|
COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX
RICARDO MARTINS E GONÇALO FURTADO
27/07/2021
A cidade do Porto estabelece-se numa região litoral e granítica estáveis, como constata Daveau, junto ao rio Douro [1]. Foi o vale deste rio que definiu a morfologia da paisagem até à foz e, (juntamente com outros cursos de água) a urbanidade.
A população nele encontrou forma, segundo Moreno, de comunicar e praticar o comércio [2], sendo determinante para o desenvolvimento sociocultural e económico. Existe de facto vestígios que retomam à pré-história, bem como achados de implantações estratégicas para controlo das bacias, e zonas de exploração de recursos e acesso a vias que compõem um sistema em torno do Morro da Sé (img.1), segundo Corrêa [3] (mapa.1).
Vestígios de uma muralha do burgo junto da catedral, indica o núcleo originário bem como a apropriação de estruturas da cultura castreja e a romanização do Noroeste Peninsular. Após as guerras Cântabras de 29 a.C. – 19 a.C, e as reformas de Augusto, deu-se a separação da Lusitânia pelo Douro integrando-se na província Tarraconense, numa reorganização administrativa, baseada em centros urbanos estruturados por uma rede viária, como explica Ramos [4], e assiste-se ao emergir da Callaecia que se autonomiza como província nos finais do século III. Até ao domínio asturiano, o Morro da Sé é denominado como Calem [5], como explica o mesmo autor, posto intermédio na rota Norte-sul, de Lisboa (ab Olisipone) até Braga (Bracara), situado entre Lancobriga (Castro de Fiães, Santa Maria da Feira) e de Bracara (Braga). A denominação Portucale advém de civitas “Cale” e do seu porto, pelo qual será denominado o próprio país. Fundações que vão originar a cidade a que se chamaria Porto, sobre o Morro da Sé.
A evolução de Portucale, como explica Machado, atravessou período de conflitos, pelas evasões germânicas sobre o império romano do ocidente, fragmentando-o em províncias. Nesta época de domínio suevo e visigodo, assiste-se a uma instabilidade regional, em que emerge um protagonismo portucalense, que se tornará expressivo na alta idade média. Durante este período, aumenta a ocupação, na zona ribeirinha. No final deste período, ocorre a conquista do Norte Peninsular pelos Muçulmanos, que avançaram pelo estreito de Gibraltar, em 712 d.c, subjugando a Lusitânia e Portucale [6].
No entanto, em 820, Vímara Peres, vassalo cristão de Afonso III das Astúrias e fundador do burgo de Vimaranis (atual Guimarães), reconquista a região do Minho e do Douro sendo o primeiro conde de Portucale. Durante 50 anos, a região ficou abandonada até 868, altura em que se iniciou o repovoamento e renovação urbana. A partir daí, assume protagonismo político e militar, com a criação do condado.
Ramos salienta que o Porto emergiu para a história, nas vésperas de haver Portugal [7]. Mais explica o autor que no período medieval transitou para uma cidade então confinada dentro de um muro, no alto da Pena Ventosa. Foi esta a imagem que os cruzados ingleses, segundo Ramos [8], se depararam quando, a convite do bispo D. Pedro Pitões, uma cidade pequena, com uma catedral-ermita. Com a vinda de D. Hugo, em 1114, surgiu segundo Barroco, “uma nova fase de relativa uniformidade quanto ao ritmo de expansão e desenvolvimento” [9]. Neste pequeno núcleo, segundo Corrêa, agruparam-se os poderes políticos e religiosos, “no castelo e casas que estão dentro do muro velho” [10]. Dentro da cerca, em meados do século XII, havia uma ermida-catedral, um cemitério, casas do prelado e dos clérigos, e casas dos moradores, um paço municipal, em madeira sobre as fundações da antiga ermita visigótica, junto à Sé. Segundo Machado, é a partir deste momento que lentamente o Porto arranca para fora da cerca velha. Fenómeno comum no Ocidente, e mais tardio em Portugal, sendo justificado pelas circunstâncias políticas com Castela [11]. Só depois das conquistas de Santarém e Lisboa (1147), assegurando o domínio litoral sobre o Tejo, é que as regiões do Norte adquiriram segurança, assim o Porto cresceu com o assegurar da Estremadura e Beiras. Passa de Porto-cidade, atrás de uma cerca e com apenas uma ermita no fundo, a uma “cidade” chamada Vila Baixa, na baixa portuense, como explica Ramos. A cidade cumpre-se junto ao rio, já não se exprime como “vila do bispo, mas antes um cruzamento viário” [12]. Com a nova imagem de “Porto-cidade”, distancia-se da relação com o bispo e abraça a burguesia.
