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Luísa Abreu, Maria Bernardino, Armanda Duarte, Luísa Cunha, Cristina Regadas, Lauren Moya Ford, Andreia Coutinho, Melissa Rodrigues, Mariana Pinho, Dylena (Diogo Lança Branco e Helena Ribeiro), Catarina Real, Gulherme Raj, cooperativa Rizoma, Ana Luísa Janeira, Escola da Procrastinação, Escola do Reparar, E.S.C.O.L.A.S, Mariana Desidério, José Costa
Curadoria de Catarina Real
comunidade
25 Setembro - 15 Novembro 2021
A comunidade conta com as obras em permanência de Luísa Abreu e Maria Bernardino, Armanda Duarte, Luísa Cunha, Cristina Regadas e Lauren Moya Ford, Andreia Coutinho, Melissa Rodrigues com o Colectivo Chá das Pretas e Mariana Pinho. Será vivida em registo de residência artística por Diogo Lança Branco e Helena Ribeiro (Dylena) em articulação com a colaboração da Cooperativa Rizoma. A activação deste encontro orquestrado por Guilherme Raj e Catarina Real tomará a forma de conversa de apresentação da cooperativa, conversa em torno do conceito de rizoma com Ana Luísa Janeira, workshops - de fermentados e de linguagem inclusiva -, e assembleia final Dylena-Rizoma.
Esta exposição viva tem a curadoria de Catarina Real.
A ideia de comunidade vem simultaneamente dos campos da Sociologia e da Ecologia, onde, no primeiro serve, idealmente, o lugar das relações baseadas nos sentimentos como a amizade ou boa vizinhança, em contraste com com as relações baseadas em interesses, económicos ou políticos. Já na segunda, é uma referência à totalidade dos organismos vivos que pertencem a um ecossistema determinado e às suas componentes e propriedades. Estrutura, fluxos, diversidade, processos são palavras que fazem parte deste vocabulário, assim como entram no vocabulário do fazer artístico. Assim, esta exposição toma as obras e as pessoas participantes como produtoras de discurso que inflectem sobre o tecido da realidade num fenómeno de dupla reflexão, salientando o seu poder de apresentação de alternativas, o que contribuirá para a retirada do objecto do lugar passivo para o colocar no lugar político activo de pensar: como melhor formar comunidade?, como assimilação do comum mas igualmente como agregação de vida e seus funcionamentos.
Curadoria Catarina Real
PROGRAMA
Colaboração Rizoma:
1 Outubro,17h30 - Apresentação da Cooperativa Rizoma
08 de Outubro,17h30 - conversa com Ana Luísa Janeira sobre o conceito de rizoma
15 de Outubro, 17h30 - Workshop de Linguagem Inclusiva com Shane
29 de Outubro,17h30 - Workshop de Fermentados com Hugo Dunkel*
12 de Novembro, 17h30 - Assembleia Rizoma - Dylena para pensar-junto o desperdício, existência e re-existência
Encontro de Escolas Cúmplices:
7 Outubro, 17h00 - Escola do Reparar
21 de Outubro, 17h00 - E.S.C.O.L.A.S.
04 Novembro,17h00 - Escola da Procrastinação
Oficina Terras Caídas - orientação José Costa*:
09 Outubro, 15-18h
16 Outubro, 15-18h
23 Outubro, 15-18h
30 Outubro, 15-18h
Conversas:
14 de Outubro, 17h30 - Conversa com Mariana Desidério, Andreia Coutinho e Melissa Rodrigues
*Os workshops e as oficinas estão sujeitos a inscrição prévia mediante envio de email para plataformarevolver@gmail.com
As oficinas são limitadas a um número máximo de 10 participantes, a partir dos 10 anos de idade.
Biografias
Luísa Abreu (Amarante, 1988) vive e trabalha no Porto. É co-fundadora do Núcleo de Investigação PARALAXE - um projeto de criação e investigação entre a prática artística e a investigação científica. Integrando o painel de investigadores do i2ADS da FBA UP. É programadora e artista com o coletivo Rua do Sol com quem gere o espaço independente Galeria do Sol, no Porto. Colabora recentemente com Maria Bernardino no projeto Didático Obscuro, sobre o jogo enquanto prática artística.
Maria Bernardino (Macau,1992) vive e trabalha em Lisboa. Estudou na ESAD-CR de Caldas da Rainha e no Ar.Co. Desde 2013 tem exposto o seu trabalho regularmente e participado em diversas residências artísticas. O seu trabalho utiliza diferentes médiuns, tais como o desenho, a escultura, o vídeo, e mais recentemente a escrita. Interessa-se por diferentes assuntos como: o poder mágico apreendido de diferentes povos e culturas, métodos terapêuticos e formas alternativas de encontro com o outro. De momento encontra-se a colaborar com a artista Luísa Abreu no projeto Didático Obscuro, projeto onde as artistas questionam o ato de jogar e o jogo enquanto prática artística.
