DEBAIXO DO TAPETE
De 28 de Junho a 31 de Agosto
ARTISTAS CATARINA BOTELHO
LUÃS NOBRE /EMILY CLAY
ORLANDO FRANCO
PATRÃCIA SOUSA
PEDRO BERNARDO
SUSANA GAUDÊNCIO
Catarina Botelho Nasceu em 1981, Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciatura em Pintura da FBAUL, Curso Avançado da Maumaus e Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co. Selecção de Exposições: â€Adiar o Coração", Módulo, Lisboa; â€Trabalhar Cansaâ€, Arte Comtempo, Lisboa (2007);†Last & Lost, Ein Atlas des Verschwindenden Europasâ€, Literaturhaus, Munique (2006); â€En Algun Lugar Alguien está viajando Furiosamiente hacia tiâ€, Caja Madrid, La Casa Incendida, Madrid (2005).
É a ideia de â€guardar†o momento que me motiva a fotografar, esse instante do encontro entre mim e a pessoa fotografada. O trabalho centra-se no registo de situações partilhadas com pessoas que me são próximas. As imagens surgem por reacção aquilo que se está a passar, sem uma encenação, e vão sendo recolhidas ao longo do tempo. Não procuro, no entanto, um â€retrato de vidaâ€, mas apenas uma recolha de situações quotidianas, que quero como autónomas e individuais. Paragens, intervalos, espaços de um tempo maior.
LuÃs Nobre / Emily Clay Nasceu em 1971, Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas na E.S.A.D-Caldas da RaÃnha. Selecção de Exposições: â€Art sur la frontièreâ€, Luxemburgo; â€I Bienal Intenacional de Arte Contemporânea de Tthessalonicâ€, Grécia; â€Paralelo 36â€, VPFCream Arte, Lisboa; Disco Baroqueâ€, Sidney; â€The Uninterrupted Lineâ€, Viena (2007); â€Year of the Dogâ€, Bradford; â€Ohh! Naturelâ€, Londres; â€O Manicómio Dr. Heribaldo Raposoâ€, Pavilhão Preto, Museu da Cidade, Lisboa (2006); â€Blue Screenâ€, Bristol (2005); â€Através da distância que nos separaâ€, Pavilhão Branco, Museu da Cidade (2004)
Nasceu em 1976, Cardiff. Vive e trabalho em Londres. Graduada em MA Fine Art na Central Saint Martins (Londres), fequentou uma residência artÃstica no L’enterprise Culturelle, Paris. Selecção de Exposições: â€Martin Kippenburgerâ€, Spike Island, Bristol; â€Red, White, Grey Lightâ€, Galeria Violeta, Caldas da Rainha (2007); â€Ma Chérie Amourâ€, Madame Lillie’s, Londres; â€Animations and Gadgetsâ€, Bart Store, Roterdão (2006);
Tendo como ponto de partida o livro de George Perec â€Life a Users Manual†em que o autor descreve o que encontra no interior de um edifÃcio bem como as sua histórias … â€Uma inacreditável teia de mobÃlias, objectos e brincadeiras numa inextrincável mistura (…). Aqui e ali alguns objectos mais identificáveis podem ser reconhecidos no meio deste imenso bric-á-brac: um goniómetro, um braço de madeira articulado que ao que se sabe pertenceram ao astrónomo Nicolas Kratzer ; uma bússola apontando o norte (…) uma pagina de um livro antigo com diversas espécies de ervas (...) dezassete pequenos peixes dourados com instruções em sânscrito (...) building blocks.â€
O projecto de Clay e Nobre incorpora intrigantes similaridades em ideias de sociedade e natureza como simbolismo de um desejo de outro lugar. Permitindo um dialogo entre trabalhos onde forma e iconografia são contemplados por cores e contrastes que se podem transpor e convergir. É por uma linha cronológica e global que diversas figuras animais articulam fissuras entre tempos (épocas/ambientes) e categorias, investigando ideias de mundo natural e simbólico. Num dialogo entre estética e abjecção visceral. O humano encontra o design, questionando onde a sociedade coloca o ideal de belo, aproveitando a ressonância entre exactidão e digital, visceral e manual.. explorando o drama entre limites e fluxo. O natural e a escala.
Orlando Franco Nasceu em 1977, Santarém. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciatura em Artes Plásticas pela ESAD-Caldas da RaÃnha, bolseiro Sócrates/ Erasmus na Faculdade Belas Artes de Salamanca, Pós-graduação em Teorias da Arte na FBAUL e Projecto Individual no Ar.Co. Foi docente no programa CURSOS do CCB e esteve na concepção e docência do curso Entre-Planos, Artes Visuais/ Cinema/ Arquitectura (2006, CCB). Selecção de Exposições: â€V Prémio City Deskâ€, Centro Cultural de Cascais; â€Bartolomeu 5†(com Ana Romana, Daniel Gustav Kramer, Orlando Franco, Susana Anágua), Lisboa (2005); â€Anteciparteâ€, Lisboa (2004).
