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Francisca José
Designer
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Qual a última boa exposição que viu?
«Meu Amigo» que está patente no MNAC e antes havia sido, não uma exposição, mas uma sessão de escuta da versão inglesa de k4 quadrado azul no espaço já fechado Oporto.
Julião Sarmento – S/Título, 1973.
Que livro está a ler?
São quatro na verdade, «O Tempo dos Assassinos. Um estudo sobre Rimbaud» de Henry Miller, «Tipos Curiosos, pequena história das letras» de Ricardo Henriques, Madalena Matoso e Rúben Dias, «Reframing the Archive» editado por Ana Catarina Pinho e «O espaço crítico: do simbolismo à vanguarda» de Ana Hatherly.
Que música está no topo da sua playlist actual?
Nunca é só uma... «mother sky» dos can, «man-size» da PJ Harvey, «clap hands» do Tom Waits e «in every dream home a heartache» dos Roxy Music.
Um filme que gostaria de rever…
«Enter the void».
O que deve mudar?
As leis do trabalho e o sistema nacional de educação.
O que deve ficar na mesma?
Nada...
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
A série «Aborto» de Paula Rego.
Qual a próxima viagem a fazer?
Arábia Saudita!
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Passar os dias a ler...
Se recebesse um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele?
Não sei, o tipo de programa a fazer está intimamente ligado à personalidade do amigo, mas um bom jantar estaria sempre incluído.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Imagino um belo serão se a Nina Simone, o Júlio Cortázar, o Ernesto de Sousa e a Kathy Acker aceitassem o convite!
Quais os seus projetos para o futuro?
A curto prazo, continuar a desenvolver o projecto «Revolução. ou o loop infinito», terminar a dissertação de mestrado e fechar este ciclo de estudos.
A médio/longo traçar qualquer caminho que rodeie, intersecte ou atravesse livros me apraz, mas o ideal era mesmo um caminho em loop e em forma de infinito à volta de livros e arte contemporânea.