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Cristina Ataíde
Artista
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Qual a última boa exposição que viu?
A ultima exposição que vi foi “Observações de uma realidade sincopada” de Nicolas Robbio, no Pavilhão Branco do Museu da Cidade. Senti-me envolvida pelo seu trabalho, com muitas surpresas e afinidades.
Que livro está a ler?
Incandescências, Cezanne e a pintura de Tomaz Maia, editado pela Documenta nos Cadernos do Atelier/ Museu Julio Pomar.
Que música está no topo da sua playlist actual?
Sempre Jazz, Jazz…
Um filme que gostaria de rever…
Suna no onna, (The woman in the dune) de Hiroshi Teshigahara, do livro de Kobo Abe.
O que deve mudar?
Como olhamos o OUTRO.
O que deve ficar na mesma?
Muito pouca coisa…
Qual foi a primeira obra de arte que teve importância real para si?
Foi constatar a diferença entre o original e as reproduções que conhecia, quando vi pela primeira vez “A Primavera” de Botticheli nas Galerias Uffizi em Florença. O quadro era, é, tão vibrante que não consegui desviar o olhar por mais de meia hora e deixei-me envolver totalmente por ele.
Qual a próxima viagem a fazer?
Birmânia (Myanmar) em Outubro depois de São Paulo e New York City.
O que imagina que poderia fazer se não fizesse o que faz?
Não posso nem quero imaginar.
Se receber um amigo de fora por um dia, que programa faria com ele?
Pequeno-almoço na Tapada da Ajuda, sentados nas escadas do Observatório Astronómico, à sombra dos Dragoeiros, passear pelo Bairro Alto e subir ao Miradouro do Monte Agudo. Percorrer a Ribeira das Naus e ver onde eram feitas as caravelas, atravessar o Tejo de barco e ir desfrutar a vista da nossa Lisboa ao por do sol, a beber um gin do Restaurante Ponto Final. Acabar a noite no Lux, claro!
Imaginando que organiza um jantar para 4 convidados, quem estaria na sua lista para convidar? Pode considerar contemporâneos ou já desaparecidos.
Ana Hatherly, Filomena Molder, Paulo Pires do Vale, Anish Kapoor.
Quais os seus projetos para o futuro?
Fazer uma monografia com o meu trabalho, além de expor pelo mundo.