As imagens que aqui surgem, são desenhos que em primeiro lugar foram imagens. O gesto que desenha não depende de um projecto mental, alguns destes desenhos surgem enquanto estou ocupado com outras coisas, outros não. Uns dos grandes problemas é perceber quando uma imagem é importante.
PatrÃcia Sousa Nasceu em 1981, Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciatura em Artes Plásticas na FBAUL, Programa Independente de Estudos da Escola de Artes Visuais – Maumaus, Bolseira de Artes Visuais da Fundación Marcelino BotÃn (Espanha), realizou duas Residências no DuendeStudios (Roterdão) e no PointB (Nova Iorque). Selecção de Exposições: â€Rotterdam Internationaal em Kunstambassade Rotterdamâ€, Roterdão; â€Itinerarios 05-06â€, Fundação Marcelino BotÃn, Santander (2006); â€Terminal - Colisão de Territóriosâ€, Fundição de Oeiras; â€Aluga-se e Vende-se Para Escritóriosâ€, Lugar Comum, Oeiras; â€AC #8 DV #2â€, Arte Contempo, Lisboa (2005)
â€Useful, Available and Free†procura ironizar a promoção de um possÃvel espaço de exposição, simulando estratégias comuns, que se revelam no entanto, insuficientes e contraditórias.
Pedro Bernardo Nasceu em 1970, Caldas da Rainha. Vive e trabalha nas Caldas da Rainha. Curso de Fotografia do AR.CO. Selecção de Exposições: â€Fotografia em Russoâ€, Galeria Alexander, Caldas da Rainha; â€Joyeuse Anniversaireâ€, Tunel da Fundação, Caldas da Rainha (2000); Museu Aberto, Monsaraz; Manuela Espaço Cal, Caldas da Rainha (2004); â€Maria do Marâ€, Galeria Violeta, Caldas da Rainha (2005); â€Outubro Vermelhoâ€, Galeria Violeta Caldas da Rainha; Museu Aberto, Monsaraz (2006).
“A história de todas as formas de arte narra épocas criticas em que uma certa forma de arte aspira obter efeitos que só podem ser conseguidos com uma mudança do padrão técnico, ou seja, uma nova forma de arte."
Walter Benjamin in "A Obra de Arte na Era da Reprodução Mecânica"
Susana Gaudêncio Nasceu em Lisboa, em 1977 Vive e trabalha em Nova Iorque. Licenciada em Pintura na FBAUL-Lisboa, frequenta o Mestrado em Belas Artes no Hunter College (City University of New York). É bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso Americana. Selecção de Exposições: “What time is this place", Chashama Performance Window, Nova Iorque; “Agente Provocateur", Espaço ZOOM, Galeria Carlos Carvalho, Lisboa (2007); “Mnemónicas de Lugares", Galeria Pedro Cera, Lisboa (2005); Project Room, CAV (Centro de Artes Visuais), Coimbra (2004); “A/C #1", Espaço A/C, Lisboa (2004); “Inside in /Outside out", Nigendiker Gallery, Grooningen (2003).
“A Vénia" faz parte de uma Série de quatro animações que investigam ideias de intervenção, o polÃtico, o poético. Considerando a construção de estruturas sociais, politicas e culturais, esta Série de trabalhos é influenciada, na examinação dessas mesmas estruturas, pelo fantástico/sobrenatural e o absurdo. “A Vénia" pretende ser um acto provocatório humorÃstico desafiando sÃmbolos representativos de poder, exprimindo ideias de conflito e surpresa entre o que é real e o que é fictÃcio.
RUA DA BOAVISTA, 84, 3º l 1200-068 LISBOA l tel: +351 213433259 l plataformarevolver@net.novis.pt
A Plataforma Revólver, núcleo da Contemporaneidade, tem como objectivo primordial funcionar enquanto instrumento de difusão, oferecendo possibilidades aos artistas plásticos de poderem dar a conhecer o seu trabalho, colmatando, deste modo, um dos problemas fundamentais com que se debatem os novos criadores: a dificuldade em encontrar um lugar a partir do qual se façam conhecer, expressando-se e, simultâneamente, receber o contacto com o público – vital para que os seus projectos evoluam - submetendo-se ao seu olhar, olhar esse que poderá ser absolutamente crÃtico ou complacente.
Neste sentido, a Plataforma Revólver apoia e estimula a criação de arte contemporânea, fornecendo um ambiente no qual os artistas podem expôr trabalho inconvencional e trocar ideias com os seus pares. Com este intuito, são produzidas exposições não comerciais e temporárias, cuja composição é ditada, por um lado, por um comissariado exterior à direcção do espaço, por outro, pelo enfôque que dão ao papel da arte no desenvolvimento da cultura cÃvica e do pluralismo. Cheguei de pernas cansadas
à plataforma vertiginosa...
Aqui tens o inocente revólver
para a eternidade. Al Berto in
O Anjo Mudo