"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Ana Silva | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Ana Silva | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Ana Silva | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | São Trindade, “Tulipas e Percebes” | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | São Trindade, “Tulipas e Percebes” | Imagem: Mandy Fraga


Vista de exposição "Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Adriana Proganó, “Picnic”, 2021 | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Rui Macedo, “Begginers”, 2022 | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Rui Macedo, “Begginers”, 2022 | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Rui Macedo, “Begginers”, 2022 | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Paulo Brighenti, “Sem título”, da série Sopro, 2022 | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Paulo Brighenti, “Sem título”, da série Sopro, 2022 | Imagem: Mandy Fraga


"Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar” | Fernando Marquês de Oliveira | Imagem: Mandy Fraga


"Aula Aberta" | Imagem: Mandy Fraga


"Aula Aberta" | Imagem: Mandy Fraga

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TENHO DE CONTINUAR, NÃO POSSO CONTINUAR, VOU CONTINUAR


 


Ana Silva, Adriana Proganó, Fernando Marques de Oliveira, Paulo Brighenti, Rui Macedo, São Trindade. 

Curadoria de Victor Pinto da Fonseca

 

TENHO DE CONTINUAR, NÃO POSSO CONTINUAR, VOU CONTINUAR

2 Junho - 16 Julho 2022

 

 

Outras pessoas, diferentes de nós, existem mesmo. — Susan Sontag.

Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar* é uma exposição com base no relacionamento aberto entre a arte contemporânea e o teatro e no conceito de alteridade, por mais diferentes que pensemos poder ser: procura de interação, encanto, esperança, inovação e audácia por vir!

(Há um papel para o teatro na Plataforma Revólver?)

Uma exposição com seis artistas (Adriana Proganó, Ana Silva, Fernando Marques de Oliveira, Paulo Brighenti, Rui Macedo, São Trindade) + uma ‘Aula Aberta’ de teatro e um camarim, fazendo surgir sete actores — encontram um espaço liminar algures entre arte contemporânea e artes cénicas, comum, para facilitar a participação dinâmica de diferentes públicos através de um ambiente imersivo. As artes plásticas e a performance teatral a coexistir, a acontecer ao mesmo tempo, no mesmo espaço [Plataforma Revólver].

(Sabes a diferença entre arte contemporânea e teatro?)

‘Aula Aberta’ com direção de São José Correia consiste na apresentação de monólogos de duração máxima de 10 minutos, por parte de sete jovens actores e estudantes de teatro (Catarina Ferreira, Dany Duarte, Diana Canha, Diogo Fernandes, Margarida Queiroz, Maria Miguel Oliveira, Lucas Dutra). Acreditamos ser um exercício inovador e extraordinariamente enriquecedor para o actor e para o espectador, não habituado a esta linguagem em espaços dedicados à arte contemporânea. Tendo em conta que o público habitual destes espaços é nómada, o grau de dificuldade, de empenho e concentração requerido será muito elevado. É, portanto, proposta a participação activa do espectador através de um ambiente imersivo, de teatro performativo.

(O que pode uma exposição fazer?)

Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar investiga e evidencia visões alternativas de programar arte e cultura contemporânea; pretende criar experiências muito dinâmicas intelectualmente e desafiar as nossas percepções — contando podermos olhar não apenas para a arte mas também para os outros. Parte de uma mentalidade cultural onde a intuição não está separada da política vigente do mundo. Nos últimos dois anos, muitos de nós pensámos sobre o que mais sentimos falta, e o que precisa de mudar para que possamos trabalhar em direção a um mundo que contém não algumas mas uma infinidade de vocações e vidas.

(Gostavas de ser uma máquina?)

É urgente revolucionar o sentir e o olhar, romper fronteiras, partilhar energias diferentes. Penso na liberdade de programar um espaço de arte contemporânea [Plataforma Revólver] com uma noção não exclusivamente de artes plásticas: de construir públicos que consigam lidar com contradições e energias totalmente diferentes, imerso em universos com características muito diferentes, para promover essa prática /sentimento tão necessário de alteridade.

