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ARQUITETURA E DESIGN




Chain Reaction_Transformações na arquitectura do hotel


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Hotéis como Casas/Casas como Hotéis


Hospitabilidade (Parte II)


Hospitabilidade (Parte II) Entrevista a Eduardo Souto Moura


Hospitabilidade (Parte I)


Hospitabilidade (Parte I)


Hospitabilidade (Parte I)


H08 (Nc 302 10, Room 210, Andaz Hotel, London, 14-05-08)


H08 (Lfc 719, Atrium Andaz Hotel, London, 14-05-08; Lfc 707, YOtel, Premium Cabin, Terminal 4 Heathrow Airport, London, 4-05-08)


H08 (Nc 303 _10, The Catch, Andaz Hotel, London, 14-05-08)


Resgate

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A ROOM WITH A VIEW

SUSANA LOBO


– A Signora não podia fazer uma coisa destas – disse Miss Bartlett – de maneira nenhuma. Tinha-nos prometido quartos para o sul com vista, e juntos. E em vez disso estamos em quartos para o norte, isto são quartos para o norte, dão para um pátio e estão muito separados. Oh Lucy!
– E além disso é cockney! – disse Lucy que tinha ficado ainda mais escandalizada pelo inesperado sotaque da Signora. – É como se estivéssemos em Londres. – Olhou para as duas filas de ingleses sentados à mesa, para a fila de garrafas de água e de vinho tinto que corriam entre eles, para os retratos da falecida Rainha e do falecido Poeta Laureado pendurados atrás, com pesadas molduras, para a nota da igreja Anglicana (Rev. Dr. Cuthbert Eager, Oxford), que era a outra única decoração da parede. – Charlotte, não tens também a sensação de que podíamos muito bem estar em Londres?


Edward Morgan Forster, A Room with a View, 1908



Um quarto com vista é como um lugar à janela. Comprova, em tempo real, a autenticidade da experiência da viagem. De uma deslocação, física, mas, também, emocional. Por isso, quando chegados ao quarto de hotel, o primeiro gesto é sempre o de correr a cortina, confirmar se a vista corresponde à do “postal ilustradoâ€, se reconhecemos alguns dos signos que nos são familiares. Depois, lá verificamos se tem mini-bar e televisão por cabo. E a paisagem passa para segundo plano.


Face à estratégia de estandardização que se generalizou, ao longo das últimas décadas, no universo das grandes cadeias hoteleiras internacionais (mas não só), em que a um nome-marca se passou a associar uma imagem identitária, homogénea e reprodutível, independentemente da sua localização, com continuidade na filosofia low cost dos easyHotel, surge, agora, em contracorrente, a ideia de design hotel. É um conceito perverso. Afirma uma singularidade como se não houvessem experiências antecedentes (basta lembrar a “obra total†do Radisson SAS Royal Hotel, em Copenhaga, de Arne Jacobsen, para a qual desenha, entre outras peças, as cadeiras Egg e Swan; ou, no contexto português, as parcerias de Daciano da Costa no Hotel Alvor-Praia, com Alberto Cruz, e no Hotel-Casino do Funchal, com Óscar Niemeyer e Viana de Lima). Aposta na diferenciação como se design fosse uma coisa exclusiva, em todos os sentidos (abordagem explorada, desde a década de 40, pelas Pousadas de Portugal). E traduz arquitecto como sinónimo de designer, ou vice-versa. Design, palavra da moda, é, como esta, tão transitória e superficial como as tendências ditadas, pelo star system da indústria, em cada estação.


Mas, afinal, o que é isto do hotel design? Um modelo formal com características tipológicas específicas ou apenas mais uma categoria no sistema de classificação hoteleira, que já não se revê nas tradicionais “cinco estrelas� Um novo caminho para a experimentação conceptual em torno da temática da arquitectura do hotel ou uma simples operação de charme de um sector esgotado em fórmulas obsoletas e à procura de novos mercados? E como encaram os projectistas (arquitectos e designers), mas também os promotores hoteleiros, esta “nova†parceria? Até que ponto tem estimulado propostas e políticas, arquitectónicas ou turísticas, inovadoras?


