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Alexandre Estrela, Catarina Saraiva, Eduardo Matos, Élsio Menau, Fernando Ribeiro, Gustavo Jesus, Gustavo Sumpta, Maja Escher, Márcio Matos, Nuno Viegas, Pedro Cabral Santo, Teresa Carepo, Tiago Batista, Vasco Lourenço
Um projecto de Pedro Cabral Santo e Gustavo Sumpta Se, por um lado, é verdade que não se pode isolar o trabalho artístico do mundo real, por outro, também não deixa de ser verdade que a sua verdadeira avaliação, e contribuição, diríamos única, também não se deixa afirmar sob um pretenso carácter nobre que incide sobre ele próprio. Na procura e na busca de "pureza", de verdade e conhecimento, é relevante pensar este problema sobre um outro prisma – o seu comportamento. Isto é, de que forma se pode calcular (medição calculada) as suas acções (do trabalho artístico). Desde logo, há que contar com o oportunismo mediático, situações encenadas que fazem da praxis artística uma determinada imagem de marca, se quisermos, um estilo de reconhecimento social que, necessariamente, conduz a uma estratégia de afirmação! Neste contexto, podemos encontrar alguma incongruência entre o discurso e a atitude no duplo sentido; na recusa estóica em prol do "procura de realidade" e, por outro lado, no uso de sinais exteriores de reconhecimento tão típicos da nossa sociedade.
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