Isabel Ribeiro, "Uns Minutos Antes", 2006


João Fonte Santa, "O Cavaleiro Fantasma", 2003


Rui Silvares, "Aid El Quebir", 2006


Andrea Brandão, "sem título", 2007

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DECRESCENTE FÉRTIL


20 de Janeiro -
17 de Março de 2007



Andrea Brandão
Artur Duarte
Isabel Ribeiro
João Fonte Santa
Joseph Kosuth
Rui Silvares


Comissariado: António Caramelo e João Fonte Santa



Acta da exposição Decrescente Fértil
(aos futuros Historiadores de Arte)


Entre os dias 20 de Janeiro e 16 de Março de 2007 reuniram-se na Plataforma Revólver obras dos artistas Andrea Brandão, Artur Duarte, Isabel Ribeiro, João Fonte Santa, Joseph Kosuth e Rui Silvares.
Para que conste na presente acta, ficou previamente acordado que Isabel Ribeiro irá expor duas obras Uns Minutos Antes (2006) e Rubor (2006) e os restantes participantes uma obra, respectivamente: Andrea Brandão, sem título (2007), Artur Duarte, S/Título [Apagado] (2007) João Fonte Santa O Cavaleiro Fantasma (2003), Joseph Kosuth One and Three Radiator (1965) e Rui Silvares, Aid El Quebir (2006).
Foi deliberado que a ideia de montagem/edição iria unificar toda a práctica desta exposição.
O artista/comissário João Fonte Santa disse:
“Ver um curador em cada esquina faz-nos lembrar que também a arte está sob apertada vigilância... Decrescente Fértil é uma exposição que é pela edição e contra o controlo policial (comissário-burocrático).
Nada mais a Dizer
Tudo a Fazer!â€

Mesmo havendo mais assuntos a tratar, foi encerrada a referida sessão da qual foi lavrada a presente acta.


A Plataforma Revólver, núcleo da Contemporaneidade, tem como objectivo primordial funcionar enquanto instrumento de difusão, oferecendo possibilidades aos artistas plásticos de poderem dar a conhecer o seu trabalho, colmatando, deste modo, um dos problemas fundamentais com que se debatem os novos criadores: a dificuldade em encontrar um lugar a partir do qual se façam conhecer, expressando-se e, simultâneamente, receber o contacto com o público – vital para que os seus projectos evoluam - submetendo-se ao seu olhar, olhar esse que poderá ser absolutamente crítico ou complacente.

Neste sentido, a Plataforma Revólver apoia e estimula a criação de arte contemporânea, fornecendo um ambiente no qual os artistas podem expôr trabalho inconvencional e trocar ideias com os seus pares. Com este intuito, são produzidas exposições não comerciais e temporárias, cuja composição é ditada, por um lado, por um comissariado exterior à direcção do espaço, por outro, pelo enfôque que dão ao papel da arte no desenvolvimento da cultura cívica e do pluralismo.



Cheguei de pernas cansadas
à plataforma vertiginosa...
Aqui tens o inocente revólver
para a eternidade.


Al Berto in O Anjo Mudo




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