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Alice Geirinhas, Isabel Baraona, Luís Alegre, Mariana Madeira, Pedro Cabral Santo /Ruy Otero, Pedro Saraiva, Rui Sanches, Susana Anágua, Susana Gaudêncio, Tiago Batista e Xana.
Curadoria de Pedro Cabral Santo
Desde sempre, o homem sonha com o espaço e tenta conquistá-lo.
Space Adventures é, acima de tudo, a promoção de um ambiente artístico que pretende explorar e abordar o papel dos artistas e da arte em torno de problemas, e acontecimentos genéricos (assuntos), adstritos às designadas “apatias” ideológicas; – do característico individualismo contemporâneo ou mesmo de fenómenos relacionados com a incessante disseminação de múltiplas e diferentes linguagens e que resultam em certas práticas artísticas contemporâneas. Na actualidade, estas práticas da arte contemporânea parecem ocupar uma posição central naquilo que se designa por mainstream. Algumas características comuns a esse tipo de rotinas são visíveis e têm ênfase em dois comportamentos distintos e com afectação na relação entre artista e público, o contacto imediato do artista com uma audiência, o uso de métodos não artísticos como um meio de resistência política e também o seu contrário – anti crítica e anti activismo. Grande parte da arte produzida nos nossos dias procura integrar-se ou afastar-se de Espaços de Grande Proximidade com as Esferas Política e Social.
No inicio da década de 50, do século XX, ainda antes do Star Trek e do Star Wars, deu-se a explosão dos seriados e filmes de ficção científica, de aventuras espaciais, onde títulos como “20 Million Miles to Earth”, “Earth vs. the Flying Saucers”, “Flash Gordon”, “Buck Rogers”, “X” ou “Invasion” alargavam os horizontes e prometiam Conquista de Espaço Infinito.