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ENTREVISTA



ANA PI


A partir dos Estados Unidos, criando em residência artística, fala Ana Pi sobre a sua arte, um grande estimulador de vida que se rege pelo movimento, conversas que são “dança, filme, poesia, pedagogia†- coreografia. As palavras de Ana Pi são gestos, são movimento que no sentir se encontra a comunicação. Não se encerra em linhas temporais lineares e institucionais. Trata-se de uma “artista do imaginárioâ€, dançarina extemporânea, pesquisadora de danças afro-diaspóricas e urbanas, tendo como mote das suas obras transdisciplinares as noções de “trânsito, deslocação, pertença, sobreposição, memória, cores e gestos comunsâ€.
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O ESTADO DA ARTE



JOSÉ OLIVEIRA


O CALÃGRAFO OCIDENTAL. FERNANDO LEMOS E O JAPÃO
A obra de Lemos é um novelo com várias “pontas soltas†que nos remetem para uma totalidade em que é difícil distinguir começos e fins, ou finalidades em si. Não se pode observar a fotografia desligada do grafismo e da pintura (e até da política), ou o desenho sem a poesia, o design sem a caligrafia, porque o universo de Lemos é múltiplo tendo eventualmente, como denominador comum, uma liberdade sem compromisso que sempre presidiu à suas opções (políticas, artísticas, e de vida). Seria o próprio Lemos a afirmar em entrevista “Escrevo como se fizesse fotografia, faço fotografia como se pintasse, pinto como se estivesse fazendo desenho […] As pessoas têm dificuldade de me encaixar em algo, não sabem onde me colocar.â€
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PERSPETIVA ATUAL

INÊS FERREIRA-NORMAN


CINEMA ECOLÓGICO: ECOCRÃTICA, ABORDAGENS E EMOÇÕES NO CINE-ECO SEIA | PARTE I: CONSUMISMO E COLONIALISMO: DEPRESSÃO APOCALÃPTICA
Entre os dias 10 e 18 de Outubro, realizou-se o 30º Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Estive presente em 7 dos 9 dias, e tive a oportunidade de ver mais de metade das propostas deste evento, conversar com especialistas, ouvir realizadores, entrevistar investigadores, e volto inundada de conhecimento e emoções. Quero partilhá-las convosco, em duas partes. A programação fílmica a cargo de Tiago Alves, Daniel Oliveira e Cláudia Santos incluiu o documentário, a docu-ficção, a ficção, as longas-metragens, as curtas, a videoarte, a animação, os clássicos, e estes desdobraram-se em subgéneros como o drama, o filme de viagem, estudos biográficos, a parábola, o filme pedagógico, o experimental, e a ficção científica.
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OPINIÃO

CRISTINA FILIPE


FLORA CALDENSE. UMA COLABORAÇÃO PÓSTUMA DE MARTA GALVÃO LUCAS COM AVELINO SOARES BELO, JOSÉ BELO, JOSEF FÜLLER E JOSÉ LOURENÇO
Para Marta Galvão Lucas, parece imperativo preservar a individualidade, diferenciar-se da norma, tornar-se singular. Não estranho, por isso, a investigação académica, rigorosa e obsessiva, que reivindica a(s) identidade(s) do(s) autor(es) e fazedor(es) envolvido(s) na realização das obras que explora, bem como a escultura que apresentou recentemente na exposição Flora Caldense. Uma colaboração póstuma de Marta Galvão Lucas com Avelino Soares Belo, José Belo, Josef Füller e José Lourenço no Museu José Malhoa. O título, longo, é sintomático do seu modus vivendi e do seu modus operandi. A exposição assumiu o formato de site specific num museu cujo edifício, inaugurado em 1940, foi o primeiro a ser projetado com fins museológicos em Portugal.
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ARQUITETURA E DESIGN

FREDERICO VICENTE


REVISITAR RAÚL HESTNES FERREIRA DENTRO E FORA DO MUSEU
Comissariada por Alexandra Saraiva, Patrícia Bento d’Almeida e Paulo Tormenta Pinto, Hestnes Ferreira: Forma, Matéria, desenvolve-se linearmente ao longo de treze projetos, sublinhando três proposições bem presentes no pensamento do arquiteto. Três conceitos que bem poderiam estar listados entre os quinze que compõem o glossário de Rem Koolhaas, mas para o caso aglutinam sessenta anos de prática profissional, intemporal, do arquiteto que privou com Louis Kahn (1901-1974).
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ARTES PERFORMATIVAS

