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MACAM, NOVO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA EM LISBOA, ABRE HOJE AO PÚBLICO2025-03-22![]() O MACAM - Museu de Arte Contemporânea Armando Martins abre as suas portas ao público hoje, 22 de março de 2025, com um programa gratuito que se estende também aos dias 23 e 24 de Março, com exposições, eventos e actividades para famílias. O MACAM junta no mesmo espaço um museu e um hotel de 5 estrelas. Instalado no edifício histórico do Palácio Condes da Ribeira Grande, que se situa na Rua da Junqueira, na ligação entre Alcântara e Belém, o novo MACAM tem um total de 13.000 metros quadrados, com cerca de 2.000 metros quadrados de espaço expositivo. Este projeto de grande escala foi liderado pelo estúdio de arquitetura português MetroUrbe que trabalhou em estreita colaboração com o MACAM, por forma a reabilitar o palácio para as suas novas funções, procurando preservar e restaurar várias áreas e materiais deste edifício que remonta ao início do século XVIII, criando uma relação harmoniosa entre o Palácio existente e a extensão contemporânea a tardoz que alberga o programa de exposições temporárias do museu. A fachada desta nova ala - entretanto premiada na edição deste ano dos Surface Design Awards, em Londres - é revestida por uma série de azulejos tridimensionais da autoria da artista e ceramista portuguesa Maria Ana Vasco Costa, inspirada na tradição portuguesa de fabrico de azulejos. O MACAM nasce da vontade do fundador e empresário Português Armando Martins de mostrar a sua coleção pessoal de arte, que inclui mais de 600 obras, desde o final do século XIX até aos dias de hoje. O MACAM representa o culminar de cinco décadas de paixão e empenho do seu fundador na aquisição de arte moderna e contemporânea e incorpora a sua firme convicção de que a arte deve ser acessível a todos. Sob o mote do projeto: The House of Private Collections (A Casa das Coleções Privadas), o MACAM convidará também outros colecionadores privados a mostrar as suas coleções no espaço expositivo do MACAM, reforçando a missão de Armando Martins de tornar as colecções pessoais visíveis ao público. “Espero que este projeto possa ser útil e dar um contributo à cidade de Lisboa, à sua cultura e a quem nos visita”, afirma Armando Martins. A coleção MACAM, em constante atualização, integra arte moderna e contemporânea de artistas portugueses e internacionais, com a presença de nomes consagrados como Amadeo de Sousa Cardozo, Paula Rego, Júlio Pomar, Pedro Cabrita Reis, Maria Helena Vieira da Silva, Helena Almeida, Julião Sarmento, Ernesto Neto, Marina Abramovi?, Olafur Eliasson, Elmgreen & Dragset, Isa Genzken, Liam Gillick, Dan Graham, Thomas Struth, entre muitos outros. Adelaide Ginga, Diretora do Museu MACAM, tem desempenhado um papel fundamental na definição da visão do museu, assegurando a sua afirmação como uma instituição de referência que reflecte o património artístico de Portugal, com vista a assegurar um diálogo global dinâmico. Para o espaço do MACAM, foram convidados três artistas a desenvolver obras site-specific. Na antiga capela, o artista espanhol Carlos Aires desenvolveu uma instalação que revela inspiração no ancestral diálogo ambíguo entre a espiritualidade e a brutalidade da guerra. O artista português José Pedro Croft criou uma intervenção escultórica de grande dimensão composta por três elementos ovais em aço e vidro colorido, localizada no terraço nascente da fachada do palácio. No outro terraço da fachada, a poente, a artista canadiana Angela Bulloch concebeu uma composição vertical e colorida de cinco poliedros irregulares de aço inoxidável pintado, que funcionam como uma ilusão de ótica num jogo lúdico, bi ou tridimensional, dependendo da posição do observador. Programa inaugural: https://macam.pt/pt/macam-em-festa FONTE: MACAM |