Como explica o mesmo autor, o desenvolvimento urbano dos finais do séc. XIV é expresso pelo crescimento além muralhas, em direção aos arrabaldes em torno das vias de comunicação mais importantes (Ruas Direitas e Ruas Novas) de traçado mais retilíneo e alargado, segundo Teixeira [13]. Foram construídas várias Ruas Novas que adquiriram uma importância como eixos estruturantes da urbe e para o comércio [14]. No Porto, a Rua Nova, com D. João I, teve impacto para a redefinição da zona ribeirinha e respetiva ligação à cota alta. Com a expansão da cidade, era necessário outra cerca (mapa.2) mais larga para defender a cidade, em meados do século XIV (Fernandina) no reinado de D. Afonso IV [15]. Segundo Ferreira, a muralha era funcional, respondendo à permeabilidade da vida mercantil com um sistema de portas e postigos (em 1402 são referidas oito portas e quatro postigos) : “de Cimo de Vila; do Olival; de Miragaia; postigo dos Banhos; postigo de sob as casas de Gonçalo Martins; de sob as casas de Vasco Pires; da Fonte da Ourinha; da Ponte das Tábuas; da Ribeira; postigo de João Ancho; e postigo da Lada [16].
Durante a segunda metade do séc. XV e inícios do séc. XVI, assistiu-se a um movimento de renovação e expansão urbanística, associado à estruturação viária, de espaço público e edificado, quer institucional, quer residencial (bairros), seguindo princípios urbanísticos de regularidade, fazendo-se a referência da construção dos Lóios e do convento de Santa Clara. Foram adotadas medidas de regulamentação, ordenamento, de higienização e de manutenção, que expressam a preocupação pelo estado de insalubridade urbana, com a densificação do casario e de ruas estreitas, como explica Rossa [17]. O Porto desenvolve-se em torno de vários núcleos urbanos que dominavam o perfil do burgo. A intervenção régia na zona ribeirinha, provoca uma mudança nos critérios de poder, tendo os clérigos sido remetidos ao Morro da Sé. Nos finais do séc. XV, com o aforamento dos terrenos da cerca conventual dominicana, procedeu-se a edificação e a abertura de novos arruamentos, que permitiram a rápida urbanização das margens do Rio da Vila, até a Rua dos Carros, como explica Real e Tavares [18].
No séc. XVI, Portugal entra em crise de sucessão. O trono é delegado a Filipe I, (II de Espanha) iniciando a dinastia Filipina em Portugal. Neste período procederam-se transformações socioeconómicas, que vão gerar novos desenvolvimentos. É dada prioridade à continuação da urbanização das margens do Rio da Vila e ao eixo de ligação da zona ribeirinha à Porta dos Carros, como explicam os mesmos autores [19]. No caso das margens do Rio da Vila, surgem novas edificações, o mosteiro de S. Bento de Ave Maria (1518) (img.2); de São Bento da Vitória (nos finais do século XVI) (img.3); O farol do Anjo (1538) (img.4) e a Torre da Marca (1542) (img.5), segundo Moreira [20]; a Igreja de São João da Foz (1546), iniciando a povoação da Foz do Douro; e a abertura de duas ruas estruturantes na cidade, a Rua de Santa Catarina, e a Rua das Flores (1521), segundo Ramos [21].
