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OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE

ANDRÉ TAVARES


Enunciado do problema
A arquitectura é uma arte complexa. A sua prática cruza uma multiplicidade de interesses, muitas vezes contraditórios. Há interessados em investir e transformar o quadro construído, há entidades cujo objectivo é regular e estruturar as dinâmicas existentes, há uma indústria da construção e de materiais construtivos empenhada em escoar a sua produção. Há, também, os arquitectos, profissionais entalados entre as diferentes solicitações e interesses sociais e, simultaneamente, preocupados em preservar ou garantir a qualidade de um saber instrumental que é, essencialmente, disciplinar. Há ainda dois corpos institucionais com um peso significativo no contexto social: a corporação profissional, garante da auto-regulação dos arquitectos e, a universidade, guardiã autoritária do saber disciplinar. Finalmente, a dita sociedade civil, mais ou menos articulada com os diferentes actores já citados, produz a sua crítica ao jogo complexo de relações que dá substância à prática da arquitectura.

Este texto, escrito nos primeiros dias de Inverno, pretende ser um contributo ao debate que, ao longo do Outono de 2008, agitou a cidade do Porto. É, sobretudo, o enunciado de um problema.

Quando, no início de Dezembro, fui solicitado por uma revista de papel para escrever uma reacção crítica ao seminário Berlim Reconstrução Crítica – seminário que foi acompanhado de um livro e de um ciclo de cinema não menos importante –,[1] não fui capaz de apresentar uma resposta razoável. As sessões em torno de Berlim, no Porto, aconteceram num momento em que as horas de um arquitecto interessado pelas coisas da sua disciplina se podiam desdobrar em várias actividades, muitas vezes sobrepostas. Durante o colóquio imaginava as obras de Arménio Losa nas avenidas de Berlim,[2] as estratégias da reconstrução crítica nas estratégias dos engenheiros, arquitectos e antropólogos na arquitectura tradicional portuguesa,[3] a desertificação da baixa[4] na reconstrução de Timor Leste,[5] a conversa sobre as obras dos arquitectos das revistas[6] a subir em funiculares de montanha nas cidades da Suíça,[7] enfim, uma biodiversidade temática sem precedente.[8]

O problema que se ensaia enunciar neste texto não é a existência dessa biodiversidade. É, pelo contrário, o facto de essa biodiversidade gerar o silenciamento e provocar o auto-apagamento de um debate cruzado entre os múltiplos actores. Uma espécie de cacofonia autofágica profundamente desgastante que, após o esforço inestimável de todas as pessoas envolvidas na organização de cada debate, neutraliza a capacidade de reacção e crítica num contexto franco e aberto.

Existir um debate sobre Berlim no Porto revela uma abertura conceptual e uma riqueza no debate disciplinar em Portugal capaz de surpreender (como vários manifestaram) o alemão mais empedernido. Essa riqueza, que se vai manifestando nas capacidades e nas qualidades da actividade dos arquitectos portugueses, não se reflecte (antes pelo contrário) na qualidade média da produção arquitectónica em Portugal. O exemplo mais paradoxal desse desfasamento entre a qualidade do debate e a qualidade da obra construída foi explícito no apoio que a Sociedade de Reabilitação Urbana do Porto (SRU) manifestou pelo evento Berlim: a prática na transformação da cidade da SRU em nada reflecte o nível do debate que apoiou.

Berlim Reconstrução Crítica revelou também que grupos independentes das principais instituições públicas têm uma capacidade cada vez maior de dinamizar a circulação do conhecimento, agora realmente independente. A associação Circo de Ideias não representa a corporação dos arquitectos (que também organizava actividades nos mesmos dias), nem a autoridade disciplinar da Universidade (que também organizava actividades nos mesmos dias), nem a vontade subversiva dos estudantes (que também organizavam actividades nos mesmos dias), nem os interesses económicos de prestadores de serviços de formação contínua (que também organizavam actividades nos mesmos dias).

