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O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


ARMANDA DUARTE

Subtracções




CAROLINE PAGÈS GALLERY
Rua Tenente Ferreira Durão, 12 – 1º Dto
1350-315 LISBOA

25 SET - 31 OUT 2008


Inauguração: 25 de Setembro (Quinta-feira), 22h


PRESS RELEASE

Intitulada Subtracções, a exposição da artista portuguesa Armanda Duarte propõe a mostra de focos de trabalho que revelam cenários de concentração específicos, onde a experiência não é resultado do acaso, mas fruto da observação atenta sobre a vida e a construção das coisas. A aproximação a determinados objectos é realizada sob a forma de diversas instalações cuidadosamente estipuladas, nas quais os mesmos e os momentos em que se inserem fazem parte e representam um determinado sistema de relações estabelecidas. As obras patentes apresentam-se como pesquisas construídas numa base de minuciosas etapas regidas por uma lógica e regra próprias, abraçando um tempo que, apesar de ser preciso para a criação da artista, não as coloca necessariamente nesse remetente. Entre a cor e o seu próprio desenho - princípio motivador para o escalonamento de três perspectivas contíguas - e a conceptualização do retrato, condensado em matéria e composição, a selecção para esta exposição formaliza a recolha dos constituintes que estruturam cada objecto, quer no seu exercício mental como material.

Armanda Duarte tem debruçado atenção ao longo do seu trabalho sobre os princípios matemáticos que estão subjacentes à fórmula essencial de cada objecto. Definindo processos paralelos a uma lógica quase científica, as obras tornam-se elas mesmas por um lado, elementos de estudo, e por outro, produtoras dessa perspectiva à qual, aliás, exercícios de subtracção e adição ou a referência a unidades de medida estão frequentemente associados como forma elementar de organização e ordenação dos materiais utilizados. Do mesmo modo que esses exercícios matemáticos permitem, ao nível das ciências, que se encontrem alternativas de resposta, de observação e (idealmente) de conclusão, também no trabalho da artista subsiste a intenção de equacionar a percepção que se desenvolve sobre o real sem ignorar, porém, as hipóteses canalizadoras de sentidos. A circunscrição de situações e lugares, a criação de limites em função do desfecho de ciclos constitui uma tensão premente, da qual o mundo sensorial/emotivo não se encontra dissociado. Nesta sequência, o desenho surge ainda como instrumento privilegiado de pesquisa, essencial ao processo de abstracção através do qual a evidência conceptual se edifica, projectando-a estruturalmente nessa preferencial amplitude de possibilidades formais já existentes, mas que Armanda Duarte coloca assim a descoberto.


Formada pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Armanda Duarte (1961) expõe regularmente desde o final da década de oitenta em instituições, bienais, galerias e espaços independentes em Portugal e no estrangeiro. Entre as exposições mais recentes podemos distinguir a sua última exposição individual no início de 2008 na Plataforma Revólver, em Lisboa (Uma Combinação, comissariada por Francisco Vaz Fernandes), bem como duas exposições individuais no Museu Nacional de História Natural, em Lisboa (Sala do Veado, 1993 e 1999) e as duas últimas exposições colectivas, no Centro Cultural de Lagos (Armanda D., Ângela F., Ana V., Fernanda F., Maria L., Susanne T., comissariada por Alexandre Barata, 2007) e no Palácio de Belém (Jardim Aberto, comissariada por Filipa Oliveira, 2007). Desde 2000, a artista tem paticipado em várias exposições colectivas, entre as quais se sublinha a realizada no Centro de Arte Moderna JAP (Meeting Points, 2004), na Culturgest em Lisboa (Mediterrâneo: um novo muro? , comissariada por Fátima Ramos & António Pinto Ribeiro, 2001 e Um oceano inteiro para nadar, 2000), na Culturgest do Porto (A colecção Ivo Martins, 2004 e Novas aquisições da CGD, 2002), e na Fundação D. Luis I em Cascais (Prémio de Escultura City Desk 2001). O seu trabalho está representado na colecção da Caixa Geral de Depósitos e nas colecções particulares de Ivo Martins e Pedro Cabrita Reis, tal como de outros coleccionadores em Portugal.

(Rita Santos, Junho de 2008)


Visita orientada pela artista: Sábado, 4 de Outubro, às 17h