No séc. XVII, ainda sobre domínio espanhol, a cidade densificava-se no interior das muralhas, com o aumento da população, e apenas com alguma expressão nas ruas de saída. Foram erguidos edifícios, como a construção do primeiro Tribunal da Relação (1607) (img.6), e as Igrejas; Das Carmelitas Descalças (1658) (img.7), e dos Congregados do Oratório (1680) (img.8). Surgiram os espaços verdes públicos, a Alameda-jardim da Cordoaria. Foram progressivamente requalificando locais para o público, como o chafariz no campo das hortas, o da nossa senhora da batalha e o dos flamengos. Nos finais do século XVII, os espaços públicos surgem mais presentes que no início do século. Procede-se à urbanização do Campo das Hortas, e dos vários rossios presentes na cidade, seguindo o exemplo da Praça da Ribeira (img.9). Os espaços públicos extramuros desenvolveram um papel estruturante para o desenvolvimento da cidade, como explica Ramos [22].
No início séc. XVIII, a cidade encontra-se com pouca expressão fora das muralhas. Contudo vai avançar com mais presença para fora da muralha, através do plano Almadino (de João de Almada e Melo), para renovar a cidade e ordenar o crescimento nas vias de principal acesso. Foram reestruturadas as ruas de Cedofeita, de Santa Catarina, rua Direita (atual Rua de Santo Ildefonso), do Reimão (atual Avenida Rodrigues Freitas, dos Quartéis (atual rua de D. Manuel II), a Calçada da Natividade (atual rua dos Clérigos), a rua Nova das Hortas, seguindo conceitos de unidade urbana, onde se privilegia o conjunto arquitetónico e não o edificado isolado. Deste plano resultaram novas praças, como a de São Roque (entre a rua do Souto e a rua das Flores) e de Santo Ovídio; a renovação da Ribeira, e a abertura das ruas de São João e do Almada, com um perfil mais amplo e com passeios, formando um eixo longitudinal estruturante na cidade, desde a praça da Ribeira, até a de Santo Ovídio, segundo Alves [23]. Avançaram as obras e reconstruções do edificado: Palácio do Freixo, em meados do século; obras na capela-mor da Sé (1729); a Casa-Museu Guerra Junqueiro junto à Sé (1730) (img.10); a Igreja de Santo Ildefonso, no cimo da Rua Direita (1739) (img.11); reconstrução da Igreja da Misericórdia (1748) (img.12); a Casa do Despacho da Ordem Terceira de São Francisco (1752); a Igreja da Nossa Senhora da Lapa (1755) (img.13); a reconstrução da Igreja de Nossa Senhora da Vitória (1755); a Igreja da Nossa Senhora do Terço (1759) (img.14); a Igreja e Torre dos Clérigos (1763) (img.15); reconstrução do Tribunal da Relação (1765); inicio da construção do Hospital de Santo António (1770); inicio da construção do Hospital de Santo António (1770) (img.16); a construção do Quartel de Santo Ovídio (img.17), como descreve Ramos [24]. Nos finais do séc. XVIII, a cidade expande-se para as zonas periféricas progressivamente e muralha é demolida gradualmente (mapa.3).
No séc. XIX, como explica Ferrão, a forma da cidade começa a transformar-se, suportada pela Rua do Almada e pelas cinco vias de saída da cidade. As cartografias (1813; 1839; 1865; 1892), definem três áreas caracterizadoras das evoluções da estrutura urbana, sendo elas o núcleo central compreendido entre a rua do Calvário, calçada dos Clérigos, Largo Santo Ildefonso, a rua do Postigo Sol e o Douro; uma área central mais alargada, compreendida entre as ruas de Cedofeita e Santa Catarina, tendo a praça da República como limite norte; e a terceira, a área periférica estruturada pelas cinco vias de saída da cidade: para Matosinhos, Viana do Castelo, Braga, Guimarães e Penafiel [25].