Acontece que esta energia e potência disciplinar não está a ser devidamente explorada no sentido do diálogo crítico. Talvez por corresponderem a interesses diferenciados e a grupos de simpatia mais ou menos distintos, são raros os pontos de comunicação entre as diferentes dinâmicas. Os jornais e revistas não têm práticas de recensão estabilizadas e os «críticos de serviço» teimam em só falar daquilo que lhes interessa pessoalmente, ignorando a necessidade de contacto e interferência entre as diferentes fontes de criação. Desorganizam-se na gestão de tempos e recursos e nunca estão presentes se a maior discrição mediática da ocasião não obrigar a isso. Insistem na afirmação de antagonismos e bipolaridades discricionárias quando o que parece imprescindível é encontrar os pontos de contacto e as sinergias que existem ocultas.

Pequena incursão no turbilhão
Recorremos ao Mensageiro Electrónico, correio semanal da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, que tem sido o órgão de comunicação mais regular e capaz de divulgar o maior número de eventos relacionados com a arquitectura no Norte de Portugal.[9] Seleccionámos apenas os eventos que se localizaram na cidade do Porto, ignorando uma grande quantidade de acontecimentos em Aveiro, Guimarães, Penafiel, Famalicão, Esposende, etc. O resultado, entre o dia 21 de Setembro e o dia 21 de Dezembro, foi a recolha de 60 (sessenta) entradas que assinalam eventos de várias ordens, todos directamente relacionados com a arquitectura e promovidos por diferentes actores interessados no processo de transformação da cidade.[10]

Os eventos constavam de conferências, conversas informais, debates, colóquios, congressos, seminários, cursos, workshops, exposições, visitas guiadas, edições e cinema. Eram organizados por entidades com claros fins comerciais mas, sobretudo, por revistas ou editoras, estudantes, colectivos independentes, instituições profissionais e instituições universitárias. Como é natural, também por ser quem produz e gere o meio de divulgação que consultámos, a instituição com maior destaque na dinamização do debate arquitectónico na cidade do Porto é a própria Ordem dos Arquitectos que mereceu cerca de 17 entradas na frenética sequência de eventos de Outono.

Nas universidades a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto destacou-se, não só por ter um maior número de acontecimentos nas suas instalações (cerca de 8 entradas referentes a edições, exposições, conferências, seminários), recebendo outras instituições (Instituto Marques da Silva, Ministério da Cultura[11]), como foi capaz de através dos seus estudantes povoar os cafés da cidade (Âncora d’Ouro, Guarani, Plano B, Passos Manuel). Para além de seminários e conferências noutras escolas de arquitectura da cidade (Lusófona,[12] Lusíada[13]), é de notar que outras faculdades da Universidade do Porto (Letras,[14] Direito[15] e Engenharia[16]) promoveram eventos que se relacionam directamente com a arquitectura, sinal de um interesse externo pela disciplina.

Alguns lugares merecem destaque. A Exponor,[17] o Clube Literário do Porto, o Cinema Batalha, a Alfândega do Porto, a Casa da Música e o auditório Passos Manuel tornaram-se pontos de convívio habituais entre os arquitectos da cidade. Se alguém tivesse a veleidade de querer seguir o debate na íntegra passaria um Outono muito ocupado e, provavelmente, teria de gozar o dom da ubiquidade. Por exemplo, no dia 5 de Novembro, enquanto os estudantes da Faculdade de Arquitectura debatiam ideias sobre O comércio e a cidade, na Fnac, no Passos Manuel apresentava-se um filme inserido no debate sobre Berlim. Ou, no dia 20 de Novembro, enquanto na Faculdade de Letras decorria um colóquio sobre Modos e Figuras do Habitar, a Ordem dos Arquitectos promovia no Cinema Batalha uma conferência sobre o arquitecto Arménio Losa. Na quinta-feira seguinte, três eventos num mesmo dia: nova conferência sobre Losa no Cinema Batalha, uma conversa informal sobre A cidade criativa pelos estudantes e um workshop 3R[18] sobre reabilitação urbana ocorriam simultaneamente. Já em Dezembro, no dia 11, enquanto da Universidade Lusófona decorria o seminário Fazer Cidade, na Faculdade de Engenharia decorria o Fórum Internacional de Gestão da Construção e, numa maratona de 16 conferencistas, a noite acabava na Casa do Conto, na rua da Boavista, com uma Pecha Kucha Night.[19]

