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ENTREVISTA



YAW TEMBE


Compreendendo o silêncio enquanto um espaço de sedimentação, Yaw Tembe construiu nas ruas de Lisboa aquilo que entendeu ser uma carreira em que a música teria inevitavelmente que fazer parte, isto é, a arte. Não se separa das várias camadas que o compõem trompetista, a sua existência na Suazilândia, Moçambique e Ãfrica do Sul e formação em escultura na Faculdade de Belas Artes do Porto e Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. Interessado no estudo da transitoriedade, fragilidade e os fenómenos efémeros, colabora interdisciplinarmente com diversos artistas.
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O ESTADO DA ARTE



LEONOR VEIGA


NURTURE GAIA, A 4.ª EDIÇÃO DA BIENAL DE BANGKOK
A teoria “Hipótese de Gaia,†agora no 52.º aniversário, serviu como ponto de partida temático para a 4.ª edição da Bienal de Arte de Bangkok (BAB), intitulada Nurture Gaia. Avançada por James Lovelock em 1972, a teoria de Gaia postula que o Planeta Terra funciona como uma entidade viva e auto-reguladora. A exposição reúne obras de 76 artistas (inter)nacionais que trabalharam a questão ambiental numa perspectiva alargada. As obras reflectem as preocupações dos artistas, que narram histórias de destruição ou de preservação ecológica, e perguntam como avançar em direcção a um planeta mais sustentável.
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PERSPETIVA ATUAL

MAFALDA TEIXEIRA


RUN_IT_BACK.EXE?: AVERY SINGER NO MUSEU DE SERRALVES
Ao cruzarmos a porta de entrada do Museu de Serralves, deixamo-nos surpreender pelo aconchego quente da alcatifa, cuja presença - como um convite - nos conduz por um percurso e experiência imersiva oferecidas pela artista Avery Singer (1987) cujas diferentes camadas de significação procuramos desvendar. Ocupando o átrio e a sala central do Museu de Serralves, a mostra intitulada run_it_back.exe? revela-nos a preocupação e importância atribuídas pela artista nova-iorquina ao aspeto cenográfico: desde o momento em que entramos no espaço museológico apreciamos uma encenação mediante um desenho instalativo e a criação de um ambiente arquitetónico que envolvem o visitante.
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OPINIÃO

CLÃUDIA HANDEM


O ARQUIVO COMO ESTRATÉGIA. NOTAS SOBRE ‘HOW TO REVERSE A SPELL’, NA LEHMAN CONTEMPORARY GALLERY
A introdução à História e à sua estrutura canónica (ocidental) e linear, assim se faz numa mostra que pensa os efeitos do colonialismo e da diáspora a partir da ideia do arquivo. Com curadoria de Paula Nascimento, seis artistas africanos, oriundos de diferentes territórios, exploram “a objetividade e a subjectividade do arquivo e os legados que moldam as suas existênciasâ€, questionando o olhar imposto pela história e o seu lugar atuante.
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ARQUITETURA E DESIGN

FÃTIMA LOPES CARDOSO


LEONARDO FINOTTI: O FOTÓGRAFO QUE TRANSFORMA A ARQUITETURA NUM LABORATÓRIO VISUAL
Se apreciarmos o percurso de Leonardo Finotti, um dos mais prestigiados e produtivos fotógrafos de arquitetura brasileiros, percebemos que a vida pode ser uma combinação de circunstâncias com a dose certa de audácia, loucura e talento. Com apenas 48 anos, a amplitude geográfica da sua obra revela o pulsar do ritmo em que vive, sempre a viajar de lugar em lugar, da América Latina à Europa do Norte. Leonardo Finotti conversou com a ARTECAPITAL e revelou como a chegada acidental a Portugal, em 2002, e o encontro com a arquitetura contemporânea nacional lhe traçou o destino. Em 2027, comemora 30 anos de carreira, com novas exposições e publicações em vista.
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ARTES PERFORMATIVAS

CATARINA REAL


MEETING, DE JAMES TURRELL NO MoMA PS1, NOVA IORQUE
No terceiro piso do MoMA PS1, numa sala para o efeito reservada, encontra-se a instalação permanente Meeting, do artista James Turrell. Esta foi uma comissão site-specific que, juntamente com uma dezena de outras intervenções, foi pensada para a inauguração do museu em 1976, que acabou por ser realizada apenas em 1980 e aberta ao público, após várias adaptações, em 1986. Explorando a essência da pintura através de uma instalação - e embora se diga que em causa está a exploração da luz - no meu entendimento, Turrell explora o médium da experiência.
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Candidaturas ao Programa Criatório já estão abertas



PREVIEW

Ciclo O Mundo Secreto de Serguei Paradjanov - Retrospectiva integral Serguei Paradjanov (1924-1990) | 15 a 31 Março, Cinemateca Portuguesa


