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Alda Galsterer
Curadora, escritora, galerista e programadora cultural
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Qual a última boa exposição que viu?
António Bolota na Culturgest, pela forma inteligente de usar o espaço, a sua dimensão e impacto.
Que livro está a ler?
Desde o início do ano "A Montanha Mágica" de Thomas Mann. Vou a meio :) das 1000 páginas do livro.
Que música está no topo da sua playlist actual?
"'Cause I'm a Man" de Tame Impala.
Um filme que gostaria de rever…
Casablanca.
O que deve mudar?
A indiferença das pessoas ao próximo, temos que aprender em ser mais empáticos para com o outro.
O que deve ficar na mesma?
Nada fica. A mudança faz parte da vida. Devemos aceitar isso e viver com sabedoria.
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
O Rinoceronte de Albrecht Dürer, que vi pela primeira vez quando tinha 8 ou 9 anos num livro de gravuras em casa dos meus pais.
Qual a próxima viagem a fazer?
Adorava tirar 3 meses e viajar entre os extremos: Polo norte, selva africana e ilhas Fiji.
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Viajar mais.
Se receber um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele ou ela?
Mostrar-lhe a minha Lisboa, num programa que mistura a visita à cidade (de Alvalade à Baixa, Chiado, Bairro Alto ao Martim Moniz/Intendente) com uma descoberta cultural e gastronómica, passando pela Gulbenkian (jardim e museus), uma viagem de 28 (elétrico) e uma travessia de Cacilheiro para a margem sul para na volta terminar com um jantar na Taberna Albricoque do chef Bertílio Gomes.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
A minha avó paterna que foi artista (e nunca conheci), o Papa Francisco, Amadeo de Souza-Cardoso, e ainda a minha amiga Anne Hagenlocher, com a qual partilhei casa quando ambas éramos estudantes de história de arte na Universidade de Tübingen, na Alemanha.
Quais os seus projetos para o futuro?
Ser feliz.