Segundo Oliveira, a planta de 1813, no interior do núcleo central, com as ruas sinuosas e estreitas, identificam-se como estruturantes, as ruas das Flores e de Belmonte com um traçado orgânico, e as ruas dos Ingleses (atual rua do Infante D. Henrique) e de S. João, com um desenho regular, afirmando-se a última como troço inicial que se prolonga através da rua do Almada, eixo central de expansão da cidade do século XIX, que dá ligação entre as praças da Ribeira e Santo Ovídio (atual praça da República). Nas novas ruas, o edificado segue um parcelamento regular, utilizando elementos modelares que se repetem na composição das fachadas. Para além das duas primeiras áreas (núcleo e área central alargada), destacam-se duas zonas onde se desenha uma malha ortogonal, uma a Norte do Hospital de Santo António, e outra corresponde ao Bonfim. A primeira zona é estruturada pelas ruas de Adolfo Casais Monteiro, do Rosário, de Miguel Bombarda e do Breiner. A segunda zona mais consolidada é estruturada pelas ruas de Santa Catarina, da Alegria, Formosa e Fernandes Tomás, como explica o autor [26]. Ainda neste período, há memória da ponte das barcas (1806- 1809) e a construção da Real Academia Marinha e Comércio da cidade do Porto (1807), segundo Silva [27].
A planta de 1839 apresenta um conjunto de alterações, para além da consolidação das duas zonas identificadas na área periférica. Identificaram duas zonas de urbanização: uma assente no prolongamento da rua da Boavista para poente, a outra localizada a nascente da praça da República e estruturada pelas ruas Gonçalo Cristóvão e de Camões. A zona a norte dos Hospital de Santo António traduz-se na edificação das ruas abertas no início do século. Na zona do Bonfim traduz-se para além dos elementos edificados, na abertura da rua Firmeza e no prolongamento das ruas de Fernandes Tomás e da Alegria, como explicado pelo mesmo autor [28]. Neste período salienta-se também a abertura do jardim de São Lazaro (1834), a arborização da praça Nova (atual praça da Liberdade, em 1838), a abertura ao público do Mercado do Anjo e do Bolhão (1839) (img.18).
A planta de 1865, apresenta no interior do núcleo central, a construção do Palácio da Bolsa (img.19), demarcando assim um novo centro financeiro e simbolizando o poder da associação comercial, criada em 1813. Na área periférica, regista-se evolução das quatros zonas identificadas anteriormente [29]. Por último, regista-se a construção do Palácio de cristal (1865) (img.20), na zona ocidental da cidade, pontuando de forma decisiva o início da expansão para poente, como tudo explica Oliveira [30]. Salienta-se também neste período, a inauguração da Ponte Pênsil (1843) e a ligação ferroviária de Lisboa a Vila Nova de Gaia, com terminal na estação das Devesas (1864).
A planta de 1892 representa a totalidade da cidade, incluindo a Foz. A área central mais alargada, imediatamente exterior à área do núcleo central, passa delimitar-se pelas ruas de Cedofeita, Boavista, Antero de Quental, Constituição e Santos Pousada. Na área periférica é visível o desenvolvimento de dois eixos nascente-poente: a Avenida da Boavista (aberta até a Fonte da Moura em 1892) e a rua da Constituição. No núcleo central, a rua do Mouzinho da Silveira torna-se o principal eixo de comunicação entre a ribeira e a praça da Liberdade. Relativamente às áreas periféricas em expansão, a norte do Hospital de Santo António, encontra-se estabilizada, com os mesmos limites, enquanto que na Lapa e Bonfim, continuou o desenvolvimento da malha. Na parte oriental da cidade, constata-se o desenvolvimento de um conjunto de ruas de traçado radial em volta do Largo do Cemitério do Prado do Repouso e que constituem a estrutura base desta área. Salienta-se também as várias estruturas que surgem no intervalo temporal, como a Inauguração do troço ferroviário da linha do Minho até Nine, e da linha do Douro, até Penafiel; e a conclusão da ligação entre a estação da Boavista e a Póvoa de varzim (1875), a inauguração da ponte D. Maria, que permite a passagem do comboio para o Porto (1877) (img.21), a construção do Porto de Leixões (1884-95), a abertura do Mercado Ferreira Borges [31] (1885) (img.22), o ajardinamento da praça do Infante D. Henrique (1887).
Com base nos vários autores referenciados ao longo do presente texto, é possível entender a compreensão da cidade do Porto na viragem para o século XX. Os grandes desafios que a cidade se deparou em termos de utilização do espaço e do seu desenvolvimento. Lições que não devemos esquecer na base de melhorar o entender do que sob ela existiu.
