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Diana Seeholzer, Eva Chytilek, Patrick Steffen, Sandra Gil
Uma proposta de Victor Pinto da Fonseca
A referência direta a um jogo de estratégia Les Dames Chinoises nasceu do encontro entre estes quatro artistas, durante uma residência na Cité Internationale des Arts em Paris, no ano de 2011.
Momentos de vida, trocas, construcão e reflexão, no contexto particular e único da Cité des Arts, provocados pela presença simultânea de diferentes culturas e personalidades, de campos de criação e vontades, conduziu os artistas a novas problemáticas e a novas propostas de investigação.
A exposição Les Dames Chinoises é alimentada pelo diálogo entre as obras, os artistas e o espaço de exposição e, representa um projeto colaborativo que já foi anteriormente apresentado em Basel (Suíça), e em Viena (Áustria), e que agora se encerra, num terceiro e último capítulo, em Lisboa, no piso 2 da Plataforma Revólver.
Diana Seeholzer (Suiça, 1975). Vive e trabalha em Kussnacht. O trabalho de Diana cria um efeito similar através de outros meios, como na sua instalação onde ela utilisa as peles das bateiras usadas: a música retine na memória e os traços das baquetas transformam-se em figuras, que nos remetem a um tempo visivel. Por sua vez, as pinturas a tinta da china, tratam de estratos do pensamento, e das reminicências e permite ao imaginário de se desenvolver.
Eva Chytilek (Austria, 1981). Vive e trabalha em Viena. As obras de Eva évocam objetos ou mobiliário que terá perdido a sua primeira função. A sua percepção da escultura encontra-se nas instalações de grande invergadura e nos elementos performativos.
Patrick Steffen (Suiça, 1969). Vive e trabalha em Basel. O trabalho de Patrick desenvolve-se através de retoques e simplificações numa tentativa de mostrar a essencia dos fenomenos naturais ou produtos manufacturados ja existentes. A série de desenhos "Déformations" joga igualmente com a sua materialidade: o papel é trabalhado com a grafite, até a sua deformação e torna-se por sua vez um objecto em revelvo.
Sandra Gil (Portugal, 1975). Vive e trabalha em Lille, França. As fotografias de Sandra circulam dentro do sujeito sem que ele seja revelado na sua totalidade, para que novas realidades se formem. Nas suas sequências filmadas, linhas e suportes confundem-se para formar uma abstração, um ornamento. O desenho - fio conductor do seu trabalho - tem recurso a outros suportes. Fios iluminados por uma luz peneirada destacam-se da obscuridade para formarem desenhos no espaço, enquanto que o vidéo "Corrida" joga com a noção contrária. Ao retrabalhar as imagens e apagando os personagens, Sandra torna o que foi suprimido ainda mais presente.
Com o apoio de: the Swiss Arts Council Pro Helvetia, Swisslos - Fonds Basel-Stadt, KantonSchwyz, bm:uk.
Programação paralela:
16.03.2013, Sábado, 15h30
Visita orientada com o curador Victor Pinto da Fonseca
ENTRADA LIVRE
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Para mais informações: plataformarevolver@gmail.com | M 961106590 T 213433259
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Fundada em 2006, a Plataforma Revólver é uma inovadora estrutura de arte contemporânea localizada em Lisboa. Promove um programa de exposições e de residências artísticas internacionais, participando ativamente na promoção e no diálogo internacional da arte.
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