São estas algumas das questões suscitadas pela visita à exposição REACÇÃO EM CADEIA: TRANSFORMAÇÕES NA ARQUITECTURA DO HOTEL, integrada no Programa de Arte Contemporânea do Allgarve’08, a cargo da Fundação Serralves. Uma coisa é certa, Arquitectura e Turismo são hoje duas realidades inseparáveis. A Arquitectura alimenta-se do Turismo como o Turismo da Arquitectura. Finalmente se vê retomado o debate disciplinar desencadeado pela explosão turística dos anos 60. Será isto porque assistimos a um novo “boom†do turismo (segundo o estudo Tourism 2020 Vision, da Organização Mundial do Turismo, cerca de 1,6 milhares de milhões de turistas em trânsito previstos para 2020)? Ou porque, na verdade, sob diferentes formas e modelos, nunca deixámos de viver aquela experiência? Como Hans Ibelings afirmou em Coimbra, no Seminário Cidades e Frentes de Ãgua realizado em Março de 2006, “Tourism is not an exception, it has become a ruleâ€.


1. Arquitectura e Turismo
Projecto de Luis Tavares Pereira, comissariado em parceria com Paula Santos e Paulo Martins Barata, a provocação lançada este ano, em Loulé, surge na sequência de “Arquitectos Europeus em Trânsitoâ€, que teve lugar na Fábrica da Cerveja de Faro, em 2007. Do percurso individual de alguns dos mais conceituados arquitectos europeus da actualidade, somos transportados, agora, para uma perspectiva alargada à escala global, tendo como pretexto de reflexão o “Hotelâ€, enquanto epítome da condição pós-moderna (o “alojamento genérico da Cidade Genéricaâ€, de Rem Koolhaas).


A proposta, organizada em dois núcleos expositivos, o Palacete da Quinta da Fonte da Pipa (Parte I) e o Lagar das Portas do Céu (Parte II), estrutura-se a partir do cruzamento simultâneo de leituras disciplinares distintas, mas em franco diálogo. Num primeiro momento confrontam-se a série fotográfica H08, de Paulo Catrica, a poesia Resgate, de Jorge Gomes Miranda, e um primeiro conjunto de entrevistas vídeo, Hospitabilidade, realizadas por Paulo Martins Barata e Luis Tavares Pereira a diversos criadores (arquitectos, designers, promotores e hoteleiros), entre 29 de Maio e 18 de Julho de 2008. É este módulo que estabelece a transição para um segundo momento, onde se apresentam as restantes entrevistas, a par da antologia de textos literários e ensaísticos, Hotéis como Casas/Casas como Hotéis, da responsabilidade de Jorge Gomes Miranda, e da exposição de projectos de hotéis contemporâneos, nacionais e internacionais, Reacção em Cadeia: transformações na arquitectura do hotel.


Em pleno período de férias de Verão, a oportunidade do tema em debate não podia ser a mais acertada. Ou não nos encontrássemos no Algarve. Pelos dados enumerados em “Turismoâ€, painel de introdução à exposição, este sector “representa cerca de 35% das exportações de serviços mundiais†e “os gastos efectuados por turistas no estrangeiro atingem a média de 2 milhares de milhões de USD por diaâ€. Neste panorama, a indústria hoteleira afirma-se como área estratégica de investimento, obrigando os profissionais da actividade a especializar a sua oferta, em resposta às exigências de novas tipologias turísticas.


