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Isabel Sabino
Artista e Professora
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Qual a última boa exposição que viu?
Mark Bradford, em Serralves.
Que livro está a ler?
Alterno uns 8 ou 10, mas ando mais agarrada a “Inventário de algumas perdas” de Judith Shalansky, “O fim do fim da terra” de Jonathan Franzen, “The rainbow stories” de William Vollmann e “História de União Soviética” de Peter Kenez (neste a repetir a leitura...).
Que música está no topo da sua playlist actual?
“Ake Bo Je”, de Bukky Leo/Black Egypt, do álbum Afrobeat Visions, todo bom.
Um filme que gostaria de rever…
“F for Fake”, de Orson Welles, em écran de cinema.
O que deve mudar?
A informação jornalística, académica, cultural e toda a que aldraba e deturpa.
O que deve ficar na mesma?
O planeta Terra, para que não se estrague ainda mais do que já está.
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
Não sei qual uma antes da outra, se os desenhos animados do Gato Félix na televisão ou a pintura “O Inferno”, no Museu de Arte Antiga.
Qual a próxima viagem a fazer?
Por cá: Beira Alta; para fora: Alemanha, Veneza e Brasil (trabalho).
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Não faço mesmo ideia, mas, se aprofundar certa autoanálise de factos que vivi, talvez consertasse coisas estragadas para nova chance.
Se receber um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele?
CCB/coleção Berardo de manhã, depois almoçar salmonetes em Setúbal, passear na Arrábida, mergulhar no mar se estiver bom tempo ou apenas ficar na conversa junto do rio Tejo até noite adentro.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Ok, para a conversa fantasiar Paul Newman, Prince e Françoise Hardy, para cair no real com conta, peso e medida, a Chimamanda Ngozi Adichie. Ou simplesmente amigos de sempre a quem não preciso de explicar quem sou.
Quais os seus projetos para o futuro?
A curto prazo, gostava de ser capaz de conseguir fazer bem a próxima exposição. A médio prazo, seria bom conquistar mais tempo para mim no estúdio, deixar fretes académicos/burocráticos extra-aulas, e caprichar na boa/má vida enquanto a vida deixar. A longo prazo, logo de vê, se houver longo prazo e em que estado for estando: umas viagens, para variar em boa companhia.