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PETIÇÃO PEDE EXPOSIÇÃO PERMANENTE DE MÚSICA NEGRA NO REINO UNIDO2024-12-12 A petição lançada pela Black Music Research Unit (BMRU) apela à criação de uma exposição permanente dedicada ao reconhecimento e celebração da música e das performances africanas e caribenhas e ao seu contributo para moldar a cultura britânica, bem como à integração do tema no currículo escolar. O BMRU aponta para a influência da Black British Music na contribuição para a economia nacional, moldando as tendências musicais globais e como uma força de mudança social. Realçam igualmente o crescente interesse pelo tema ao fazerem referência a exposições recentes e futuras sobre música negra britânica, incluindo “Beyond the Bassline: 500 Years of Black British Music” na British Library (co-curadoria de Mykaell Ryley, director do BMRU; 2024), “2 Tone: Lives & Legacies” no Herbert Art Gallery & Museum, e “The Music Is Black: A British Story”, a exposição inaugural do V&A East, com inauguração prevista para 2025. A petição foi assinada por artistas, músicos e escritores, entre os quais Sonia Boyce, Jazzie B, George the Poet e Paul Gilroy, autor de “The Black Atlantic” (1993). Gilroy sugeriu que a exposição deveria ser financiada por aqueles que trabalham no sector privado e que lucraram com a música negra britânica e caribeana. 'Não compreendo porque é que todos os recursos estão a ser extraídos do Estado, quando na verdade existem recursos do sector privado, pessoas como Richard Branson, pessoas como Chris Blackwell, cuja empresa obteve enormes quantidades de capital com a produção musical negra britânica e a produção musical caribenha ', disse ao Guardian. Branson é cofundador da Virgin Records, uma das primeiras editoras a apoiar artistas de reggae no Reino Unido. Blackwell é o cofundador da Island Records, uma editora inicialmente sediada na Jamaica que contratou vários artistas de reggae, incluindo Bob Marley. Ambas as editoras discográficas fazem agora parte do Universal Music Group. Fonte: Artreview |