Dentro da política de descentralização e de consciencialização patrimonial defendida pelos coordenadores do programa Allgarve, propondo a recuperação de lugares, memórias e percursos alternativos à tradicional oferta turística e cultural da região, a escolha dos espaços – o Palacete e o Lagar - é, também ela, extraordinariamente feliz, contribuindo para exponenciar o projecto expositivo de Ainda Arquitectura com Paula Santos e, no seu todo, a experiência do visitante. No entanto, teria sido interessante explorar a hipótese, levantada inicialmente, de intervir em equipamentos hoteleiros existentes, ainda que com as necessárias restrições decorrentes do seu habitual funcionamento, estimulando ao limite a relação entre contexto e conteúdo. Esta combinação teria tido, necessariamente, outro alcance. Quer no confronto directo entre a nova geração de hotéis de produção contemporânea e algumas das propostas mais emblemáticas da arquitectura hoteleira portuguesa dos anos 60 (Hotel do Garbe, Hotel Mar e Sol, Hotel Algarve, Hotel Alvor-Praia, Hotel da Balaia). Quer, por exemplo, numa tradução espacial de “Resgateâ€, inédito de poesia de Jorge de Miranda (Ãtrio, Quarto, Rent-a-Car).


2. Reacção à cadeia/Reacção em Cadeia
Chain Reaction remete-nos instintivamente (a mim e, pelos vistos, também ao Luis Tavares Pereira) para Diana Ross. Mas é “ao som†do álbum Substance, dos Joy Division, que percorremos a exposição. Editado, em 1988, pela Factory Records, recupera, na capa idealizada por Peter Saville, o New Alphabet de Wim Crouwel, desenhado em 1967. É este o fio condutor que a dupla encarregue da concepção gráfica da exposição, Artur Rebelo e Lizá Ramalho (R2design), estabeleceu para garantir a unidade de um projecto extremamente fragmentado e disperso, no espaço e nos conteúdos. Embora ilegível, e o próprio Crouwel o admite (experiência que, cruzando com o ensaio de Frederic Jameson “Pós-modernismo, ou, A lógica cultural do capitalismo tardioâ€, nos remete para a transcendência do hiperespaço pós-moderno), implicando a sua “tradução simultânea†em todas as legendas da exposição, enquanto exercício teórico, o New Alphabet partilha de um mesmo sentido de ruptura, de experimentação e de desconstrução evidenciado nas mais recentes abordagens ao conceito clássico (ou moderno) de “Hotelâ€.


“Reacção à cadeia†(à política de uniformização subjacente a esta fórmula de gestão empresarial), “Transformações na arquitectura do hotel†é também, uma “reacção em cadeiaâ€, e a quantidade de projectos presentes confirma-o. Seleccionados pela sua pertinência para a discussão levantada, pela originalidade das soluções encontradas e pela diversidade de tipologias propostas, a apresentação dos projectos (construídos ou em desenvolvimento) encontra-se organizada por temas arquitectónicos específicos, consciente e propositadamente, não transparentes (ou não legíveis, como o New Alphabet), subentendendo-se nesta decisão a crítica à categorização serial e linear alimentada pela indústria hoteleira (“patrimónioâ€, “boutiqueâ€, “charmeâ€, “designâ€, “ecoâ€, “leisureâ€). Na impossibilidade circunstancial de se aprofundar a leitura individual de cada um dos projectos (ao todo, são expostas oitenta obras, encenadas numa estrutura quadriculada que nos reporta para a estandardização do quarto de hotel convencional, e, subliminarmente, para a obsessão por grelhas do “gridnick†Wim Crouwel), do extenso grupo reunido destacam-se, em “Tipologias/Corredores†e “Tipologias/Quartosâ€, os exemplos mais significativos para o momento de inovação “contagiante†que se vive no sector, sugerindo-se uma comparação entre os princípios normativos sistematizados por Ernst Neufert na sua Arte de Projectar em Arquitectura, (Bauentwurfslehre: Handbuch für den Baufachmann, Bauherren, Lehrenden und Lernenden, com primeira edição, alemã, de 1936), e as combinações de organização e vivência espacial emergentes. São o caso, por exemplo, das performances ambientais de Matali Crasset, no Hi Hotel de Nice; da desconstrução tipológica proposta pelos MVRDV, no Lloyd Hotel de Amsterdão; do regresso figurado ao conforto da “caverna primitiva†sugerido pela equipa OMA+Herzog & de Meuron, no Astor Place Hotel de Nova Iorque; ou da procura de uma essência construtiva do “luxoâ€, levada a cabo pelos RCR Arquitectes, nos Pavilions Les Cols Restaurant, em Olot. Não se reduzindo à vertente estética de uma abordagem meramente decorativa, estas propostas desafiam os estereótipos da indústria, questionando, a partir dos fundamentos da arquitectura e do design, a identidade da própria situação contemporânea. Pistas para uma discussão futura, pena é que este núcleo não tenha sido mais desenvolvido.