Ricardo Martins
Finalista do Mestrado da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Participou em evento académicos, concurso à imagem da iluminação da cidade de Penafiel (Câmara Municipal de Penafiel) em 2015 e o IJUP 2021.
Gonçalo Furtado
Licenciado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, Mestre pela Universidade Politécnica da Catalunha, e doutorado pela University College of London, bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É professor de Teoria da FAUP, tendo no passado lecionado na Faculdade de Engenharia e sido professor visitante na Escola de Barcelona. Autor de vários livros, integra ainda o corpo editorial de algumas revistas e publica regularmente sobre temas pós-modernos e contemporâneos. Em 2008 foi premiado pela WOSC (UK) com “Kybernetes Research Award: Highly commended paper" e em 2010 pelo IIAS (Canada) com o “Outstanding Scholarly Contribution Award 2010”.
:::
Notas
[1] DAVEAU, Suzanne, “L’evolution géomorphologique quaternaire au Portugal, «Supl. Bol.», AFEQ, nº 50, INQUIA, 1977;
[2] MORENO, Humberto Baquero, “A Navegabilidade do rio Douro nos séculos XVI e XVII, «Gaya», nº 5, Vila Nova de Gaia, 1990;
[3] CORRÊA, Mendes, “As Origens da Cidade do Porto” 1935, 2ª edição (revista e ampliada), pag.13;
[4] RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994, pag.81;
[5] Ibi Idem, pag.83;
[6] MACHADO, António de Sousa, “As Origens da cidade do Porto” Ed. do A, 1980, pag.65-66;
[7] RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994, pag.120;
[8] Ibi Idem, pag.124;
[9] BARROCA, Mário J., “As escavações de Mendes Correia na Cividade (1932) e as origens da cidade do Porto, «Arqueologia», nº 10, Porto, 1984;
[10] CORRÊA, Mendes, “As Origens da Cidade do Porto” 1935, 2ª edição (revista e ampliada), pag.14;
[11] MACHADO, António de Sousa, “O Porto Mediévico”, Editores Tavares Martins, 1968, Porto, pag. 53-54;
[12] RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994, pag.135;
[13] Ibi Idem, pag. 141;
[14] TEIXEIRA, Manuel C.; VALLA, Margarida – O Urbanismo Português: Séculos XIII-XVIII Portugal-Brasil, Livros Horizonte, 1999, p. 30;
[15] RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994, pag.138;
[16] Vereações (anos de 1401-1449), ed. J. A. P. Ferreira, Porto, 1980;
[17] ROSSA, Walter, “A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português. Coimbra: Almedina”, Livraria Almedina, 2002, pag.242;
[18] REAL, Manuel Luís, TAVARES, Rui – “Bases para a compreensão do desenvolvimento urbanístico do Porto”. Povos e Culturas, nº 2. Lisboa: Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa”,1987, pag. 399;
[19] Ibi Idem, pag. 400;
[20] MOREIRA, Rafael, “Arquitectura: Renascimento e classicismo. In: PEREIRA, Paulo (Dir. de) – História da arte portuguesa. Lisboa: Temas e Debates, 1995-1999, vol. 2, pag. 303;
[21] OLIVEIRA, José Manuel Pereira de – “Espaço urbano do Porto: Condições Naturais e desenvolvimento”, Centro de estudos Geográficos Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1973, pp. 242-243;
[22] RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994, pág.263;
[23] ALVES, Joaquim Jaime B. Ferreira, “O Porto na Época dos Almadas: Arquitetura. Obras Públicas”, Faculdade de Letras do Porto, Porto, volume 1, 1988, pág. 203;
[24] RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994, pág. 381;
[25] FERRÃO, Bernardo José, “Projeto e Transformação Urbana do Porto na Época dos Almadas 1758/1813”, Edições FAUP, 1989, Porto, pág. 205;
