos que um grupo suspende na expectativa das reacções por vir; os fios que se enrolam e se estendem no sÃtio infinito de uma metáfora narrativa; a singularidade de um contorno desenhado por um excerto natural, arquitectónico ou objectual. A esse olhar, que afinal só se liberta para voltar a aprisionar-se em si próprio e no que lhe é intrÃnseco, Marta Sicurella acrescentou, no entanto, decisões e possibilidades novas: utilizou uma antiga Rolleiflex de médio formato, sem fotómetro e com entradas de luz não controláveis, que assumiu; recorreu a rolos fora de prazo arriscando infidelidade e estranheza cromáticas; quis que as imagens existissem sem nenhuma especial mestria técnica; mas quis sobretudo sentir-se mais próxima de si mesma ao aventurar-se nelas dessa forma errática e descomprometida. Mar, montanha, mesquita, mercado, casa, jardim, aldeia, deserto, muralha, ermo, baÃa, muro, estrada... O percurso mapeado recolheu neles o ecrã quase imponderável de quem passou por eles sem peso na bagagem. O que ficou entre cada um foi fecundo afastamento, engano, aventura. Leonor Nazaré Para mais informação sobre a artista consulte, www.martasicurella.com A ROCK Gallery localiza-se no edifÃcio TransBoavista, especificamente na Rua da Boavista 84, em Lisboa. Apresenta-se como uma galeria com o intuito de promover exposições de artistas -emergentes- com uma visão actual da arte contemporânea, e um percurso construido no séc. XXI. É uma galeria inquietante e de emoção. A ROCK Gallery preconiza o ideal de actuar como uma interacção de novas ideias, de forma a criar o perfeito contexto para artistas, crÃticos e coleccionadores. Horário: Terça a Sábado, das 14:00 à s 19:30H Rua da Boavista 84, 2º and - sala 5 1200-068 Lisboa / Portugal Tel: +351 213 433 259 Tm: +351 96 110 65 90 Email: vpf.rockgallery@gmail.com Rock Gallery presents itself as a gallery with the intention of promoting exhibitions of young artists with a current vision of the contemporary art, and a distance set up as the XXI century. It extols the ideal of acting like an interaction of new ideas of form to create the perfect context for artists, critics and collectors. Rock Gallery came out of the need to give a change to young artists show their works, on the other side like it is consequence of the strategy that begun with the opening in 2005 of the expositive spaces VPFCream Art and Platform Revolver in the same building
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
S/TÃtulo, 2005, C-Print, 20x20 cm
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