Foi raro haver uma sequência de eventos a prolongar-se durante mais de três dias consecutivos, mas existiram. O ciclo de cinema Berlim garantiu a continuidade da sexta-feira dia 7 de Novembro para um ritmo regular de animação entre a segunda-feira 3 (onde no Clube Literário se debateu o Regime Financeiro da Ordem dos Arquitectos[20]), a terça-feira que inaugurou o ciclo de cinema, a quarta e quinta onde se vieram juntar os debates dos estudantes e mais uma conferência sobre Arménio Losa e, o sábado dia 8 que, ao seminário intenso sobre Berlim, sobrepôs mais um workshop sobre reabilitação e uma visita guiada à exposição Losa. De 11 a 15 de Dezembro, com a realização do Projecto Casa na Exponor, houve mais uma catadupa de dias sucessivos com eventos sobrepostos. À animação de dia 11 juntaram-se workshop’s na Exponor, inauguração da exposição Duas Arquitecturas Alemãs: 1949-1989 na Alfândega do Porto,[21] conferências Depara organizadas pela revista Darco,[22] mais workshops na Exponor e conferências internacionais na Faculdade de Arquitectura, concluindo com um debate sobre Deontologia Profissional promovido pela Ordem dos Arquitectos. Haja energia!

Vitalidade ou entropia?
O Verão acabou com o lançamento de um livro promovido pela Casa da Música sobre o seu próprio edifício.[23] No dia 20 de Setembro o livro foi apresentado com a pompa e circunstância que merecia, já que se tratava da primeira incursão sistematizada à história do projecto e da construção da obra, após a efervescência crítica que o projecto de Rem Koolhaas tinha gerado até ao momento da sua inauguração. O livro inclui um conjunto diversificado de fotografias, um texto de Rem Koolhaas, uma entrevista de Mark Wigley a Rem Koolhaas e, finalmente, uma dissecação forense do projecto feita também por Mark Wigley.

É raro gozarmos da possibilidade de um crítico estranho ao nosso contexto cultural dedicar uma atenção tão grande a um edifício que nos diz respeito. Por exemplo, a velocidade crítica de Kenneth Frampton, no início dos anos 80, ao empacotar a arquitectura portuguesa no rótulo redutor do regionalismo, conseguiu um efeito de celebração e autoestima que, para o melhor e para o pior, se tornou efectivo. O que me impressionou neste Outono, com tanta energia à solta pelas ruas da cidade, foi o facto de o trabalho de Mark Wigley não ter sido objecto, sequer, de uma análise, comentário ou sequer contraposição. Tanto mais quanto os argumentos que estão em causa contradizem todo o frenesim crítico que existiu em torno de Koolhaas, da Casa da Música e da presença dessa arquitectura na cidade do Porto. Poderia citar outros exemplos, mas creio que este é o mais explícito do cenário acrítico deste Outono escaldante.

Será que a quantidade de eventos que dominou a cidade neste Outono reflecte a qualidade do debate que se está a fazer? Ou, pelo contrário, reflecte apenas que os vários actores do processo de transformação da cidade querem ganhar posição numa luta pela legitimação de argumentos contraditórios? O facto de os actores e promotores de eventos e debates se ignorarem mutuamente, embora convivam cordialmente como público regular nos eventos vizinhos, não será um sinal de decadência da crítica, bem ao contrário do sinal de vitalidade que a dinâmica efusiva parece enunciar?

