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“FOREVER IS NOW” NOVA INSTALAÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA NAS PIRÂMIDES DE GIZÉ

2024-11-04




As pirâmides de Gizé, no Egito, são o cenário de cortar a respiração para uma nova instalação de arte contemporânea.

“Forever Is Now” com curadoria de CulturVator e Art D'Egypte, tem como objetivo confundir os limites entre o passado e o presente, convidando os visitantes a explorar obras de arte que se assemelham às intersecções entre a história antiga e a criatividade moderna. Tendo como pano de fundo as Pirâmides de Gizé, Património Mundial da UNESCO que remonta a 4.500 anos, a quarta edição da exposição explora rituais antigos, civilizações e contos populares esquecidos enterrados nas areias do tempo. Patente de 26 de outubro a 18 de novembro, a exposição oferece aos visitantes uma experiência imersiva que integra a arte contemporânea com a história antiga.

A exposição deste ano reúne 12 artistas internacionais, entre os quais Chris Levine (Reino Unido), Federica Di Carlo (Itália), Jake Michael Singer (África do Sul), Jean Boghossian (Bélgica/Líbano), Jean-Marie Appriou (França), Khaled Zaki ( Egito) e Luca Boffi (Itália). Estes artistas são descritos como “arqueólogos modernos” que pretendem desenterrar narrativas que liguem o passado num contexto contemporâneo. A exposição apresenta uma variedade de meios, incluindo esculturas, instalações e obras digitais, criando uma exploração multissensorial da história e da condição humana.

No cerne de “Forever Is Now” está uma metáfora de escavação, não apenas de artefactos físicos, mas de histórias, ideias e emoções. Este ato de descoberta é tanto intelectual como emocional, revelando camadas de significado que desafiam a nossa compreensão do mundo. A exposição realça que a história não é uma entidade estática; pelo contrário, é uma narrativa em constante evolução moldada pelos contributos e perspetivas de cada geração.

Cada instalação recorda-nos que o passado não está confinado aos livros de texto ou aos locais de escavação, mas vive através da arte, da cultura e da memória coletiva da humanidade.


Fonte: Artnet News