Armanda Duarte (Praia do Ribatejo,1961). Licenciada pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Em 1996 e 2006 foi apoiada pela Fundação C.Gulbenkian e, em 2001 pela Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento. Expõe, com regularidade, individual e coletivamente, desde finais dos anos 80 do século passado. A exposição individual mais recente, Abafador, decorreu no Sismógrafo, Porto, em 2019.
Cristina Regadas vive e trabalha no Porto. O seu trabalho explora o conceito de tempo a partir da fotografia, da matéria orgânica, dos arquivos de imagens e da memória. Através da recolha e apropriação de elementos oriundos destes sistemas, Cristina Regadas justapõe e cria sedimentações de objetos que procuram compor narrativas histórico-poéticas paralelas do passado e do presente.
Lauren Moya Ford é artista e escritora sediada em Austin, Texas. Expôs em diversos espaços artísticos em Houston, Madrid, Montreal, Filadélfia, Porto e Tóquio. Os seus textos foram publicados na Apollo, Art Papers, BOMB Magazine, Flash Art, Frieze, Hyperallergic, Mousse Magazine, entre outras, e em catálogos de exposições nos Estados Unidos, Espanha e Portugal.
Andreia C. Coutinho (1986) é ilustradora e mediadora/arte-educadora. É licenciada em Pintura pela FBAUL(2009) e Master of the Arts em Ilustração pela Kingston University (2015). Autora da zine Hair (SapataPress 2018) e colaboradora de vários projetos de publicação independente em Portugal. Trabalha em museus desde 2010 e é um dos membros fundadores do colectivo de activismo curatorial Coletivo Faca.
Mariana Pinho estuda plantas, humanos e semiótica.
Melissa Rodrigues vive no Porto é performer, arte-educadora, curadora e ativista. É pós-graduada em performance pela FBAUP, licenciada em Antropologia pela FCSH-UNL e tem formação em Artes Performativas - Formação Intensiva Acompanhada, F.I.A. - , pelo c.e.m. em Lisboa. Enquanto investigadora nestas áreas da Performance e Cultura Visual tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro em colaboração com artistas visuais, cientistas sociais e performers. Participa frequentemente em projetos colaborativos e interdisciplinares que relacionam arte, experimentação e ativismo.
cabelo, é uma performance colaborativa criada com o coletivo Chá das Pretas em 2017 no Porto.
Diogo Lança Branco (Lisboa, 1993). Com formação académica em pintura, na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, prosseguiu o desenvolvimento do seu trabalho maioritariamente focado em pintura e desenho até ao momento presente, agora pesquisando as interligações entre (e dentro) das artes visuais, plásticas, da escrita e uma aproximação mais recente ao estudo e integração de movimento e dança nos seus projetos.
Helena Falcão (Porto, 1995). Licenciada em Estudos Gerais, pela FLUL. A meio do curso de Licenciatura, dedicou um semestre a um estágio de investigação no centro em movimento (c.e.m). Depois de um mestrado em Comunicação e Artes, segue estudando possibilidades de encontro.
Luísa Cunha (Lisboa, 1949). Curso Avançado de Escultura no Ar.Co., Lisboa. Expõe desde 1993. As suas exposições individuais incluem entre outras, O material não aguenta, Atelier Museu Júlio Pomar; Luisa Cunha, exposição antológica, Fundação de Serralves, 2007; Words for Gardens, Chiado 8, 2006. Das várias exposições colectivas destacam-se 34ª Bienal de São Paulo, 2021 Grito (The Cry), MUSAC, León, Spain, 2011; I’m Not Here. An Exhibition Without Francis Alÿs, De Appel Arts Centre, Amesterdão, 2010; IV Bienal de Jafre, Spain, 2009; Oh!, Galeria Miguel Nabinho, Lisboa, 2008; Stream, Whitebox, New York, 2007; Partitura, Casa da Música, Porto, 2007; The Invisible Show, exposição itinerante por: Center for Contemporary Art, Tel Aviv, Israel, 2007; Centro José Guerrero, 2007 e MARCO – Museo de Arte Contemporánea, Vigo, 2006; Sydney Biennial, Austrália 2004; Jornadas de arte contemporânea, Palácio do Freixo, Porto, 1996; Peninsulares, Galeria de Antoni Estrany, Barcelona, 1995.