No Outono de 2008 estavam activas, pelo menos, 8 (oito) revistas e publicações regulares de arquitectura que,[24] apesar de terem programas próprios e interesses específicos, não se dignaram a reflectir com o cuidado merecido quase nenhum dos eventos que citámos. Isto para não citar a ignorância olímpica dos jornais diários pelas questões do debate disciplinar, ignorância compreensível se considerarmos que o interesse dos leitores desses jornais é generalista, mas incompreensível se tivermos em conta que, qualquer operação de construção ou destruição da cidade é acompanhada com um apetite voraz pela opinião pública da cidade. E, se ao Porto adicionarmos a dinâmica de Lisboa, o lapso entre aquilo que se produz e aquilo que se é capaz de digerir é profundamente monumental.

Não creio que o problema que aqui se procura enunciar seja a quantidade de acontecimentos. Essa quantidade é proporcional, como já dissemos, à diversidade de actores envolvidos nas problemáticas da arquitectura e da cidade. O problema é, eventualmente, a incapacidade de ensaiar sínteses que articulem os fenómenos disciplinares da contemporaneidade.

O lapso crítico, não só prejudica a qualidade e a capacidade de reinvenção do debate e dos seus actores, como gera uma enorme sensação de vazio. Esse vazio permite aos diferentes actores, como já referimos no caso da reabilitação do centro urbano, manifestar boas intenções e praticar o que bem lhe apetece, já que a crítica e o debate são o suficientemente desconexos para absorver o que for necessário absorver.

Cada ensaio inovador tende a ser mais um contributo (naturalmente valioso) para a entropia do quotidiano. E, como consequência, a capacidade crítica e de análise da produção arquitectónica tende a empobrecer-se quando, na incapacidade do diálogo, procura coerência no isolamento (contranatura) de um argumento estável e consolidado.

Se o Inverno é tempo de hibernar, aguarda-se com esperança a próxima Primavera crítica. Sol na eira, chuva no nabal.


André Tavares
André Tavares (Porto, 1976). Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (2000), frequentou a École Polytechnique Fédérale de Lausanne, (1998/1999) e a Accademia di Architettura di Mendrisio (2003-2004), Suíça. É autor dos livros Os fantasmas de Serralves (Dafne Editora, 2007) e Arquitectura Antituberculose (Faup-publicações, 2005). É coordenador editorial na Dafne Editora.


