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LANCÔME INSPIRA-SE NO MUSEU DO LOUVRE2023-10-02![]() O Museu do Louvre e a Lancôme uniram forças numa colaboração única. A gigante da beleza lançou uma coleção de cuidados com a pele e maquiagem inspirada em nove das esculturas mais famosas do museu. A campanha, fotografada no local por Sølve Sundsbø, apresenta quatro das embaixadoras da marca – Zendaya, Aya Nakamura, Amanda Seyfried e He Cong – enquanto elas assumem as formas e incorporam os mitos das estátuas icónicas. A colaboração reimagina a aparência das grandes obras na época em que foram feitas, há milénios, usando heroínas modernas. Por sua vez, Zendaya completa a fragmentada “Vitória Alada de Samotrácia”, uma das poucas estátuas sobreviventes do antigo período helenístico. Representando a deusa grega Nike (Vitória), a Vitória Alada está exposta no topo da escadaria central do Louvre desde 1884, quando foi descoberta na ilha de Samotrácia, no Mar Egeu. “Vénus de Milo”, outra escultura grega helenística incompleta, é reencarnada pela modelo chinesa He Cong. Desde a sua redescoberta na ilha de Milos, em 1820, a estátua tem sido exposta com destaque no Louvre, onde se tornou um dos maiores tesouros da história da arte e um local imperdível durante gerações. A cantora francesa Aya Nakamura – que vem de uma família de griots da África Ocidental, poetas que mantêm a tradição oral do Mali – habita em “Corine”. O busto de mármore foi feito pelo escultor francês Edme-François-Étienne Gois em 1836 para representar a poetisa grega que viveu entre os séculos VI e V a.C. Outros clássicos reinventados das coleções do Louvre incluem “Diana de Gabii” (século IV a.C.), “Ninfa com Escorpião” (ca. 200-100 a.C.), “Eco, Hygeia” (ca. século II d.C.), “Vénus de Arles” (ca. século I a.C.) e “Hermafrodita Adormecido” (1620). A colaboração de estreia destaca “a diversidade de formas de beleza encontradas nas coleções do Louvre – um diálogo entre culturas e civilizações que transcende o tempo e a geografia”, disse Laurence des Cars, diretor-presidente do museu. “A história da arte e da beleza, a ‘fabricação’ da beleza, a procura pela beleza, estão intimamente ligadas.” Laurence acrescentou: “A cultura pop – a cultura das imagens em movimento, da publicidade, das redes sociais e da nossa vida diária – é frequentemente inspirada por estas imagens e representações intemporais. As coleções do Museu do Louvre são surpreendentes e cativantes na sua capacidade de proporcionar uma leitura e uma compreensão de como estes cânones se transformam, como podem ser interpretados e como evoluem.” Fonte: Artnet News |