Catarina Patrício, "The night I killed Tommy", 2008, Instalação audiovisual - Técnica mista sobre papel e cd áudio





Pedro Vaz, "Panóptico", 2007, Acrílico, madeira, espelhos, musgo, cola, galhos e tinta acrílica





Eduardo Guerra, Hey, 2007 – 2008, Vídeo PAL, cor, som





Ana Telhado, S/ título, "da série Si proche de la Matrice", 2007, Emulsão de gelatina e prata s/ papel





Jorge Figanier Castro, HJM, 2008, Álbum fotográfico preto em pele com 24 fotografias p/b





Rita Sá, 1/4, 2008, Video p/b. Som: Joana Sá, Masterização: Joana Sá e Eduardo Raon




Exposies anteriores:

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(tempo) destempo




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UM ENORME PASSADO PELA FRENTE




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2021-09-20


comunidade




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DA TERRA À LUA, A PÉ




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Devido à chuva a revolução foi adiada




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Marginalia d'après Edgar Allan Poe (Piso 3)/Play Them (Piso 1)




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Objet Perdu




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Colectivo [Kameraphoto] (Piso 1) | VOYAGER (Piso 3)




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HEIMWEH_SAUDADE




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AGORA LUANDA - Kiluanje Liberdade e Inês Gonçalves




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A Escolha da Crítica




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Convite Cordial




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O Contrato do Desenhista - Exposição com curadoria de Paulo Reis




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ALL WORK AND NO PLAY - Exposição Colectiva




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ALL WORK AND NO PLAY - Exposição Colectiva


Ana Telhado, Catarina Patrício, Eduardo Guerra, Jorge Figanier Castro, Pedro Vaz e Rita Sá

Curadora: Luísa Especial

all work and no play: do indício ao travestimento do espaço

"Se você procurar bem na sua infância, Austin, há-de encontrar nela um gato sarnento que lhe roçou o lombo nas pernas cinquenta ou sessenta vezes, e isto, segundo Molero, marcou a sua vida. Se não encontrar um gato sarnento encontra outra coisa qualquer."
Dinis Machado, O que diz Molero

Quais os limites entre o que constitui um indício, um vestígio, um sinal, e a verdade dos factos? Em termos literários e cinematográficos, um indício pode desembocar na resolução de uma história, contribuir para um desfecho ou o adensar uma narrativa. Ou, tão-só, manter-se como dado insinuado, nunca concretizado, aberto a um desenlace imaginário. Já um falso indício encaminhará para um rumo enganoso. Em termos clínicos, consiste num dado da história clínica que levará a um diagnóstico. O indiciado é um réu pronunciado criminoso, pela soma dos indícios que culminam na sua acusação. No contexto da análise semiótica, corresponde à classe dos signos que mantêm uma relação causal de contiguidade física com aquilo que representam.
O sótão da Plataforma Revólver foi, no passado, moldado com o objectivo de tornar-se uma casa, subvertendo a estrutura original de inabitabilidade. Concluída esta operação, ficaram visíveis as costas das frágeis paredes compostas por gesso e sarrafos de madeira. Enquanto casa, foi habitada por artistas, que dela fizeram também o seu atelier. Manteve-se, nesta modificação funcional, o âmbito artístico, onde a esfera privada deu lugar à pública. Transformado em 2006 em espaço expositivo, as marcas vivenciais são, neste lugar, indeléveis. De uma exposição para a outra sedimentam-se impressões físicas como pregos, mossas e pingos de tinta no chão.
A consciência de um espaço cunhado por marcas indiciais de natureza artística e habitacional foi o detonador destes trabalhos, metade dos quais site specific. O fio condutor das obras é, pois, o conceito de indício, nas suas diferentes acepções. A questão da identidade do espaço num sentido mais lato – e já não necessariamente adstrito ao espaço físico da casa de partida – veio a assumir um papel preponderante.
Cada novo inquilino altera a identidade do espaço nas metamorfoses que lhe administra. Esta exposição, para a qual o espaço se traveste uma vez mais, legará também, por certo, vários indícios físicos. E, desejavelmente, sedimentar-se-á a memória das obras dos artistas na história do lugar.






A Plataforma Revólver, núcleo da Contemporaneidade, tem como objectivo primordial funcionar enquanto instrumento de difusão, oferecendo possibilidades aos artistas plásticos de poderem dar a conhecer o seu trabalho, colmatando, deste modo, um dos problemas fundamentais com que se debatem os novos criadores: a dificuldade em encontrar um lugar a partir do qual se façam conhecer, expressando-se e, simultâneamente, receber o contacto com o público – vital para que os seus projectos evoluam - submetendo-se ao seu olhar, olhar esse que poderá ser absolutamente crítico ou complacente.

Neste sentido, a Plataforma Revólver apoia e estimula a criação de arte contemporânea, fornecendo um ambiente no qual os artistas podem expôr trabalho inconvencional e trocar ideias com os seus pares. Com este intuito, são produzidas exposições não comerciais e temporárias, cuja composição é ditada, por um lado, por um comissariado exterior à direcção do espaço, por outro, pelo enfôque que dão ao papel da arte no desenvolvimento da cultura cívica e do pluralismo.


Dizer que a obra de arte faz parte da cultura é uma coisa um pouco escolar e artificial. A obra de arte faz parte do real e é destino, realização, salvação e vida.
(Sophia de Mello Breyner)


Plataforma Revólver is a nonprofit association for the contemporary art, its main goal is the development of cultural activities, to produce, to spread and to participate in events, promote exhibitions, conferences, contests, inquiries and other cultural activities.
While an alternative space, it supports and stimulates the creation of contemporary art, supplying an environment in which the artists can show their unconventional work and exchange ideas with his colleagues. The intention, is to produce temporary exhibitions with a external curator.





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