COLECTIVAEDP Novos Artistas 2007![]() CACE CULTURAL DO PORTO (CENTRAL DO FREIXO) Rua do Freixo PORTO 17 NOV - 20 JAN 2008 ![]() ![]() Inauguração: 17 de Novembro (Sábado), 18h PRESS RELEASE Numa iniciativa da Fundação EDP, inaugura-se a 17 de Novembro, pelas 18,00h, no CACE Cultural do Porto (Central do Freixo), a exposição dos artistas concorrentes ao triunfo na 7ª edição do Prémio EDP Novos Artistas. Nesta edição, os candidatos foram escolhidos em concurso público – e foram cerca de 400 os portefólios apresentados e que levaram os comissários da Exposição (Delfim Sardo, Nuno Crespo e João Pinharanda) à selecção dos participantes nesta fase final. Os participantes da exposição promovida pela Fundação EDP são André Cepeda, André Romão, André Sousa, Daniel Melim, Fernando Mesquita, Gustavo Sumpta, Mafalda Santos, Mónica Gomes e o colectivo “Pizz Buin†(constituÃdo por Irene Pereira de Sá, Rosa Baptista, Sara Morgado dos Santos e Vanda de Jesus Madureira). O Júri que decidirá, no decurso da exposição, qual o vencedor é composto por José Manuel dos Santos (Director Cultural da Fundação EDP), Manuel Costa Cabral (Director do serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian), João Queiroz (galardoado em 2000 com o Prémio EDP de Desenho), Claude Bussac (Presidente da Photo España) e Adam Budak (Comissário da anunciada Manifesta 2008). MAIS DO QUE UM PRÉMIO, UM DESAFIO AO FUTURO A exposição, inteiramente produzida pela Fundação EDP, não tem qualquer intuito comercial nem pretende marcar a entrada dos artistas envolvidos – em grande parte em perÃodo final de formação ou, apenas, em inÃcio de carreira – no mercado da Arte. Pretende-se – e é esse o objectivo do Prémio EDP Novos Artistas, desde que foi criado, em 2000 – estrear os jovens envolvidos no universo das exposições de dimensão colectiva e ambição institucional. De facto, o apelo que lhes é lançado é que concebam as obras a mostrar nesta Exposição em função do espaço disponÃvel e do conjunto de artistas envolvidos, apostando na produção propriamente dita das peças, sua divulgação, organização em catálogo, etc. – ou seja, percorrendo todas as etapas vulgarmente ligadas a uma exposição. O valor do prémio – 10.000 euros – não é, aliás, apenas uma soma em dinheiro que é entregue ao vencedor, antes exigindo dele a responsabilidade de a utilizar num novo projecto ou em formação artÃstica, conforme combinado pontualmente entre a Fundação EDP e o artista vencedor. UM PRÉMIO COM RAÃZES, FLORES E FRUTOS O Prémio EDP Novos Artistas é reconhecido no meio como o que, no panorama nacional, mais apelativo tem sido e mais tem contribuÃdo para o enriquecimento da realidade criativa e a revelação de novos talentos. Nas edições anteriores venceram Joana Vasconcelos (2000), Leonor Antunes (2001), Vasco Araújo (2002), Carlos Bunga (2003), João Maria Gusmão e Pedro Paiva (2004) e João Leonardo (2005). Depois de ter ocupado espaços como a Galeria de D. LuÃs, no Palácio Nacional da Ajuda, o Museu de Serralves, o Centro Cultural de Belém ou a Sociedade Nacional de Belas Artes e de ter percorrido cidades como Lisboa, Porto e Coimbra, o Prémio EDP Novos Artistas regressa, nesta edição, ao Porto. A antiga Central Eléctrica do Freixo, instalação que o recebe, é um conjunto de carácter industrial, datado da década de 60 do século passado. Uma instalação de grande qualidade arquitectónica (a área onde decorrerá a mostra é, nomeadamente, da autoria de Januário Godinho), ligada à história da EDP e actualmente ocupada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional alojando o CACE (Centro de Apoio à Criação de Empresas). OS ARTISTAS, OS INTERESSES, AS SENSIBILIDADES Os artistas seleccionados cobrem uma vasta área de interesses, disciplinas, sensibilidades e até graus de integração na realidade da recepção e divulgação crÃtica e pública dando larga visão das diferentes realidades criativas do todo nacional. André Cepeda (nascido em Coimbra em 1976, actualmente responsável pelo tratamento e digitalização de imagens do projecto www.anamnese.pt) usa a fotografia de tema urbano como meio essencial de enunciar uma visão que se pode construir como discurso crÃtico. André Sousa é natural do Porto, onde nasceu em 1980 e recorre à performance e à instalação capaz de mobilizar uma multiplicidade de linguagens plásticas (do desenho, à escultura e à pintura) que citam o real para o questionar. A linha mais saliente do grupo “Pizz Buin†(Irene Pereira de Sá, Esmoriz, 1980; Rosa Baptista, Lisboa, 1980; Sara Santos, Oeiras, 1979 e Vanda Madureira, Matosinhos, 1973) consiste na paródia crÃtica dos clichés da própria história da arte moderna e contemporânea jogando com os valores do falso e do original, da colecção e do museu, do mercado e do reconhecimento da obra. Mónica Gomes, nascida em Lisboa em 1981 e aluna do programa de estudos independente da Escola de Artes Visuais – Maumaus, desenvolve sedutores mecanismos e automatismos de projecção de imagens integrando neles as suas experiências videográficas e fotográficas. Gustavo Sumpta nasceu em Luanda (Angola), em 1970 e, depois de uma longa experiência nos campos da dança e da performance, aprofunda interesses no campo da escultura e instalação convocando-nos para dimensões de grande densidade e tensão comportamental. Fernando Mesquita, nascido em Santarém em 1976, capaz de lidar com uma multiplicidade de meios de expressão e de ocupação do espaço arquitectónico, usa a escultura e a pintura para construir um discurso sobre o desenho e o som. André Romão, natural de Lisboa, onde nasceu em 1984, frequenta Design e Comunicação da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e trabalha sobre o próprio meio e modo de fazer a arte construindo narrativas e reflexões a partir da exploração do desenho, da instalação ou da projecção de imagens que nos colocam numa evidente dimensão de melancolia. Mafalda Santos, nascida em 1980, no Porto – onde é responsável pela direcção e organização, no espaço PêSSEGO prá SEMANA, de diversos eventos de artes plásticas, performance, música, vÃdeo, vÃdeo documental, etc.) – a partir dos locais ou instituições onde trabalha, constitui registos pormenorizados de memórias onde a realidade plástica e informativa se equivalem e onde a bidimensionalidade e a arquitectura se encontram. Daniel Melim nasceu em Coimbra em 1982 e colabora no Atlas – Projecto de Desenho. Trabalha entre uma pintura que procura eliminar o constrangimento dos suportes e um desenho intimista ou invasivo dos espaços onde a autoria se esbate e onde natureza e arquitectura se invadem mutuamente. Prémio EDP Novos Artistas, 2007 CACE Cultural do Porto (Central do Freixo) Rua do Freixo - Porto Telefone 225191600 De 18 de Novembro de 2007 a 20 de Janeiro de 2008 Todos os dias, das 10h00 à s 20h00 Entrada Livre Visita à Exposição com artistas e Comissários Delfim Sardo - 24 de Novembro de 2007, à s 15 horas Nuno Crespo – 1 de Dezembro de 2007, à s 15 horas João Pinharanda – 12 de Janeiro de 2008, à s 15 horas ![]() |