Criador de uma obra inigualável na História do Cinema, Serguei Paradjanov (1924-1990) vai ser alvo de uma retrospetiva integral há muito aguardada na Cinemateca a partir da segunda metade de março.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS

GIL DELINDRO

A AUDIÇÃO VIBRATÓRIA


Museu de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto

A exposição versa sobre a corporificação poética do enlace entre a fisicalidade dos objetos com a (i)materialidade das ondas sonoras. Operando numa desconstrução da objetificação dos limites materiais que atingidos pelas diversas vibrações, compõem ‘paisagens’ visuais mutáveis e efémeras, que jogam na liminaridade da visualidade e invisibilidade. As sonoridades escolhidas, profundas e altissonantes do catálogo geofónico, chegam-nos num sublime sonoro entre a paixão, o terror e a tragédia que o mundo natural nos confere, e que hiperssensibiliza a multissensoralidade dos nossos corpos.
LER MAIS SANDRA SILVA

COLECTIVA

THE POETICS OF DIMENSIONS


ICA - Institute of Contemporary Art San Francisco,
The Poetics of Dimensions é uma das exposições parte do trio de exposições que inauguraram o novo espaço do ICA San Francisco. Trata-se de uma exposição colectiva com curadoria de Larry Ossei-Mensah que, diz-se traduzindo livremente a sua breve biografia disponibilizada, tem vindo a usar a arte contemporânea e cultura num sentido lato como ferramenta poderosa no desafiar das normas instituídas, articulando as nossas percepções da arte e sociedade com inclusividade e inovação e fomentando uma maior compreensão de nós mesmos e do mundo que nos rodeia.
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COLECTIVA

LE JOUR IL FAIT NUIT


Kubikgallery, Porto
A Kubikgallery do Porto é o palco da mais recente exposição do projeto “Ciclo da Cobraâ€, de André Cepeda. Intitulada “Le Jour il fait Nuit†remete para o texto “Jean, o pescador do suquetâ€, homenagem ao escritor francês Jean Genet, pelo poeta e pintor português Al Berto.
LER MAIS CONSTANÇA BABO

MICHELANGELO PISTOLETTO

TO STEP BEYOND


Lévy Gorvy Dayan, Nova Iorque
Michelangelo Pistoletto, mestre da reinvenção, continua a afirmar-se como uma das figuras mais intelectualmente vitais e artisticamente ousadas da arte contemporânea. A sua mais recente exposição oferece uma reflexão abrangente sobre a sua carreira, que se estende por mais de seis décadas, interligando a sua prática inovadora desde os anos 1960 a uma visão que antecipa e questiona o futuro.
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JORGE GALINDO

BLACK PAINTINGS


Galeria Duarte Sequeira, Braga
Um encontro com a audaciosa obra do enigmático artista espanhol Jorge Galindo exige uma reavaliação constante daquilo que entendemos por expressão artística e pela própria relação entre o gesto, a forma e o significado. A escala monumental das suas telas, que exploram a relação entre o gesto expressivo, a abstração e a figuração, através de um uso vibrante da cor e de gestos pictóricos irrestritos e dramáticos, traduz a busca incessante do artista por liberdade, renovação e transcendência.
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COLECTIVA

'SE EU TIVESSE MAIS TEMPO, TERIA ESCRITO UMA CARTA MAIS CURTA.'


Fidelidade Arte, Lisboa
MARQUISE é um projecto desenvolvido a partir de 2017 numa marquise de casa particular, onde se mostravam artistas portugueses e estrangeiros. Segundo Pedro Ramos, fundador do projecto, em MARQUISE havia um interesse por conhecer os artistas como singularidades, “saber quem eramâ€. Na continuação do projecto, a exposição “Se eu tivesse mais tempo...â€, apresenta agora obras de seis artistas nacionais e internacionais: Daan van Golden, Fiona Connor, Gianna Surangkanjanajai, Hans-Peter Feldmann, Laurent Dupont e Lourdes Castro.
LER MAIS LIZ VAHIA

JOANA VASCONCELOS

TRANSCENDING THE DOMESTIC


MICAS — Malta International Contemporary Arts Space,
A obra de Joana Vasconcelos, corrijo, a apreciação da obra de Joana Vasconcelos, sendo relativamente consensual entre o demais público, é altamente contestada no seio do que vagamente nomeamos como mundo artístico. Pela adesão massiva às suas exposições, pela capacidade produtivamente fabril, e, talvez, por proclamar uma portugalidade atravessada por ícones cuja história é terraplanada para que se celebrem acriticamente, a prática e obra de Joana Vasconcelos é desconfiadamente aproximada.
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