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ENTREVISTA



YAW TEMBE


Compreendendo o silêncio enquanto um espaço de sedimentação, Yaw Tembe construiu nas ruas de Lisboa aquilo que entendeu ser uma carreira em que a música teria inevitavelmente que fazer parte, isto é, a arte. Não se separa das várias camadas que o compõem trompetista, a sua existência na Suazilândia, Moçambique e Ãfrica do Sul e formação em escultura na Faculdade de Belas Artes do Porto e Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. Interessado no estudo da transitoriedade, fragilidade e os fenómenos efémeros, colabora interdisciplinarmente com diversos artistas.
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O ESTADO DA ARTE



LEONOR VEIGA


NURTURE GAIA, A 4.ª EDIÇÃO DA BIENAL DE BANGKOK
A teoria “Hipótese de Gaia,†agora no 52.º aniversário, serviu como ponto de partida temático para a 4.ª edição da Bienal de Arte de Bangkok (BAB), intitulada Nurture Gaia. Avançada por James Lovelock em 1972, a teoria de Gaia postula que o Planeta Terra funciona como uma entidade viva e auto-reguladora. A exposição reúne obras de 76 artistas (inter)nacionais que trabalharam a questão ambiental numa perspectiva alargada. As obras reflectem as preocupações dos artistas, que narram histórias de destruição ou de preservação ecológica, e perguntam como avançar em direcção a um planeta mais sustentável.
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PERSPETIVA ATUAL

INÊS FERREIRA-NORMAN


DANÇA ENTRE MUNDOS MATERIAIS, CULTURAIS E ETÉREOS NA EXPOSIÇÃO PORTALS
A grande maioria das exposições que visitamos são sempre melhores ao vivo do que por imagens. Mas depois há aquelas exposições que ao vermos as imagens ficamos imediatamente com vontade de estar presente perante a obra, e que depois de visitarmos, a sensação com que ficamos é de que algo mudou, não sabemos bem o quê, mas algo mudou. Já desde os primeiros dias da minha escrita que defendo que a arte ensopa um certo vudu que os artistas jorram na obra, e a exposição ‘Portals’ de Laleh Khorramian e Alia Farid com curadoria de Margarida Mendes na Galeria Francisco Fino que esteve patente entre Dezembro e Janeiro, é um caso em que tal vudu transbordou e me molhou.
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OPINIÃO

PEDRO CABRAL SANTO


JORGE FERRÉ I EL COR ABSTRACTE
A natureza da imagem abstrata continua, de forma persistente, a ser palco de imensa inquirição, pesquisa, indagação e inquietação. Esta imagem, diríamos especial, quando deixou de estar oculta, nunca mais abdicou de aparecer, de surpreender tudo e todos, instituindo-se como parte de um novo mundo, um mundo proto-industrial, um projeto global envolvido numa nova ótica de cariz sociopolítico e cultural, disseminando-se em múltiplas veredas utópicas e, simultaneamente, sabiamente intrometida na tradução de um mundo visual que se exaltava no espoletar do séc. XX.
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ARQUITETURA E DESIGN

JOÃO ALMEIDA E SILVA


SANAA, SEJIMA + NISHIZAWA
A exposição SANAA, Sejima + Nishizawa convida o público a explorar o ethos arquitectónico da dupla japonesa Kazuyo Sejima (1956) e Ryue Nishizawa (1966), vencedora do prémio Pritzker em 2010, reconhecida também pelo equilíbrio entre inovação e sensibilidade ao contexto. Organizada pelo Museu de Serralves, a mostra dialoga com a recém-inaugurada Ala Ãlvaro Siza, que celebra agora o seu primeiro aniversário, criando uma rara oportunidade para reflectir sobre as intersecções entre tradição e modernidade na arquitectura contemporânea.
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ARTES PERFORMATIVAS

CATARINA REAL


MEETING, DE JAMES TURRELL NO MoMA PS1, NOVA IORQUE
No terceiro piso do MoMA PS1, numa sala para o efeito reservada, encontra-se a instalação permanente Meeting, do artista James Turrell. Esta foi uma comissão site-specific que, juntamente com uma dezena de outras intervenções, foi pensada para a inauguração do museu em 1976, que acabou por ser realizada apenas em 1980 e aberta ao público, após várias adaptações, em 1986. Explorando a essência da pintura através de uma instalação - e embora se diga que em causa está a exploração da luz - no meu entendimento, Turrell explora o médium da experiência.
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PREVIEW