2. Hospitabilidade
Outras possibilidades de reflexão são potenciadas pelas entrevistas a “criadores de hospitabilidadeâ€, onde “casulos†suspensos servem de alegoria à metamorfose a que assistimos no actual panorama da produção hoteleira. Criando espaço dentro de um espaço, estas estruturas definem importantes pausas de introspecção e recolhimento na narrativa da exposição (por isso, não se percebe porque este sistema é adoptado apenas no Palacete). Tal Telémaco em casa de Nestor, Paulo Martins Barata e Luis Tavares Pereira, remetendo-nos para a Odisseia de Homero, encontram o significado de hospitabilidade na “multiplicidade de experiências, contradições, vontades, intuições, visões e desejos†que percorrem os discursos, pensamentos e estratégias desenvolvidos em torno do programa do hotel. Para isso, recorrem ao depoimento de alguns dos intervenientes neste processo, entre promotores, hoteleiros, arquitectos e designers.


Das doze entrevistas realizadas sobressaem, por um lado, a preocupação com a definição contemporânea de “luxo†e de “confortoâ€, entendendo-se, o primeiro, como “a capacidade de todos os caprichos serem satisfeitosâ€, (José Miguel Júdice, Lágrimas Hotels & Emotions) ou, numa abordagem mais democrática, como “a percepção de qualidade, a percepção do material†(Antonio Citterio, Arquitecto e Designer Industrial), e, o segundo, como uma das questões mais estimulantes na discussão do que é “um bom hotel†(André Balazs, Hoteleiro), sendo que, em ambos os casos, “um bom arquitecto dá um valor diferencial importante†(Antonio Catalán, AC Hotels); mas também a reivindicação de uma legislação que acompanhe e antecipe a emergência de um “mundo em mudança†(Simon Woodroffe, Yotel). Por outro, desenvolvem-se considerações sobre “identidadeâ€, com dois “caminhos possíveis: o da caracterização (autêntico) e o da imposição (superficial)†(João Pedro Serôdio, Serôdio Furtado & Associados); sobre a relação promotor/hoteleiro/projectista, distinguindo-se o hoteleiro por raramente possuir “experiência no sentido do utilizador†(José Carlos Cruz, Arquitectura e Interiores); e sobre “o hábito enraizado da separação entre arquitectura e o design de interioresâ€, ou de “quando se concebe um hotel, e sendo da mesma cadeia, ter de se fazer o mesmo ambiente quer em Paris, Tóquio, Porto...†(Ãlvaro Siza Vieira, Arquitecto). Artur Miranda e Jacques Bec (oitoemponto, interior design) lançam o tema para a antologia de Jorge Gomes Miranda, “Hotéis como casas/Casas como hotéisâ€, lembrando que “primeiro queriam que o hotel fosse como a casa, de seguida desejaram que a casa fosse como um hotel e depois tornaram a voltar à mesma coisaâ€. Em tom de desafio, arriscam ainda a ideia de “confeccionar um quarto à medida de cada pessoaâ€, ao encontro da crescente “vontade de tornar o cliente numa peça únicaâ€, deixando em aberto hipóteses de prolongamento da discussão que esperamos não serem esquecidas (infelizmente, a reprodução das entrevistas não está contemplada na publicação do catálogo).


