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Eunice Gonçalves Duarte
Performer/Artista Visual
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Recentemente estive na Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra e gostei muito da proposta para o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, destaco o vídeo de José Maças de Carvalho e a instalação de Rubens Mano.
Que livro está a ler?
Ando entre Room of One’s Own de Virginia Wolf e A House in Paris de Elizabeth Bowen.
Que música está no topo da sua playlist actual?
High Violet, The National. Todo o álbum. Não me canso de o ouvir.
Um filme que gostaria de rever…
Tarde Demais de José Nascimento.
O que deve mudar?
O mais urgente: o trânsito de Lisboa.
O que deve ficar na mesma?
Os afectos.
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
The Reincarnation of Saint-ORLAN, de Orlan. Quando conheci a obra tive a sensação de que os limites da arte explodiam. Era muito miúda e lembro-me de ter pensado “ahhh, isto pode fazer-se!”.
Qual a próxima viagem a fazer?
Valência, Espanha.
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Trabalhar a terra, tenho muito jeito.
Se receber uma pessoa amiga de fora por um dia, que programa faria com ele?
Começava pelo parque Monteiro-Mor, no Lumiar, saindo para a Ericeira, com almoço tardio em Ribamar, seguido de um passeio na praia. Cocktails ao final do dia no bar do DoubleTree, o hotel Hilton do Saldanha.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Alan Turing, Augusto Boal, Hannah Arendt e Thomas Piketty.
Quais os seus projetos para o futuro?
Num futuro próximo quero continuar a desenvolver os meus filmes de baixa-frequência. Vou também, já em 2018, desenhar mapas performativos de algumas cidades.
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Os trabalhos de Eunice Gonçalves Duarte podem ser vistos em www.semaforo.cc / Fotografia da artista por Joaquim “px” Baptista.