NOTAS

(1) Berlim Reconstrução Crítica, Ciclo de Cinema + Seminário Internacional de Arquitectura + Livro, Porto, 4 a 8 de Novembro 2008. Organização: Circo de Ideias, Comissariado Pedro Baía. Pedro BAÍA (coord.), Berlim Reconstrução Crítica, Porto, Circo de Ideias, 2008.
(2) Arménio Losa, Comemorações do Centenário do Nascimento (1908-2008), Outubro 2008 a Janeiro 2009, Organização Ordem dos Arquitectos Secção Regional do Norte (OASRN), Comissariado Pedro Ramalho com OASRN/Pelouro da Cultura. O ciclo integrou exposições, conferências, debates, visitas guiadas, concurso de fotografia e a edição de um mapa/roteiro.
(3) Conferência Arquitecto Marques da Silva, por João Leal “Arquitectos, Engenheiros, Antropólogos: Estudos sobre Arquitectura Popular no Século XX Português”, 30 de Outubro 2008. Organização: Instituto Marques da Silva.
(4) Inner City, 14 sessões de 30 de Setembro a 16 de Janeiro em vários locais da cidade. Organização: Grupo independente de estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP).
(5) Prémio Távora 2008, conferência de Maria Moita “Arquitectura para o desenvolvimento. Intervenções de emergência e de permanência no sudoeste asiático.”, 6 de Outubro. Organização: OASRN.
(6) Numa pequena incursão fora do Porto, no Departamento Autónomo de Arquitectura da Universidade do Minho, em Guimarães, teve lugar, entre 31 de Outubro e 28 de Novembro, um ciclo de conferências de obra de João Luís Carrilho da Graça, Paula Santos, Bernardo Rodrigues, José Paulo dos Santos e Juan Herreros.
(7) Máquinas na paisagem, Colóquio a 11 de Outubro, Exposição de 11 de Outubro a 7 de Dezembro, Organização: Dafne Editora. Edição do livro Vasco MELO, Máquinas na paisagem, arquitectura dos funiculares e comboios de cremalheira nas cidades e montanhas da Suíça, Porto, Dafne Editora, 2008.
(8) Numa outra incursão próxima do Porto, o Núcleo de Arquitectos de Aveiro da Ordem dos Arquitectos organizou o ciclo de debates Dão-se explicações 08, 21 de Outubro, 4 e 21 de Novembro e 9 de Dezembro. Comissários: Ricardo Vieira de Melo e João Paulo Cardielos.
(9) Filipa Guerreiro, Carolina Medeiros (eds.), Mensageiro Electrónico, n.ºs 285 a 298, OASRN, Outubro a Dezembro de 2008.
(10) Nestas notas identificámos apenas os eventos que, por uma razão ou por outra, foram citados.
(11) Interpretar a Ruína, Seminário Internacional de Arquitectura e Arqueologia, 16 a 18 de Outubro, Organização: FAUP & Direcção Regional do Norte do Ministério da Cultura. Commissários: Lino Tavares Dias e Pedro Alarcão.
(12) Fazer Cidade, Ciclo de seminários, 16 de Outubro, 12 de Novembro, 11 de Dezembro. Organização: Curso de Arquitectura da Universidade Lusófona do Porto.
(13) Conferência Adalberto Dias, 18 de Novembro. Organização: Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto.
(14) Modos e Figuras do Habitar, Colóquio Internacional, 20 e 21 de Novembro. Organização: Grupo de Investigação Philosophy and Public Space, Instituto de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
(15) Reflexões sobre o Direito de Superfície, a sua Titulação e Registo, os Volumes e o Conceito de Prédio Urbano, Conferência 23 de Outubro. Organização: Faculdade de Direito da Universidade do Porto.
(16) Fórum Internacional da Gestão da Construção, 11 e 12 de Dezembro. Organização: Secção de Construções Civis da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
(17) Projecto Casa, Feira de Produtos, Serviços, Materiais e Soluções para Habitação, 11 a 14 de Dezembro.
(18) Ciclo 3R – Reabilitar, Reutilizar, Reciclar, Seminários, Cursos Práticos, Workshops e Sessões Técnicas de 11 de Outubro a 29 de Fevereiro. Organização: OASRN.
(19) Pecha Kucha Night Porto, 16 Conferências na noite de 11 de Dezembro. Organização: Alexandra Grande, Joana Couceiro, Nuno Grande e Pedro Baía.
(20) Estatuto em discussão, ciclo de debates sobre o estatuto da Ordem dos Arquitectos, 29 de Maio, 7 de Julho, 13 de Outubro, 3 de Novembro, 15 de Dezembro. Organização: OASRN. Comissário: Cristóvão Iken.
(21) Duas Arquitecturas Alemãs: 1949-1989, exposição de 12 de Dezembro a 5 de Fevereiro, Museu dos Transportes e Comunicações. Organização: Comissários: Embaixada Alemã, Instituto para as Relações com o Estrangeiro. Comissários: Simone Hain & Hartmut Frank.
(22) Depara, ciclo de conferências, 12 de Dezembro, Exponor. Organização: Revista DARCO.
(23) Guta Moura GUEDES, André TAVARES (coord.), Casa da Música / Porto, Porto, Casa da Música, 2008. 294 páginas profusamente ilustradas com textos de Rem Koolhaas e Mark Wigley. Devo chamar a atenção do leitor para o facto do autor deste artigo ser um dos responsáveis pela edição do livro.
(24) Jornal Arquitectos, Boletim Arquitectos, Darco, Arquitectura & Vida, Arquitectura & Construção, arq./a, mais arquitectura, Cubo. Existirão certamente outras publicações regulares que escaparam à minha atenção.