3. Hotéis como casas/Casas como hotéis
A proposta de cruzar, num mesmo instante e num mesmo suporte, textos publicados nas últimas quatro décadas e com estruturas tão díspares quanto as da poesia, do romance, do conto, da peça de teatro e do ensaio, sugere a necessidade de se cartografar com maior rigor a geografia do hotel contemporâneo. Condicionada pelo carácter selectivo da antologia, deixando de fora algumas contribuições que, não sendo exclusivas à reflexão proposta, poderiam traçar novas perspectivas de aproximação ao tema, esta leitura paralela e em “simultâneo†(como a tradução, nas legendas, do New Alphabet), dá-nos as ferramentas para decifrar o alcance real dos projectos apresentados. Tal como o hotel, também a antologia alberga corpos em movimento, no espaço e no tempo, afirmando-se como lugar privilegiado de troca de experiências. Espécie de Hotel Puerta América de papel, em que cada piso/texto encerra a interpretação pessoal de um determinado autor.


O facto de se estabelecer como limite temporal, da recolha de textos realizada, a década de 60, é revelador do impacto que o fenómeno do turismo de massas teve na sociedade de consumo capitalista (Portugal atinge o primeiro milhão de turistas, em 1964, e o segundo milhão, em 1967), reforçando a ideia de que é na continuidade deste primeiro impulso que gravitamos ainda hoje. Curioso é verificar o aparente desequilíbrio que se verifica entre os géneros de produção literária associados a este objecto (na antologia referenciam-se 19 poemas, 31 romances, 4 contos, 1 peça de teatro e 11 ensaios). Se o hotel povoa, desde sempre, o imaginário nostálgico da narrativa romântica (e pós-moderna), o mesmo não se pode dizer sobre a sua centralidade para o discurso formal da crítica. Quer isto dizer que a crítica exclui o romance? Paulo Catrica mostra-nos que não, no seu “ensaio fotográfico†H08.


4. H08
Encomenda específica para este evento, o olhar de Paulo Catrica documenta, a partir de Londres, as transformações na arquitectura do hotel. Centro nevrálgico do pulsar contemporâneo, é aqui que algumas das principais empresas de serviços hoteleiros, como a consagrada Hyatt Hotels & Resorts ou a mais recente YOtel, encontram espaço para inovar, quer segmentando-se em novas marcas, como a ANdAZTM, quer desenvolvendo novos produtos, caso dos hotéis cápsula do Gatwick South Terminal e do Heathrow Terminal 4, que propõem experiências pessoais únicas, aliando contextos singulares a conforto, design e tecnologia.


As imagens de Catrica são imagens “arquitectónicasâ€. Não só porque falam de arquitectura, mas porque pensam e olham o espaço como um arquitecto. São imagens limpas, “belasâ€, despidas de pessoas e de ruído, que revelam, a cru, um mundo tudo menos perfeito (fazendo um contraponto com a exposição Mundo Perfeito, de Fernando Guerra). São lugares em suspenso, quase não-lugares, vazios provisórios que antecipamos encherem-se de vida (e de romance), a qualquer instante. São olhares cirúrgicos, intencionais, mas não, por isso, isentos de nostalgia.

Ficamos à espera do catálogo.



Susana Lobo
Arquitecta (Darq/FCT, Universidade de Coimbra). Prepara tese de doutoramento na área de História e Teoria da Arquitectura, pela Universidade de Coimbra, sob o tema “Arquitectura e Turismoâ€, orientada pelos Professor Doutor José António Bandeirinha (Darq/FCTUC) e Professora Doutora Ana Tostões (IST/UTL).
É bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.