Ciclo Imagens de Javier Codesal | 21 e 22 Fev, Cinemateca Portuguesa


Javier Codesal vai estar na Cinemateca para apresentar três dos seus filmes e para uma conversa com Pedro Costa.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS

JORGE GALINDO

BLACK PAINTINGS


Galeria Duarte Sequeira, Braga

Um encontro com a audaciosa obra do enigmático artista espanhol Jorge Galindo exige uma reavaliação constante daquilo que entendemos por expressão artística e pela própria relação entre o gesto, a forma e o significado. A escala monumental das suas telas, que exploram a relação entre o gesto expressivo, a abstração e a figuração, através de um uso vibrante da cor e de gestos pictóricos irrestritos e dramáticos, traduz a busca incessante do artista por liberdade, renovação e transcendência.
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COLECTIVA

'SE EU TIVESSE MAIS TEMPO, TERIA ESCRITO UMA CARTA MAIS CURTA.'


Fidelidade Arte, Lisboa
MARQUISE é um projecto desenvolvido a partir de 2017 numa marquise de casa particular, onde se mostravam artistas portugueses e estrangeiros. Segundo Pedro Ramos, fundador do projecto, em MARQUISE havia um interesse por conhecer os artistas como singularidades, “saber quem eramâ€. Na continuação do projecto, a exposição “Se eu tivesse mais tempo...â€, apresenta agora obras de seis artistas nacionais e internacionais: Daan van Golden, Fiona Connor, Gianna Surangkanjanajai, Hans-Peter Feldmann, Laurent Dupont e Lourdes Castro.
LER MAIS LIZ VAHIA

JOANA VASCONCELOS

TRANSCENDING THE DOMESTIC


MICAS — Malta International Contemporary Arts Space,
A obra de Joana Vasconcelos, corrijo, a apreciação da obra de Joana Vasconcelos, sendo relativamente consensual entre o demais público, é altamente contestada no seio do que vagamente nomeamos como mundo artístico. Pela adesão massiva às suas exposições, pela capacidade produtivamente fabril, e, talvez, por proclamar uma portugalidade atravessada por ícones cuja história é terraplanada para que se celebrem acriticamente, a prática e obra de Joana Vasconcelos é desconfiadamente aproximada.
LER MAIS CATARINA REAL

JOSÉ LOUREIRO

O DEFEITO PERFEITO


Galeria Fernando Santos (Porto), Porto
Corpos em posições inusitadas, menosprezados nas suas possibilidades anatomicamente correctas da representação do dinamismo do movimento. Ademais, parece haver um trabalho de acumulação historial que se vai agrupando, pois ínsitas nestas estranhas figuras, apensas aos seus torsos ou encimadas às suas cabeças, surgem as idées fixes automatizadas nos princípios estetizantes das bolas, das linhas, dos resquícios geométricos que aparecem como vestígios obsessivos ou obsidionais de uma prática hipertrofiada em acúmulos de presenças.
LER MAIS RODRIGO MAGALHÃES

JOANA VILLAVERDE

MY PLEASURE


Galerias Municipais - Pavilhão Branco, Lisboa
Em My Pleasure, a artista combina as cores através da experiência estética com a sensação, cria a “paisagemâ€, que deixa de o ser, e o ser transmuta-se pela sensação. A cor revela-se de certo modo fenomenológica, por expandir o movimento do corpo no espaço, quase como uma passagem etérea que se solta e se desenrola do ínfimo ao infinito.
LER MAIS JOANA CONSIGLIERI

OLGA DE AMARAL

OLGA DE AMARAL


Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris
É notória a dimensão espiritual que atravessa todo o trabalho de Amaral. Olga sente uma grande afinidade com a cultura, as crenças e a manufatura das civilizações pré-colombianas e das tribos que ainda hoje prevalecem. Profundamente interligado com a habilidade manual na sua capacidade de experimentação e invenção, Olga deseja atingir um estado de puro silêncio e concentração em perfeito equilíbrio com a manufactura, num tipo de inteligência que - antes de ser artificial - é ancestral.
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NAN GOLDIN

INTIMIDADES EM FUGA. EM TORNO DE NAN GOLDIN


MAC/CCB - Museu de Arte Contemporânea, Lisboa
A mostra, que inclui 66 obras de 36 artistas, transporta o público para um percurso em que “é convidado a interpretar a intimidade como uma experiência compartilhada e em fluxoâ€. Neste artigo iremos focar-nos, essencialmente, nas 126 fotografias de Nan Goldin, agora em exibição, e que fazem parte da série de 700 imagens intitulada “The Ballad of Sexual Dependencyâ€.
LER MAIS PAULO ROBERTO