(Queres ser de plástico?)

A exposição promove a possibilidade de nos encontrarmos fisicamente, de aproximar as pessoas e socializarmos num ambiente de arte e cultura contemporânea e de experienciarmos um ao outro.

Devemos aprender a ver mais, ouvir mais, sentir mais. Susan Sontag.

Como disse Alexander Donner, o grande director de museu no início do século XX: Se queremos entender as forças que são efectivas nas artes visuais, só podemos fazer isso se entendermos o que está a acontecer noutras disciplinas: na literatura, na música, na ciência, no teatro, na moda, na arquitectura.

(O que é que isto significa?)

Tudo junto torna-se uma grande expressão. Uma das funções da cultura é tornar-nos conscientes que outras pessoas (vocações, crenças e vidas) existem mesmo. Tenho de continuar, não posso continuar, vou continuar, é uma exposição trans-arte como identidade, se considerarmos que trans implica realmente algo relacionado com ‘para além de’; também desmonta hierarquias entre destintas disciplinas e géneros, entre arte e teatro ou música.

 

victor pinto da fonseca

*Samuel Beckett in O inominável

 

 

 

 

Biografias

  

Ana Silva (Calulo, Angola, 1979) é uma artista visual que explora de igual modo os seus sentimentos e a espiritualidade. Viveu em Paris entre 2000 e 2002, onde frequentou o curso de Verão da Carrousel du Louvre e completou os seus estudos em desenho e pintura na Ar.Co, Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa, em 2006. O seu trabalho tem sido exposto em várias galerias, como a Galeria Matos Ferreira, em Lisboa ou a This is Not White Cube, em Luanda. Foi também artista destacada na Expo 2015, em Milão. Em 2019, ganhou reconhecimento internacional quando foi selecionada pela exposição coletiva Filam(a)ant na Fundação Blanchere, em Apt, na França, juntamente com El Anatsui, Kyle Meyer, Marion Boehm, Abdoulaye Konate e Hassan Musa. Em 2019, foi selecionada como artista residente pelo projeto da Fundação de Arte AFRICANA, em Nova Iorque; em 2020 foi artista residente do Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, e fez parte da exposição coletiva de Africa 2020, The Power Of My Hands.  Vive e trabalha entre Portugal e Angola.

 

Adriana Proganó (Lucerna, 1992), vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Artes Visuais pela ESAD, Caldas da Rainha, estudou pintura na Accademia di Belli arti di Venezia, Itália, e fez uma Pós Graduação em Artes Visuais também na ESAD. Desde 2018 que tem vindo a participar em exposições individuais e colectivas. Das exposições individuais destacam-se: Somos todos patos a querer ser cavalos, com curadoria de Filipa Oliveira, Casa da Cerca, Almada (2020); Oouups, Galeria Zé dos Bois, Lisboa (2019); BAD BEHAVIUOUR, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, Galeria da Boavista – Galerias Municipais, Lisboa (2019). Das exposições colectivas destacam-se: Coleção Outono-Inverno, Bertrand Bookshop, Lojas com História – EGEAC, Lisboa (2021); Sonic Youth, com curadoria de Filipa Oliveira, Galeria Municipal de Almada, Almada (2019); Artists on the line, com curadoria de Carolina Trigueiros, Lisboa (2019); Umbigo, com curadoria de Ana Vidigal, Espaço Real, Lisboa (2019); I will take the risk, com curadoria de Carolina Trigueiros, Tomás Hipólito Studio, Lisboa (2019); LOCUS19, Lisboa (2018); Bienal de Cerveira, Vila nova da Cerveira (2018). Em 2022 Adriana é uma das finalistas do Prémio EDP Novos Artistas.

