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Juliana Matsumura
Artista
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Qual a última boa exposição que viu?
“Livro das Transfigurações” de Adriana Romero e Joana Patrão no Artes - Mota Galiza no Porto.
Que livro está a ler?
“A Morte é uma Flor” de Paul Celan
Que música está no topo da sua playlist actual?
“Sweet Life” de Frank Ocean.
Um filme que gostaria de rever…
“Drive My Car” (2021) de Ryūsuke Hamaguchi.
O que deve mudar?
A forma como lidamos com a diversidade. Precisamos encontrar novas formas de convivialidade.
O que deve ficar na mesma?
A prática artística como resistência existencial e política e como exercício da liberdade.
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
Não me recordo da primeira, mas me recordo de uma obra que emocionou-me de uma forma arrebatadora quando a vi pessoalmente: “Very Large Attractor” (1991) de Michael Biberstein quando esteve exposta na Culturgest.
Very Large Attractor (1991), de Michael Biberstein
Acrílico sobre tela de linho
330 x 195 cm
Qual a próxima viagem a fazer?
Espero que seja para o Japão.
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Acho que se não fizesse o que faço qualquer alternativa seria, na mesma, relacionada às artes. Eu teria de escolher outra disciplina artística para me dedicar, provavelmente Dança, Música ou Literatura.
Se receber um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele?
Se o dia estivesse ensolarado eu o levaria para ver a cidade e depois o levaria para tomar uma cerveja em alguma esplanada e conversar até ao pôr-do-sol. Se o dia estivesse chuvoso, acho que prepararia um almoço incrível em casa e ficaríamos a tarde toda a conversar, a comer e a beber.
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Susan Sontag, Agnes Martin, Kazuo Ohno, Édouard Glissant
Quais os seus projetos para o futuro?
Inauguro a exposição “diáfano” no Atelier Concorde no dia 09 de Março de 2023 com curadoria de Andreia César. Em Maio participarei de uma exposição coletiva na Galeria Liminare com Rosanna Bach e Joana Patrão e com a curadoria de Leonor Carrilho.