Gulherme Raj nasceu no Rio de Janeiro e é doutorando no departamento de governança ambiental dentro do Copernicus Institute for Sustainable Development, na Universidade de Utrecht, Holanda. A sua investigação faz parte do projeto UNMAKING e busca aprofundar o entendimento sobre o papel do poder em processos de transformação social que desfazem instituições e práticas capitalistas. Particularmente, transformações no setor agro-alimentário influenciadas por comunidades de base na Itália e em Portugal, por exemplo as comunidades que suportam a agricultura (CSA). Além disso, Guilherme é membro da cooperativa Rizoma, em Lisboa, onde é co-responsável pelo contínuo abastecimento de produtos à mercearia.
Cooperativa Rizoma é uma mercearia comunitária, participativa e autogerida feita pela e para a comunidade que garante produtos de qualidade a preços justos para quem produz e coopera. O projeto é baseado em valores sociais, ecológicos e colaborativos e não no lucro. É uma iniciativa cidadã coletiva que visa combinar qualidade, sustentabilidade, saúde, preços justos, transparência, colaboração, educação, solidariedade e cidadania ativa.
Catarina Real (1992, Barcelos). É licenciada em Artes Plásticas pela FBP UP, e mestre em Ciências da Comunicação pela FCSH-UNL. Com um foco multidisciplinar, o seu trabalho reúne prática e teoria, e está intrinsecamente relacionado com projetos coletivos, afetivos e colaborativos. Encontra-se de momento a desenvolver projetos, maioritariamente em colaborações de longa duração, que vão da curadoria à coreografia.
Ana Luísa Janeira é filósofa, investigadora, professora, cidadã. Como professora deu aulas em múltiplas instituições, ao longo de quarenta anos: em Portugal - Porto (1966-67), Lisboa (1969-10), Coimbra (1986-88), Funchal (1978-88); na Europa - Montpellier (1971-73) e Sheffield (1973-74); nas Américas - Québec, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Missiones (1976-10). Cabe destacar que o seu principal eixo docente concentrou-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa: Departamento de Química e Bioquímica (1976-07) e Secção Autónoma de História e Filosofia das Ciências (2007-10).
Shane Pereira, 37 anos, residente em Lisboa. Bissexual, não binárie transmasculine, neurodivergente. Sempre fui 1 miúde atente a tudo o que se passava no mundo e que me chegasse às mãos. Devorava livros como quem come chocolates, e teria lido a lista telefónica, se ma tivessem dado dizendo que era uma peça de teatro com um enorme elenco. Cheguei a Lisboa em Junho de 2010, canudo de Jornalismo na mão e vontade de mudar o mundo. Depressa percebi que não era a escrever as notícias que me davam para escrever que o iria fazer. Percebi que o meu caminho teria de ser outro, mas a minha batalha tem sido sobretudo a de informar (podes tirar o jornalista do jornal, mas boa sorte a tirar o jornalismo de quem o sente...).
Escola da Procrastinação O título Escola de Procrastinação usa a aspereza da palavra e da acção de “procrastinar” para introduzir algum sentido de humor em ideias que tendem a instalar-se como clichés, como, por exemplo, criação, invenção, inovação. Nesta proposta, importou-nos perceber algumas estratégias de construção de um outro “lugar-comum”, um comum-lugar que se aproximasse mais da construção de comunidade, de partilha de critérios reconhecíveis de sensibilidade e de afectos humanos.
Escola do Reparar Posicionando-se no seio de uma tarefa paradoxal e urgente, entre a irreparabilidade do mundo-como-É e o compromisso ético com a sua reparação, no campo vivo de lutas político-afetivas que temos habitado, a Escola do Reparar assenta-se no ‘entre’, enquanto instância perene de experimentação e reimaginação do que queremos e podemos enquanto comunidades.
E.S.C.O.L.A.S. é um encontro de artistas que nos últimos anos foram responsáveis pela conceção e realização de cursos independentes de artes performativas em Portugal, com vista à problematização das relações de poder/saber em contextos de aprendizagem e produção de conhecimento, tendo o corpo e o coletivo como focos.
Sílvia Pinto Coelho (Coimbra 1975) é coreógrafa e investigadora integrada no ICNOVA-FCSH (CEEC, FCT). Doutorada e mestre em Ciências da Comunicação, licenciada em Antropologia e bacharel em Dança, frequenta o c.e.m. desde 1994, faz o CIDC do Forum Dança (1997-99) e frequenta a Tanzfabrik (Berlim 2002-05). Desde 1996 que coreografa e participa em processos de pesquisa, de pedagogia e em filmes com colaboradores de várias áreas. Participa nas actividades de grupos de trabalho pluridisciplinares como: o AND_Lab, o Sense Lab, ou o baldio-estudos de performance, bem como na Composição em Tempo Real do atelier Real. A sua tese de doutoramento Corpo, Imagem e Pensamento Coreográfico, da Pesquisa Coreográfica Enquanto Discurso, os exemplos de Lisa Nelson, Mark Tompkins, Olga Mesa, e João Fiadeiro (2016) é também fruto do contacto próximo com os processos de investigação artística destes coreógrafos. No ICNOVA, integra o grupo de Performance e Cognição, colaborando na organização dos seminários permanentes e no site Cratera. Faz parte da direcção da revista online INTERACT, desde 2019.