 

Fernando Marques de Oliveira (Porto, 1947) Frequentou a Escola de Belas Artes do Porto e a Academia de Watermael – Boitsfort de Bruxelas, cidade onde viveu. Em 1980 fundou no Porto a Galeria Roma e Pavia, uma das primeiras a divulgar arte contemporânea e que dirigiu até 1986. Conhecido nos últimos anos pela sua atividade em arquitetura de interiores e design, Fernando Marques de Oliveira é considerado um dos valores que contribuiu para a renovação do panorama artístico português no início da década de 80. Fez produção plástica em relevantes trabalhos cenográficos, nomeadamente para o Teatro Nacional D. Maria II e Associação Comercial do Porto. Encontra-se representado em diversas coleções públicas e privadas em Portugal e Espanha, nomeadamente, CAM – Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Coleção Câmara Municipal de Matosinhos; Museu Nogueira da Silva, Braga; Coleção Câmara Municipal do Porto; Fundação PLMJ, Lisboa; Coleção de Arte Moderna e Contemporânea Norlinda e José Lima, São João da Madeira.

 

Paulo Brighenti (Lisboa, 1968) Estudos de arte na Ar.Co onde lecionou de 2001-2014 e coordenou o Departamento de Desenho de 2008-2013.Co-fundador da escola MArt em 2013, onde lecionou e foi coordenador pedagógico até Dezembro 2019. Coordenador da Rama a partir de 2020. Expõe regularmente desde 1996. Prémio Desenho 2002 Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, Lisboa. Representado em diversas coleções institucionais e privadas, nacionais e internacionais. Representado pela Galeria Pedro Oliveira, Porto e pela Galeria Belo-Galsterer, Lisboa.

 

Rui Macedo (Évora, 1975) Doutor em Pintura pela FBAUL (bolsa I&D - FCT). Expõe com regularidade desde 2000. Destacam-se as mais recentes exposições individuais: Lacunas, Fissuras e Outros Fingimentos no Projecto Travessa da Ermida, curadoria de João Pinharanda (Lisboa, 2021); Sfumato na Tabacalera curadoria de Begoña Torres (Madrid, 2019); (In)dispensável ou a Pintura que inquieta a coleção do Museu no Museu Nacional de Arte Contemporânea, curadoria de Emília Ferreira (Lisboa, 2019); (Land)Scaping Normative Thinking na Fundação Millenium BCP curadoria de Raquel Henriques da Silva (Lisboa, 2017) e In Situ: Carta de Intenções no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Brasil, 2015). Recebeu as Bolsas de Apoio ao Projecto Artístico/Artes Visuais atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian para as exposições Caleidoscópio (2012, Viseu), Mnemosyne (2013, Rio de Janeiro), Piège (2017, Porto Alegre, Brasil), Sfumato (2019, Madrid) e pela Promoción del Arte/Ministerio de Cultura y Deporte para a instalação Un cuerpo extraño (2013, Madrid).

 

São Trindade (Coruche, 1960) licenciada em pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Tem desenvolvido um trabalho biográfico e de autorrepresentação na área da fotografia, onde cruza várias áreas e técnicas: pintura, escultura, desenho e colagem. Últimas exposições individuais: Dead Inside, Quarto 22, Colégio das Artes, Coimbra, 2015; New Places, Old Bones, VPF cream art galery, Lisboa, 2014; the tailor, VPF gallery, Lisboa, 2010. Algumas exposições colectivas: La Vie Invisible, CPIF (Centre Photographique D’Ile de France, Paris, 2022; Fotoutopia: construções imaginárias, Fábrica das Palavras, Bienal de Vila-Franca de Xira, 2021; Construir Pontes, Imago Festival, Museu da Água Lisboa Verde, 2019; O que eu sou eu; MAAT, Lisboa, 2017; Edita: secuencia/sentido, Centro Galego de Art Contemporánea; Santiago de Compostela, Espanha, 2015; Fronteiras do Género, Encontros da Imagem, Braga 2009; Metamorfoses do real, Encontros da Imagem, Braga 2004. Publicações: Bad liver and a broken heart; Ghost editions; Lisboa 2012. Dead Inside, Ed. Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, 2017. All This Green Makes Me Tired; Ghost editions; Lisboa 2021. Está representada em várias coleções. Vive e trabalha em Lisboa.

 

 

 


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