MAFALDA TEIXEIRA


FRANCIS ALYS: RICOCHETES
Arquitecto e urbanista de formação, aspeto que se revela na cuidada cenografia e desenho expositivo da mostra, a descoberta e aprendizagem artística de Francis Alys (1959) emergem da vida e das suas experiências no México onde reside desde 1986, tendo o contacto com diferentes ações sido fundamentais para o entendimento de que, mais do que a criação/produção de objetos, a arte é sobre a ideia de ação e o ato performativo de fazer, princípio fundamental que define o cerne da sua prática artística e que se revela essencial para a leitura e entendimento de Ricochetes.
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PREVIEW

BF24 - Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira 2024 - Momento 1 | 30 nov 2024 a 23 mar 2025, Celeiro da Patriarcal, Vila Franca de Xira


Apresenta um conjunto de intervenções em diversos locais da cidade, estando previstas exposições coletivas e apresentações individuais de artistas nacionais e internacionais.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS

BARBARA CRANE

BARBARA CRANE


Centre Pompidou, Paris

Esta excelente exposição retrospectiva reflecte a enorme diversidade de narrativas visuais de Barbara Crane. Ela mostra-nos como a fotografia é um vasto campo de possibilidades criativas e estéticas. A sua liberdade criativa e busca experimental, remete-nos para a sua visão do mundo, certamente inspiradora para os amantes da fotografia.
LER MAIS PAULO ROBERTO

FRANCIS BACON

HUMAN PRESENCE


National Portrait Gallery, Londres
Human Presence mapeia a influência da vida pessoal de Bacon no desenvolvimento do seu trabalho. A representação dos cataclismos vividos nas suas relações mais próximas contribuiu significativamente para o seu característico estilo original, tão inquietante e desafiador.
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TINA BARNEY

FAMILY TIES


Jeu de Paume (Concorde), Paris
Barney é conhecida por ser a cronista das elites, desde que começou, a partir dos anos 70, a fotografar a sua família e amigos no seio da socialite norte-americana da costa este. Longe de querer ser apenas um álbum dos seus melhores momentos (recusa-se, aliás, uma estratégia cronológica na montagem da exposição), Family Ties reúne cerca de 55 fotografias e 2 filmes caseiros super 8 da fotógrafa americana, uma seleção que percorre mais de 40 anos de carreira e que inclui imagens das suas principais séries.
LER MAIS CLÃUDIA HANDEM

JONATHAN ULIEL SALDANHA

SUPERFÃCIE DESORDEM


Galeria Municipal do Porto, Porto
Em “Superfície Desordem†configura-se um cenário urbano futurístico-especulativo e distópico no qual habitam os monstros que somos, que seremos e que criamos. Um anacronismo crepuscular. Ou nos termos de Man Ray, em L'Étoile de Mer†(1928), “nós estamos perdidos para sempre num deserto de l’éternèbre (éter-escuridão)â€, neologismo que cria a partir da sua licença poética para a palavra. Éter - como condenados à escuridão eterna (la éternité) ou como fluído cósmico que conduz a luz e o calor pelo espaço escuro.
LER MAIS SANDRA SILVA

ELMGREEN & DRAGSET

L’ADDITION


Musée d'Orsay, Paris
Nas suas instalações escultóricas, Elmgreen & Dragset destacam a complexidade de práticas e objectos banais do quotidiano, sublimando estes episódios familiares e não heróicos e dotando-os de um novo estatuto. Ao refutarem a forma como organizamos e vivenciamos os espaços públicos, a dupla de artistas introduz-nos constantemente a novas possibilidades de apresentar arte.
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FERNANDO MARQUES DE OLIVEIRA

O ETERNO RETORNO, 50 ANOS


Galeria Pedro Oliveira, Porto
Cinco décadas contam-se no desdobramento de atitudes, de intenções, de inserções germinativas que deverão ser cristalizadas num momento derradeiro - o tempo. O tempo é a matriz que vemos explanada nas obras selecionadas para esta exposição, e, no entanto, é como lastro esquivo, sub-reptício, talvez até subversivo que Fernando Marques de Oliveira confronta a sua tessitura.
LER MAIS RODRIGO MAGALHÃES

FRANCISCO TROPA

AMO-TE


Museu de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto
Francisco Tropa declara a prioridade da visão, considerando-a o modo primeiro e primordial da recepção da arte, “é a partir dela que tudo começa, a visão é o princípioâ€. O seu trabalho é para se ver, momento durante o qual o artista convida o espectador a integrar a sua arte. Como já o incontornável Marcel Duchamp havia compreendido, o objeto artístico requer esse outro, aquele que o recebe.
LER MAIS CONSTANÇA BABO