Fernanda Eugenio é artista, investigadora e educadora. Dirige, desde 2011, a plataforma AND_Lab | Arte-Pensamento e Políticas da Convivência, com sede em Lisboa e núcleos no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Curitiba, em Brasília (Brasil) e em Madrid (Espanha). Atua na construção de práticas politico-afetivas encarnadas e modos de fazer transversais para a com-posição relacional, o cuidado-curadoria íntimo e coletivo e a criação por re-materialização. Nomeadamente, através do Modo Operativo AND (MO_AND), metodologia de cunho ético-estético e somático-político, que criou e tem vindo a desdobrar desde os anos 2000, dedicada à sintonização com a experiência sensível da inseparabilidade e à pesquisa dos processos de emergência, no entrelaçamento entre fazeres artísticos, processos participativos, política, espiritualidade e subjetividade. É pós-doutorada (ICS/UL), doutorada e mestre (UFRJ/MN) em Antropologia Social, foi professora adjunta de Ciências Sociais da PUC-Rio (2005-12) e pesquisadora associada do CESAP/IUPERJ (2003-2017). Nos últimos vinte anos tem atuado como artista/professora convidada em diversos programas de formação em ciências sociais e humanas, artes e performance, sobretudo na Europa e na América do Sul, com passagens também por EUA, Canadá, Nova Zelândia e Vietname.
Carlos Oliveira é coreógrafo, performer e investigador. Doutor pelo Programa UT Austin | Portugal com a tese Objectos Coreográficos: Abstracções, Transducções, Expressões (2016) e Bacharel em Dança Contemporânea: Coreografia e Contexto pela Universidade de Artes de Berlim (2010). Frequentou os cursos: Artes Performativas Interdisciplinares da Fundação Calouste Gulbenkian (2008), Criatividade Ciêntífica e Investigação Artística do AND_Lab (2011) e Symposium de Práticas Artísticas da Associação Mezzanine (2017). Foi investigador associado do Colab UT Austin | Portugal (2010-2011), do Centro Inter-Universitário de Dança de Berlim (2013-2014) e do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (2010-2016). Actualmente, nesta universidade, é investigador integrado no Grupo de Investigação Performance e Cognição do Instituto de Comunicação da Nova (ICNova). Foi coordenador nacional do sector de teatro do INATEL (2005), director artístico do Novo Circo do Ribatejo (2004-2007), Professor Adjunto de Estudos dos Média no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa (2015-2016) e Professor Adjunto de Corpo e Movimento na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa (2019-2020).
Mariana Desidério (Salvador BA). É licenciada em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia e mestranda em Antropologia da Imagem FCSH-UNL. Mariana dedica-se há mais de 20 anos ao estudo das Tranças e suas simbologias e dá nome a sua pesquisa de Cabeça Feita, O Significado das Tranças na Tribo Mumuila, inspira-se na relação do cabelo como linguagem para os ciclos humanos e como fonte de libertação de padrões. Atua no mercado estético como trancista e é nesse lugar que desempenha a sua função profissional e faz dele também o seu campo de pesquisa.
José Costa (Barcelos,1991). É licenciado em Artes Plásticas e mestre em Pintura pela FBA UP. Expõe regularmente desde 2014. Entre 2015-2016 integrou a equipa de curadoria do Projeto Galeria Painel. Colabora com o Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves desde 2017. Faz parte da equipa do projeto Janelas Para o Mundo desde 2019, um projeto de workshops mensais nos Estabelecimentos Prisionais de Custóias e Santa Cruz do Bispo. Desde 2021 co-coordena com Joana Patrão o projecto Educativo Sandbox na Appleton Associação Cultural.
Hugo Dunkel (Porto) é sinónimo de cultura alimentar. Formou-se em diversas áreas: Design de Produto, Alimentos Fermentados, Agricultura Biodinâmica, Encadernação, Permacultura e Nutrição Ortomolecular. Tem um grande interesse nas narrativas alimentares, na permacultura enquanto metodologia de design e um grande fascínio pelo mundo da fermentação alimentar. Desenvolve formação, consultoria, projectos e programação cultural em torno do pensamento crítico e criativo sobre estas matérias, com museus, teatros e outras instituições culturais e agrícolas.