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“FOREIGNERS EVERYWHERE”: A 60ª BIENAL DE VENEZA COMEÇA NO SÁBADO

2024-04-19




A 60ª edição da Bienal de Veneza, em Itália, é dedicada a "Foreigners Everywhere".

Este ano, o foco principal são "artistas que são eles próprios estrangeiros, imigrantes, expatriados, diaspóricos, emigrados, exilados ou refugiados - particularmente aqueles que se deslocaram entre o sul global e o norte global", sendo que "a migração e a descolonização serão temas-chave", de acordo com o curador, o brasileiro Adriano Pedrosa, diretor artístico do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

O Pavilhão de Portugal, instalado no Palazzo Franchetti, no Grande Canal de Veneza, acolhe o projeto "Greenhouse", das curadoras e artistas Mónica de Miranda, Sónia Vaz Borges e Vânia Gala, que tem como protagonista um Jardim Crioulo onde há instalações que são palcos de coreografias, assembleias e educação militante.

De acordo com Mónica de Miranda, o jardim, que "vai ser cuidado" ao longo da bienal, é "pontuado por instalações, que também carregam jardins, esculturas que são palcos, esculturas móveis que se transmutam para o espaço, que recebem coreografias e onde vão acontecer escolas, que tentam replicar as assembleias de Amílcar Cabral [fundador e líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que este ano completaria o 100.º aniversário], que aconteciam em florestas".