[26] OLIVEIRA, Vítor Manuel Araújo, “A Evolução das Formas Urbanas de Lisboa e Porto nos Séculos XIX e XX”, Porto, U.Porto editorial, 2013, pag.113;
[27] SILVA, Augusto Santo – A Burguesia Comercial Portuguesa e o Ensino da Economia – O exemplo da Escola do Porto (1837 - 1838) «Análise Social», nº 61-62, Lisboa, 1980;
[28] OLIVEIRA, Vítor Manuel Araújo, “A Evolução das Formas Urbanas de Lisboa e Porto nos Séculos XIX e XX”, Porto, U.Porto editorial, 2013, pag.114;
[29] A norte do Hospital de Santo António, o prolongamento da rua Adolfo Casais Monteiro, e por outro lado a edificação quase completa dos eixos nascente-poente. Primeiro as ruas do Breiner e de Miguel Bombarda. Em segundo, correspondem ao Bonfim, identificando-se a abertura de duas novas ruas, Santos Pousada e Moreira: que vão cosendo a malha existente. Em terceiro, o prolongamento da rua da Boavista e a construção de um equipamento estruturante no extremo desse eixo, o Hospital Militar. Pode verificar-se que o ritmo de construção do edificado não acompanha o ritmo de construção do traçado da Boavista. Quanto à quarta zona, a nascente da praça de Santo Ovídio, não sofreu, nos 16 anos que separam as duas plantas, alterações significativas
[30] Ibi Idem, pag.114-115;
[31] SOUSA, Fernando de – Jornal de Notícias. A memória de um Século (1888-1988), Porto, 1989.
:::
Bibliografia
ALVES, Joaquim Jaime B. Ferreira, “O Porto na Época dos Almadas: Arquitetura. Obras Públicas”, Faculdade de Letras do Porto, Porto, volume 1, 1988
BARROCA, Mário J., “As escavações de Mendes Correia na Cividade (1932) e as origens da cidade do Porto, «Arqueologia», nº 10, Porto, 1984;
CORRÊA, Mendes, “As Origens da Cidade do Porto” 1935, 2ª edição (revista e ampliada);
DAVEAU, Suzanne, “L’evolution géomorphologique quaternaire au Portugal, «Supl. Bol.», AFEQ, nº 50, INQUIA, 1977;
FERRÃO, Bernardo José, “Projeto e Transformação Urbana do Porto na Época dos Almadas 1758/1813”, Edições FAUP, 1989, Porto
MACHADO, António de Sousa, “O Porto Mediévico”, Editores Tavares Martins, 1968, Porto;
MACHADO, António de Sousa, “As Origens da cidade do Porto” Ed. do A, 1980;
MOREIRA, Rafael, “Arquitectura: Renascimento e classicismo. In: PEREIRA, Paulo (Dir. de) – História da arte portuguesa. Lisboa: Temas e Debates, 1995-1999, vol. 2
MORENO, Humberto Baquero, “A Navegabilidade do rio Douro nos séculos XVI e XVII, «Gaya», nº 5, Vila Nova de Gaia, 1990;
OLIVEIRA, Vítor Manuel Araújo de Oliveira, “A Evolução das Formas Urbanas de Lisboa e Porto nos séculos XIX e XX”, U.Porto Editorial, Porto, 2013;
RAMOS, Luís A. De Oliveira, “História do Porto”, Porto Editora, 1994;
REAL, Manuel Luís, TAVARES, Rui – “Bases para a compreensão do desenvolvimento urbanístico do Porto”. Povos e Culturas, nº 2. Lisboa: Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa”,1987
ROSSA, Walter, “A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português. Coimbra: Almedina”, Livraria Almedina, 2002
SILVA, Augusto Santo – A Burguesia Comercial Portuguesa e o Ensino da Economia – O exemplo da Escola do Porto (1837 - 1838) «Análise Social», nº 61-62, Lisboa, 1980;
SOUSA, Fernando de – Jornal de Notícias. A memória de um Século (1888-1988), Porto, 1989
TEIXEIRA, Manuel C.; VALLA, Margarida – O Urbanismo Português: Séculos XIII-XVIII Portugal-Brasil, Livros Horizonte, 1999, p. 30;
Vereações (anos de 1401-1449), ed. J. A. P. Ferreira, Porto, 1980;